quarta-feira, 29 de abril de 2009

A consciência do Inconsciente...

O inconsciente é a área da mente cujo conteúdo, processos e funções se situam num nível suficientemente profundo que impede o seu acesso consciente.
Ele representa os bastidores da psique onde se alojam memórias não acessíveis, atemporais, conhecimentos e outros conteúdos que intervêm no comportamento do indivíduo e na sua personalidade.
Muitas estruturas daquilo que se denomina "inteligência" e da mente emocional estão ali alojadas.
"O inconsciente é um nível mental que difere do consciente, não só quanto ao que contem como características, mas também na sua maneira de revelar os factos, de registá-los, de desenvolver a lógica e os julgamentos, na sua comunicação e na sua linguagem" - esclarece a psicóloga Renate Just de Moraes, autora do Método ADI/TPI, uma técnica de acesso directo ao mundo inconsciente.
O inconsciente é um potencial de energia e não está limitado nem pelo tempo, nem pela matéria, nem pelo espaço.
"O inconsciente é, portanto, uma instância ao mesmo tempo física, psicológica, de capacidade paranormal, transcendental e das experiências sobrenaturais" - diz a psicóloga.
A verdade é que o inconsciente mental é de uma riqueza extraordinária.
Nele reside a essência central de cada pessoa, um núcleo de memórias e sabedoria e também uma fonte de recursos para a pessoa mesmo que os não percepcione de forme consciente.
Até recentemente, o inconsciente podia ser abordado através de técnicas psicanalíticas.
A Dra Renate, através do seu método de Abordagem Directa, afirma ter conseguido maior sucesso através da técnica do questionamento, a qual conduz a própria pessoa a pesquisar o seu inconsciente e a responder com dados precisos a perguntas de qualquer área do conhecimento. ( eu acho que isto tem a ver com o que aprendi a fazer no meu Curso de Coaching!..digo eu!..)
Este método, criado em 1975, usa como técnica-base a descodificação que tem como finalidade a desprogramação ou remoção de elementos da memória inconsciente, de condicionamentos e de decisões que dificultam o acesso ao inconsciente.
A ciência em busca do insconsciente:
Cientistas britânicos anunciaram que conseguiram identificar o pensamento inconsciente de uma pessoa com um exame de ressonância magnética.
De acordo com uma equipe de pesquisadores do University College London, um mapeamento da actividade cerebral pode ser feito por meio da análise do fluxo sanguíneo, que pode ser observado numa ressonância magnética funcional.
Na experiência, os médicos Geraint Rees e John-Dylan Haynes mediram a actividade cerebral no córtex visual - a parte do cérebro que lida com informações enviadas pelos olhos - enquanto os voluntários olhavam para vários objetos diferentes numa tela de computador.
Ao olhar os resultados das imagens da ressonância magnética funcional, os cientistas foram capazes de adivinhar melhor o que tinha sido mostrado na tela do computador do que os próprios voluntários.
Quando duas imagens eram mostradas numa sucessão muito rápida, os voluntários apenas tinham consciência de ter visto a segunda e não conseguiam se lembrar da primeira.
Porém, a ressonância magnética distinguia claramente as características da actividade cerebral criada pelas imagens "invisíveis".
Um estudo japonês semelhante revelou que quando eram mostradas tiras inclinadas em direções diferentes, as pessoas manifestavam diferenças subtis na forma de actividade cerebral obtida pela ressonância magnética.
Os cientistas criaram um programa de computador para reconhecer essas características diferentes e descobriram que conseguem adivinhar com bastante exatidão em qual direcção a tira tinha sido inclinada.
Quando os voluntários olhavam para um modelo xadrez, resultante da combinação de dois grupos diferentes de tiras, e tinham de prestar atenção apenas num dos grupos, o programa era capaz de dizer em qual deles o voluntário estava pensando.
"Este é o primeiro passo básico para ler o pensamento de alguém.
Se a aproximação pudesse ser expandida, talvez fosse possível prever o que alguém estava a pensar ou a ver apenas com sua actividade cerebral", afirmou o Dr. Rees.Segundo Adrian Burgess, do departamento de Neuropsicologia Cognitiva do Imperial College London, "a técnica é tirar informações que antes não estavam disponíveis por imagens de ressonância magnética.
Isto poderia ser utilizado para detectar os preconceitos, a intuição e coisas que estão escondidas e, com isso, influenciar nosso comportamento".
O pesquisador disse que talvez seja até possível mergulhar nas memórias das pessoas e ver os medos e as fobias que estão escondidos. "Este é um caminho longo, mas é excitante." concluiu.
artigo retirado de

http://institutodainteligencia.ning.com/profiles/blogs/o-que-e-que-existe-no

Muito obrigada! INSTITUTO DA INTELIGÊNCIA

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