quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Atenção PESSOAL!! :-) Caminhada na Serra da Freita!


Vai lá espreitar a


:-)

Meus queridos Amigos/as do "Grupo OUSAR CRESCER", MUITA ATENÇÃO!!!!
ISTO ESTÁ FINALMENTE A AQUECER!!!

No dia 15 de Novembro, DOMINGO, realiza-se de tarde, em Arouca, pela linda Serra da Freita, a 1ª Caminhada organizada pela minha Colega Regina Fontes, do Curso de Animadores de Psicologia Positiva do "Instituto da Inteligência".
É uma Caminhada "aberta", ou seja, não se paga nada.
E ainda por cima inclui um MAGUSTO!!!
Ora bem, a única coisa que têm a fazer é inscrever-se no link

e lá vos dirão o que têm a levar, horas de comparência, local de encontro, etc, etc...essas coisas práticas que são indispensaveis para que tudo CORRA MUITO BEM!! e nos possamos DIVERTIR !!
Por aquilo que conheço da Regina e de Arouca........tenho a certeza que vai ser uma tarde muito bem passada. ;-)))
E não se aflijam se não estiverem em grande forma física! Vai haver maneira de chegarmos todos ao fim e BEM DISPOSTOS, tenho a certeza !!
Inscrevam-se então no link acima ou escrevam-me para
se precisarem de mais informações.
Um pormenor importante:
- Quando aqui digo "Amigos do Grupo OUSAR CRESCER" refiro-me a todos os que leem este Blogue, não somente a quem costuma ir a Workshops meus "e afins".
ISTO É DO MUNDO PARA O MUNDO, com muito Amor no Coração e nos PÉS!! ;-) para eles nos levarem a SER MAIS FELIZES por este Portugal fora!
Um abraço amigo e obrigada pelo apoio de todos os Seguidores deste Blogue que me enchem de boas emoções, responsabilidade e SENTIDO DE VIDA.
Com carinho
Isabel Perry

Clubes "SEJA FELIZ!" :-)

Visita p.f.


Vivemos tempos acelerados de transição.

Transição de uma sociedade relativamente tranquila para uma sociedade em rápida transformação.
Nunca houve tanta gente a sofrer depressões nem tantas pessoas a morrerem prematuramente de doenças do coração!


O stress, a insegurança, as tensões psicológicas, o estilo de vida, as más opções e a falta de descanso estão entre as causas directas de uma sociedade que se está a tornar neurótica (doente dos nervos) e a perder o sentido da vida.

A instabilidade emocional é um mal que nos afecta cada vez mais.

Ela é também causa de problemas como a obesidade pois as pessoas refugiam-se, muitas vezes, em hábitos nocivos para compensarem a sua falta de tranquilidade e de bem-estar.

O mundo oferece-nos hoje mais conforto, mais tecnologia, mais formas de qualidade de vida!

Mas muitos de nós não estamos a conseguir lidar com as mudanças.

Por isso, segundo a Organização Mundial de Saúde, a depressão constituirá um dos mais graves problemas de saúde durante os próximos anos!
Dr Nelson Lima

O QUE PODEREMOS FAZER PARA INVERTER ESTA TENDÊNCIA?
Vivemos agitados! Queremos mais!
Mais tempo, mais coisas, mais glórias, mais sucesso, mais saúde, mais tempo de vida, mais, mais, mais...
Vivemos na ERA DA ABUNDÂNCIA nos países desenvolvidos.
Apesar da crise, das guerras, das doenças que nos afligem, das catástrofes, dos medos, do stress...
Somos OBESOS psicológicos, GULOSOS por mais e mais...
Esquecemo-nos do valor da tranquilidade, do relaxamento, dos pequenos prazeres!
Pior ainda: estamos a permitir que os mais pequenos, os nossos filhos, os homens do futuro, estejam também a INCHAR de obesidade, de inseguranças, de stress, de desorientação!
Vamos pagar caro com esta obsessão pela ABUNDÂNCIA, no entanto, vazia de qualidade de vida autêntica!
Dr Nelson Lima
O QUE PODEREMOS FAZER PARA INVERTER ESTA TENDÊNCIA?

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

A CRIANÇA INTERIOR > Entre em contacto com a sua Criança Interior...


(adaptação)

Entre em contato com a criança que existe em si!

"A imagem da criança representa a mais poderosa e inelutável ânsia em cada ser humano, ou seja, a ânsia de se realizar a si próprio". Carl Gustav Jung

Geralmente lembramo-nos de todas as crianças que estão à nossa volta:
- Filhos, primos, netos, sobrinhos, vizinhos, filhos de amigos, mas, provavelmente esquecemo-nos da principal:

- A nossa criança interior.
É isto mesmo, existe dentro de cada um de nós uma criança de 3, 4 ou 7 anos que precisa muito de nós.

Embora isto possa parecer estranho, é muito importante esse reencontro para o nosso crescimento emocional, pois através do contacto com a nossa criança podemos curar muitas de nossas feridas e compreender muitos de nossos conflitos.

A criança interior representa a nossa totalidade psíquica, a parte genuína que vamos perdendo quando nos tornamos adultos.

Ela está presente nos nossos sonhos, fantasias, desejos, imaginações, intuições, na nossa capacidade de brincar, imaginar, criar e principalmente, na sensibilidade.

Para cuidarmos dela é preciso reconhecer a sua presença e perceber as suas necessidades.
Ao estabelecer contacto com a sua criança interior, sem dúvida irá conseguir libertar muitas emoções que estão presas em si desde a infância.

Em alguns momentos, esse encontro pode ser muito doloroso, pois não é fácil recordar o que nos fez sofrer, mas ao mesmo tempo é libertador lamentar com ela as suas dores reprimidas, deixá-la chorar livremente e principalmente descobrir que não é verdade o que nos fizeram acreditar sobre quem somos.

Mas é possível transformar toda a dor ao reencontrar com essa criança que está dentro de si e que apenas espera pelo seu amor.

Na nossa criança interior, tanto os momentos bons como os maus, estão gravados.
O objectivo de reencontrar essa criança é resgatar o que houve de bom e reeditar/trabalhar o que houve de mau.

Quando perdemos a conexão com a nossa criança, sentimo-nos abandonados, sozinhos, mesmo quando acompanhados, ou ainda, tornamo-nos duros, inflexíveis, frios, agressivos.

A criança interior abandonada torna-nos adultos com medo de errar, sempre à procura de aprovação, reconhecimento, enfim, sempre à procura de amor.

Quando choramos, é a nossa criança abandonada chorando.
O modo como fomos tratados quando crianças é o modo como nos trataremos pelo resto da vida e o modo como muitos ainda tratam os seus filhos.

Inconscientemente, transformamos a nossa vida numa eterna corrida, buscando desesperadamente encontrar o que julgamos não termos recebido, e tentando resgatar depois de adultos, ainda que muitas vezes de forma destrutiva, aquilo que acreditamos não ter tido quando crianças.

Mas isso pode mudar ao reencontrar a sua criança interior abandonada e perdida.

Todos aqueles que têm uma relação negativa com a figura de pai e/ou mãe podem ter a origem desse facto na infância, quando registaram que não receberam atenção e afecto suficiente quando crianças.

Quando adultos, continuam a sentir-se indignos de amor, e por isso, punem-se, mantendo relações destrutivas ou ainda, repetindo os padrões que ficaram registados.


Outras pessoas deixam-se influenciar por toda a vida por frases como "criança não dá palpite" ou "criança não sabe o que diz".


E mesmo depois de adultas, omitem as suas opiniões e continuam a achar que as suas idéias não têm qualquer valor.

Outras ainda passam o tempo inteiro pedindo desculpas por existirem, como se fossem incapazes de parar de ouvir aquela frase ouvida na infância:
- "É tudo culpa tua".

Em geral, levamos dentro de nós uma imagem da infância ideal, aquela em que o acolhimento e demonstrações de amor foram perfeitos.

Essa imagem muitas vezes poderá ser projectada nos outros e lamentando por um ideal, idealizamos relacionamentos e aumentamos a nossa solidão e dor.

A criança só pode expressar os seus sentimentos quando existe alguém que os possa aceitar completamente, sem críticas, julgamentos, comparações, entendendo-a e dando-lhe apoio.

O que raramente tivemos.

Quando a criança não sente permissão para expressar sentimentos, sejam estes quais forem, ela aprende que os seus sentimentos não importam, não se sentindo valorizada, amparada, amada.

A criança pensa que para satisfazer as suas necessidades não deve demonstrar que tem necessidades, reprimindo assim os seus sentimentos mais puros e com isso uma parte de seu verdadeiro eu.

Para curar as nossas emoções reprimidas, temos de sair do esconderijo, enfrentar as defesas, as máscaras e confiar em alguém.

A sua criança ferida precisa também de um aliado que não a envergonhe e que a apoie para testemunhar o abandono, a negligência, o abuso e a confusão.

Para curar as suas feridas é necessário que reconheça a sua dor.
Você não pode curar o que não pode sentir!

Quando experimenta o antigo sentimento e fica ao lado da sua criança interior, o trabalho de cura ocorre naturalmente.

Se quiser, poderá escrever. Escreva como se fosse essa criança.

O que é que ela pediria?

O que diria?

Escreva tudo que vier à sua mente, sem julgamentos.

Depois leia o que ela pede e procure atendê-la.

Lembre-se de que as carências que sente hoje podem ser resultado da falta de amor e compreensão que não recebeu quando era criança.

Cabe-lhe dar-lhe isso a ela hoje, dando-lhe muito carinho e a compreensão de que necessita, em vez de esperar que os outros façam isso por si.

Quando éramos crianças talvez não pudéssemos modificar ou entender a realidade, mas agora, adultos, podemos e devemos tornar-nos responsáveis por essa criança, como se fôssemos o nosso próprio pai e mãe.

Como se tem tratado? Com compreensão, amor?
Quando vai ouvir-se a si mesmo?

Espero que tenha autoconfiança suficiente para ser o aliado da sua criança interior no trabalho com a dor.

Não pode confiar absolutamente em ninguém, mas pode confiar em si mesmo.

De todas as pessoas que conhece na vida, é a única a quem nunca a vai abandonar e a única que nunca vai perder.

Entre em contacto com a sua criança.

Converse sempre com a sua criança e procure agradar-lhe.

Lembre-se do que gostava de comer na infância ou o que gostaria de comer hoje se fosse criança.

Vá comprar e delicie-se.

Como gostava de brincar? Lembre-se de algumas brincadeiras e não se acanhe, vá brincar!
Que tal deixar-se rolar na relva?
Melhor ainda se for juntamente com aquela pessoa especial que ama.

Relembre, invente!

O importante é permitir-se ficar mais relaxado e muito mais alegre.

Logo irá perceber a diferença dentro de si.

O reencontro com a criança interior cura muitas doenças, feridas emocionais, diminui o stress, pois permite-lhe brincar, relaxar, enfim, traz você de volta à vida!

É importante lembrar que a necessidade desse encontro com a criança interior faz parte da jornada de todo ser humano que está em busca de crescimento.


Na realidade, o processo desse reencontro é a busca de si mesmo, do seu self, do seu verdadeiro "eu".

Para encontrar essa criança abandonada o mais indicado é através do processo analítico, ou seja, da psicoterapia com base no inconsciente, amparando essa criança e compreendendo os seus sentimentos, pois a cura só acontece quando lamentamos os nossos sentimentos mais íntimos.

Caso tenha dificuldade em fazer esse processo sozinho, procure a indicação de um profissional que trabalhe com essa abordagem.

Pense nas maneiras que poderá usar para entrar em contacto com sua criança interior:

- Faça uma lista com 10 maneiras de se divertir.

Que tal algumas actividades bem "infantis"? Pode ir a um parque de diversões, ao circo, desenhar com lápis de cor, enfim, escolha as suas próprias brincadeiras.

Feita a lista, procure envolver-se em pelo menos algumas atividades todas as semanas.

Espero que descubra muitas maneiras de se divertir! A sua criança agradece!

E lembre-se do escreveu Jean Paul Sartre:

"Não importa o que fizeram conosco, o que importa é aquilo que fazemos com o que fizeram de nós".


Rosemeire Zago - psicóloga clínica com abordagem junguiana .

A base de seu trabalho é o resgate da auto-estima, do amor-próprio e o reencontro com a criança interior.


domingo, 11 de outubro de 2009

SE ESTA PALESTRA TE INTERESSA, POR FAVOR PEDE INFORMAÇÕES PARA
Esta Palestra realiza-se no Porto e
pode ser requisitada para qualquer zona do País.

Palestra sobre DESENVOLVIMENTO PESSOAL, com o Grupo OUSAR CRESCER e Convidados...

Dois Mundos – o Interior e o Exterior – e também, o nosso e o dos outros:

- UM NOVO MUNDO, à luz do Desenvolvimento Pessoal.


Para mim, por definição, Desenvolvimento Pessoal é um processo de alargamento de horizontes e conhecimentos, em qualquer área da Vida que envolva A PESSOA.


Por exemplo, se um Engenheiro se aplica nos seus estudos para melhor desempenhar as funções que lhe são inerentes numa empresa, está num processo de desenvolvimento pessoal que envolve a sua Profissão, o FAZER/exercer de uma actividade.


Se um Gestor, para TER melhores resultados no final do ano aprende estratégias, ao aprender, também está num processo de desenvolvimento pessoal.


Há desenvolvimento pessoal que se aplica a todas as áreas da Vida e há também o desenvolvimento pessoal que se aplica especificamente ao SER interno de cada indivíduo. ( e que depois se reflecte no resto da Vida, claro)


Esse Desenvolvimento Pessoal, inerente à nossa condição de SER, é um processo íntimo que muitas vezes advém de uma necessidade de TRANSFORMAÇÃO de nós mesmos, profunda e sinceramente sentida no decorrer de uma Vida.


Há muita Gente que se questiona, que se pergunta muitas perguntas a que outros, de fora, não sabem responder.

Então, pode acontecer a Pessoa perceber que essas perguntas só podem ser respondidas por si própria, através da aquisição de Conhecimentos que a levem a compreender, além daquilo que compreendeu até àquele momento.


Eu diria que ESTE tipo de desenvolvimento pessoal nasce normalmente da Inquietude e da Insatisfação que alguns Seres Humanos têm, mais que outros, porque se interrogam e questionam sobre o Mundo em que vivem, a Vida como ela parece ser, e querem ir mais além….mais profundamente além…SABER MAIS.


Também me parece haver Pessoas mais determinadas que outras em construir a sua própria Vida, não se limitando a seguir por caminhos já muitos percorridos que não lhes dão respostas suficientes.

- Quem Sou? De onde venho? Para onde vou?

Tenho constatado que há Pessoas que pura e simplesmente não PENSAM nisto!


E que até ficam admiradas quando pomos estas questões.

São, simplesmente.

Umas SÃO felizes. Outras….não.


E assim, no meio deste Mar de Pessoas diferentes, vivendo todos o melhor que podemos connosco próprios, há alturas da Vida em que alguns de nós se vêem a procurar NOVAS respostas, novas formas de ESTAR, de SER, de VIVER.


De repente, num momento singular como um CLIC, pode acontecer tomarmos consciência que os modelos que tivemos na Vida já não respondem nem preenchem lacunas interiores que nos fazem sentir descompensados.


Aí, pode surgir a necessidade de aprender mais, aprender mais e mais….e mais…porque quanto mais se aprende mais se sabe que pouco se sabe…


Então, começamos a pegar em certos Livros, a frequentar certos Cursos em que Outras-Pessoas-Como-Nós andam, mais ou menos, à procura do mesmo.


- E que procuramos ESTES todos, no fundo, em relação ao nosso SER?


Procuramos paz interior, quietude, serenidade – para mim, estas, a verdadeira Prosperidade que podemos alcançar enquanto seres vivos.


Naquilo a que eu chamo Desenvolvimento Pessoal, falando desta área íntima do SER, aprendemos então, por exemplo, a importância do nosso Pensamento sobre todas as áreas da nossa Vida.


Aprendemos que podemos reaprender a pensar, que podemos reeducar o Pensamento, agora NUM PROCESSO DE DENTRO PARA FORA, e que, a Pessoa que somos, se pode “desformatar e formatar de novo”, transformando-se num SER com MAIS PERSPECTIVAS, NOVAS FORMAS DE SE OLHAR E de VER toda a sua própria Vida e também a dos Outros.


O desenvolvimento pessoal proporciona-nos ferramentas cuja finalidade é um alargamento da nossa auto-consciência e do nosso auto-conhecimento.


Para quê?


Para que possamos ter uma Vida com muito mais Qualidade, o que tem a ver com mais felicidade, SER Mais Feliz.

Desenvolvimento Pessoal é todo o trabalho consciente que podemos levar a cabo para DESENVOLVER a capacidade de acessar mais facilmente às nossas potencialidades cerebrais de percepção, de memória e de TRANSFORMAÇÃO pessoal.

Desenvolvimento Pessoal é a única Revolução em que acredito, na verdade.

É uma Revolução pacífica, do Conhecimento, da Educação e que, lentamente, pode ajudar o nosso Mundo a tornar-se um melhor sítio para todos vivermos em Paz.

Interior….e Exterior…PAZ!


texto de

Isabel Perry

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

sábado, 26 de setembro de 2009

As Emoções nas IDADES AVANÇADAS

O envelhecimento enquanto experiência psicoafectiva altamente exigente, está marcado por um conjunto de transformações de naturezas diferentes.
Mudanças corporais que afectam em muitos casos a imagem que os indivíduos têm de si próprios, diminuição de algumas capacidades sensoriais ou lutos de pessoas próximas que confrontam o indivíduo com a proximidade da sua própria morte, são apenas alguns exemplos dos desafios que o sujeito de idade avançada tem forçosamente de enfrentar.
O idoso depara-se nesse sentido com um conjunto de transformações que exigem toda uma série de competências que contribuam para atravessar de forma ajustada mais esta etapa do seu processo de desenvolvimento.
Algumas dessas competências estão associadas ao que vulgarmente se apelida de inteligência emocional.
Trata-se de um conceito que conquistou grande popularidade com a publicação em 1995 de um livro com o mesmo título por Daniel Goleman.
Apesar de relativamente pouco estudado entre os mais idosos, a inteligência emocional abarca um conjunto de cinco competências básicas, a saber:
1. A empatia que está relacionada com a facilidade da pessoa idosa identificar sentimentos, desejos e problemas dos indivíduos que as rodeiam, através, por exemplo, da leitura de comportamentos não verbais tais como o tom de voz, a postura corporal ou a expressões faciais daqueles com quem interagem.
2. A sociabilidade que consistiria na capacidade de iniciar e preservar relações de amizade ao longo dos anos, independentemente da idade, sendo esta rede social de apoio decisiva para melhor se tolerar os desafios impostos neste momento tão sensível do desenvolvimento
3. A automotivação que está associada à capacidade de elaborar planos para a própria vida com esperança e optimismo, apesar de, no caso da pessoa idosa, se estar a atravessar as derradeiras etapas do ciclo de vida.
4. O autocontrole que passa pela capacidade de lidar com os próprios sentimentos e impulsos gerados por situações, por exemplo, ligadas à impossibilidade de realizar actividades que se constituíam antes como fonte de satisfação.
5. A autoconsciência ligada à capacidade de identificar, nomear e avaliar os sentimentos, por exemplo, associados muitas vezes à reforma e à perda de status económico.
Como se desenvolvem estas competências ao longo da vida?
Será que as pessoas “nascem” com determinados níveis de empatia?
Ou esta competência, como outras que estão envolvidas na inteligência emocional, vai-se desenvolvendo em resultado das experiências de vida?
A resposta a estas questões reabre uma discussão bizantina ao nível da psicologia e que opõe nature vs. nurture, ou seja o peso relativo dos aspectos constitucionais ou inatos, comparativamente à influência do meio ambiente.
Se por um lado a investigação sugere que existe uma componente genética associada à inteligência emocional, pesquisas na área da psicologia do desenvolvimento têm vindo a demonstrar que as experiências relacionais que os indivíduos vão acumulando ao longo da vida modulam decisivamente os índices deste tipo de inteligência.
Talvez nunca alcancemos uma resposta cabal a esta questão, mas um dado parece ser mais consensual:
A inteligência emocional aumenta com a idade.
Ao contrário do que se passaria com o declínio que algumas funções cognitivas sofrem em resultado do envelhecimento normal (e que importa ter em conta na altura de estabelecer a diferença entre estes quadros e os de deterioração cognitiva e demência), grupos de pessoas mais velhas apresentam resultados significativamente superiores aos dos grupos mais jovens na maioria das dimensões da escala de inteligência emocional.
Uma explicação mais ligada ao “senso comum” associaria estes resultados à “maturidade” que as pessoas vão adquirindo ao longo da idade.
Mas se assim é, como é explicaríamos a cifra avultada de pessoas que sucumbem nesta fase da vida a perturbações psíquicas como estados depressivos, perturbações de ansiedade e agravamento das perturbações de personalidade?
O que hoje se acredita ao nível da psicogerontologia é que o envelhecimento se constitui como uma etapa marcada por um potencial evolutivo.
Torna-se por isso necessário compreender as mudanças que ocorrem nesta altura da vida à luz dos recursos que cada pessoa foi acumulando em resultado dos diferentes acontecimentos de vida e da forma como se foi organizando em resultado disso, ou seja, em função do nível de desenvolvimento emocional alcançado.
O desenvolvimento psicológico não fica portanto estagnado e se, em termos da personalidade, se regista uma tendência em termos de estabilidade, as possibilidades de mudança comportamental continuam em aberto, se bem que pessoas previamente melhor adaptadas encontrem um leque mais variado de alternativas.
Pensar portanto a inteligência emocional no âmbito da pessoa idosa passa sobretudo por um esforço de individualização, ou seja, mais do que darmos o trabalho por terminado no cálculo do quociente de inteligência emocional, torna-se mais importante que isso, perceber as susceptibilidades e pontos de maior coesão em termos do funcionamento mental nas diferentes competências que este conceito compreende.
Só assim estaremos efectivamente em melhores condições de avaliar o modo como esses recursos serão postos ao serviço do bem-estar psicológico da pessoa idosa, isto é, se se revelam insuficientes para fazer frente aos desafios que o envelhecimento coloca ou, se serão eles que os responsáveis por tornar verdade o aforismo de Madame de Staël-Holstein:
“quando uma existência digna preparou a velhice, não é a decadência que se recorda, mas sim os primeiros dias da imortalidade”.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Para uma Vida Mais FELIZ!



Programa do Curso da Academia da Inteligência para a Qualidade de Vida

Texto em Brasileiro

Para uma vida melhor:

1.Tenha pensamentos positivos, sempre. Não pense como vítima das circusntâncias, pense que sofrer é uma oportunidade de ser forte. “A crise económica atual” é uma oportunidade de pensar nossos valores”, lembra Danah.

2. Descubra quem você é. O que me faz levantar de manhã?
Para que eu vivo, por o que daria minha vida? O que me motiva para fazer coisas todos os dias?

Quem eu sou realmente ?

Comprar, trabalhar, sair com os amigos faz parte de nosso universo, mas o “ser” é mais do que isso.
Quando eu digo “minha vida é minha oração”, significa saber que minha vida é um presente de Deus e que precisamos fazer a diferença nesse planeta.

3. Tenha humildade. Precisamos saber que o que fazemos parte de um sistema, e que precisamos prestar atenção nos outros, lembrando que existem diversos pontos-de-vista – não o seu, unicamente.

4. Viva a compaixão.
A origem dessa palavra significa “sentir com”.
Sentir a dor do outro como se fosse a sua dor.
“Eu não somente cuido dos pobres, eu sou pobre.
“O planeta é parte de mim – nascemos quando o Big Bang surgiu”.
Lembre-se sempre: eu sinto que sou você, e que você sou eu.

5. Reveja seus valores. Precisamos pensar menos em “eu, mim” e mais em “nós, nossos”.
E precisamos rever nossos valores para servir uns aos outros.
Como fazer isso?

“Pergunte a você mesmo, qual é o melhor que você pode dar”.avisa a filósofa.

6. Viva o presente. Tire o peso do passado e das preocupações – e.viva o agora!

7. Estamos conectados, e o jeito que vivo minha vida afecta a vida do outro.
“Se me sinto negativo, espalho essa negatividade para minhas relações, minha comunidade.

Mas se me sinto esperançosa e que posso fazer melhor, espalho essa atitude para as outras pessoas”.

8. Responda a uma questão fundamental: sempre perguntar porquê!
Nós nos fechamos a verdade se não questionamos.

9. Mude a sua mente, seus paradigmas, e coloque seus pontos-de-vista sob uma nova perspectiva.

Precisamos de uma revolução do pensamento também nas lideranças e na educação. Educação significa memorização, imposição?

Ou é ajudar as crianças a fazerem boas perguntas?

A comunicação social também precisa rever o seu papel e ajudar as pessoas a formarem consciência crítica.

10. Valorize seus princípios, mesmo que sejam impopulares.
Entretanto, não seja arrogante de que está certo, mas questione-se.
Escute os outros, mas veja o que você quer acreditar, para o que você quer lutar.

11. Celebre a diversidade. Isso não significa numa empresa, por exemplo, colocar uma mulher ou negro num cargo alto, mas construir um pensamento do que significa a diferença para você, e o que ela tem a te ensinar.

Dizer “obrigada por ser diferente, por me fazer questionar a mim mesmo”.

12. Descubra a sua vocação, o seu propósito de vida e em como você pode fazer a a diferença.

“Você não precisa ser o Gandhi ou o Barack Obama.

Cozinhar um bolo pra sua família, um pai que vai brincar com seu filho, dando o seu melhor, é uma maneira de servir a humanidade com o melhor que temos”.
Da Cientista Danah Zohar

Sobre Motivação INTELIGENTE!!



Texto em Brasileiro
http://sejafeliz.ning.com/



Você sabia que há diferentes estilos de motivação?



A divisão mais clássica é esta:

Há a chamada motivação intrínseca (que nasce de dentro da pessoa e impulsiona-a para a acção pelo prazer obtido) e há a extrínseca (que resulta da certeza ou da expetativa de uma recompensa externa).


É usufruindo destes dois tipos de motivação que vamos levando a nossa vida.


Mas há mais a dizer sobre isto.


É que uma coisa é ter MOTIVAÇÃO e outra é CONCRETIZAR, passar à prática, obter resultados.


Ora isso depende bastante da autonomia da pessoa.


Quero dizer: da capacidade que a pessoa tem de conhecer seus próprios recursos e de definir seus objetivos.


Quer dizer que a motivação é uma coisa que se aprende!


Aí surge o conceito de VONTADE (que os manuais de psicologia não aprofundam muito por considerarem a palavra suspeita e sujeita a más interpretações).


Claro que a utilizamos todos os dias: "Tenho vontade de comer uma pizza!".


Pronto. Aí está a vontade na sua forma mais folclórica.


Mas a vontade é algo mais do que isso.


Ou seja, mais do que a expressão de um desejo.


Você pode ter vontade de comer pizza mas se estiver no meio do mato tem de controlar seu impulso.


Não há forma de obter pizza nessa circunstância.

Adiante.


Temos então que a vontade envolve:

- a capacidade de controlar impulsos;

- a capacidade para escolher;

- a capacidade para decidir,

- a capacidade para executar e

- a capacidade para adiar o prazer / recompensa!


O que é que isto tem a ver com motivação?- perguntará você!


Eu respondo: tudo!


E porquê?


Porque a vontade é um hábito! Algo que se aprende a gerir.


Dizia um importante psicólogo francês (Pradines) que "desenvolver a vontade consiste em adquirir hábitos de querer".

Aqui entra a inteligência (?). Porquê?


Porque há muitas formas de vontade: teimosia, fanatismo, obsessão...e temos de saber escapar das vontades....estúpidas.


Percebe?

Motivação e....inteligência


Temos então vontades estúpidas (como aquelas) e vontades inteligentes.


O que confere qualidade à vontade....é a inteligência.


E a inteligência está agregada à personalidade da pessoa.


Faz parte dela e está na base das suas escolhas, nomeadamente aquelas que são impulsionadas pela vontade.

Assim, a vontade - que é um hábito susceptível de ser aprendido - alimenta a motivação, algo mais complexo pois envolve geralmente decisões e opções mais importantes em nossa vida.


A pessoa com "força de vontade" tem mais hipóteses de se auto-motivar para o que quer que lhe seja solicitado.


Porque ela QUER.

Não necessita de motivação exterior, de recompensas materiais ou sociais.


Ela se auto-motiva porque é uma pessoa autónoma que também sabe o que QUER.


Aqui a educação dos primeiros anos de vida tem um papel poderoso.


A pessoa cresce dentro do seu sentimento de autonomia e sabendo para onde quer ir não precisa que os outros a motivem.


Necessita talvez que apreciem a sua força. Que não a ignorem.


O elogio surge então como uma poderosa força de persuasão.


Que alimenta a motivação da pessoa....

domingo, 20 de setembro de 2009

p.f. clique para aumentar

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

DECISÕES: O PODER OCULTO DO INCONSCIENTE EMOCIONAL

http://codigodasemocoes.ning.com/
Dr Nelson Lima
Estima-se que mais de 90% da nossa actividade mental se processe em modo não consciente, isto é, sem a nossa percepção e conhecimento.
É fácil de entender, por exemplo, que milhares de memórias e conhecimentos estejam fora do nosso alcance consciente mas estão algures guardados no cérebro. Basta lembrar-nos como, de repente, temos uma ideia ou uma solução que buscávamos sem sucesso.
Ou então, o material dos sonhos.
Onde está esse material que alimenta os sonhos que ocupam uma boa parte do nosso sono?
Mais ainda: aquilo que se chama intuição - uma espécie de conhecimento difuso mas que muitas vezes está certo.
Onde se gera a intuição? E os pensamentos?
Já reparou que estamos sempre a pensar em alguma coisa?
De onde vêm os pensamentos?
Na verdade, eles são produzidos por campos de energia psíquica de que não temos previamente consciência.
Podemos afirmar que o mundo inconsciente da nossa psique é enorme, intemporal e não ocupa espaço no cérebro.
Está lá e não está.
Há toda uma actividade mental, incluindo emoções, que desconhecemos e que interferem na nossa vida consciente.
Mais impressionante ainda: está demonstrado cientificamente que tomamos as nossas decisões meio segundo antes de sabermos o que decidimos.
É como se uma inteligência inconsciente agisse em nosso nome pondo em causa a ideia de que somos seres independentes e que mandamos nos nossos pensamentos.
Parece que não é bem assim que as coisas se passam.
Os processos inconscientes ajudam a automatizar gestos.
Por exemplo: depois de muito treino um atleta ou um artista executa as suas provas de forma natural, sem necessidade de pensar o que fazer a não ser manter-se concentrado.
Mas o conteúdo da competência foi aprendido e depois age sob o efeito do inconsciente cognitivo.
Todos os dias os nossos sentidos captam milhões de informações (imagens, sons, cheiros, etc).
A maior parte dessa informação nós não damos conta dela pois é recolhida de forma não consciente.
Ela fica guardada na memória.
O registo é automático, quer queiramos, quer não.
Depois, mais cedo ou mais tarde, esse material vai alimentar ideias, pensamentos, intuições e sonhos.
Sabia que a simples e vulgar máquina de costura que as nossas mães e avós tinham em casa?
Pois ela foi inventada por um americano de nome Elias Howe (1819-1867) graças ao trabalho da sua mente inconsciente.
Ele tinha um problema: como fazer correr a linha?
Teve a sorte de uma noite sonhar que deveria abrir um orifício na ponta da agulha. No dia seguinte, estava inventada a máquina de costura cujo mecanismo ainda hoje é o mesmo.
A diferença é que as máquinas de costura agora são eléctricas.
Este é apenas um exemplo de muitos outros que demonstram a existência de um inconsciente cognitivo e emocional por detrás da nossa consciência e de nossos actos.
E sobre a tomada de decisões?
Você acredita que as decisões, por muito racionais, lógicas e conscientes que lhe pareçam não são influenciadas pela mente inconsciente, incluindo emoções não percebidas conscientemente?
São influenciadas e muito, na verdade.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

GOSTEI!



TRANSFORMAÇÃO

texto em Brasileiro


Um mestre de Zen não é simplesmente um professor.

Em todas as religiões, há apenas professores.

Eles ensinam a respeito de assuntos que você não conhece, e lhe pedem para acreditar no que dizem, porque não há jeito de transformar essa experiência em realidade objetiva.

O professor tampouco as vivenciou - ele acreditou nelas, e transmite a sua crença para outras pessoas.


O Zen não é o mundo do crente.


Não é para fiéis; o Zen é destinado àquelas almas ousadas que são capazes de desfazer-se de toda crença, descrença, dúvida, razão, mente, e mergulhar simplesmente na sua existência pura, sem fronteiras.



Ele traz, porém, uma transformação tremenda.



Permitam-me, portanto, dizer que, enquanto outros caminhos estão envolvidos com filosofias, o Zen está envolvido com metamorfose, com uma transformação.


Trata-se de uma alquimia autêntica: o Zen transforma você de metal comum em ouro.


Mas a sua linguagem precisa ser entendida, não com o seu raciocínio e o seu intelecto, mas com o seu coração amoroso.


Ou até mesmo simplesmente escutar, sem se importar se é verdade ou não.


Um momento chega, repentinamente, em que você enxerga aquilo que não percebeu a vida inteira.


De repente, abre-se aquilo que o Buda Gautama denominou "oitenta e quatro mil portas".



Osho, em "Zen: The Solitary Bird, Cuckoo of the Forest"Imagem por GroggyFroggyhttp://www.palavrasdeosho.com/