terça-feira, 30 de setembro de 2008

" CONHECE-TE A TI MESMO/A "

Conhecer-se inclui conhecer as suas limitações e as suas possibilidades.

Desde o momento em que fomos gerados, recebemos informações dos nossos pais, familiares, professores, amigos, “media”, comunidade, estado, país etc…

Estas informações são recebidas através dos nossos cinco sentidos e são arquivadas no nosso computador interno,
que é o nosso cérebro.

Todas as nossas decisões, comportamentos e acções são baseadas nas nossas crenças.

Tudo o que acreditamos ou deixamos de acreditar são mensagens subliminares, que foram aprendidas ao longo de nossas vidas.

A nossa TRANSFORMAÇÃO
Interiormente, mesmo que não saibamos isso, nós temos todos os recursos de que necessitamos para transformar a nossa realidade.

Estes recursos existem em nós na forma de “crença”.

As nossas crenças e o nosso eu superior trabalham para atrair as experiências da vida.
Mas as nossas crenças limitadoras podem criar experiências negativas.

Então, a chave para a mudança/TRANSFORMAÇÃO é descobrir quais são as suas crenças negativas e livrar-se delas o mais rápido possível.

Seguir em frente
Para seguir em frente e enfrentar os desafios e as adversidades da vida, nós precisamos de renunciar, de “abrir mão” das nossas crenças limitadoras e repensar a nossa maneira de perceber o mundo.

Não é um processo fácil.
Mas é necessário.

Isto abre espaço para a criação de algo novo e maravilhoso:
- A aceitação da mudança.
Rompa as barreiras e olhe para além daquilo que o/a limita.

Se acreditarmos que podemos, podemos.
Se nos sentirmos merecedores.
Se o nosso desejo estiver alinhado com o nosso propósito de vida/MISSÃO e com a ecologia do universo.


Parar de ser pessimista
“Podia ter feito melhor”
“Nunca tomo a decisão certa”...

Em Programação Neurolinguística chamamos a estas frases “crenças limitadoras”, em oposição às “crenças auxiliadoras.

Elas têm origem na nossa infância ou nas nossas (menos boas) experiências passadas.

Vamos construir “um plano de ataque” às crenças limitadoras:
- Vamos voltar a factos concretos.
O que é que me leva a acreditar que é assim?
A que pessoa ou a que acontecimento está ligada esta frase?
Não terei já nas minhas experiências passadas exemplos que contrariem esta crença limitadora?
Substituir uma crença limitadora por uma auxiliadora.
Depois de ter analisado o que se passa no interior da crença limitadora, sirva-se das suas zonas obscuras como combustível.

Exemplo:
“Nunca lá conseguiria chegar”
passaria a
“Vou conseguir chegar porque tenho essa vontade”.

EU SOU assim, ou EU ESTOU assim? "Ser ou não Ser, eis a questão!"

Sempre que uma Pessoa afirma, para explicar um comportamento inadequado, "eu sou assim", note que ela está simplesmente procurando uma desculpa para um comportamento que ela própria sabe não ser o melhor.

Quando faltam argumentos e uma razão real, objectiva e emocionalmente integrada, algumas Pessoas somente repetem o velho e "seguro" chavão:
- "Eu sou assim" e continuam a fazer as coisas da mesma forma.

Isso é chamado de crença no determinismo genético.

Quem diz isso abdica de qualquer responsabilidade sobre si mesma, deitando a "culpa" para a genética ou para os deuses, como se a própria Pessoa não tivesse meios de alterar a sua vida.
Existe um meio melhor.

Quem diz "eu sou assim", faz de conta que não consegue pensar, faz de conta que não possui liberdade de escolha, faz de conta que há algo programado, dentro dela, e que não existem meios de alterar essa programação.
A quase totalidade das Pessoas que insistem em dizer “eu sou assim”, têm receio de mudar e são complacentes com elas próprias, agindo como uma avestruz e colocando a cabeça num buraco, no chão...
Mas nós nunca "somos" coisa alguma. Sempre estamos.

Estamos jovens, estamos sadios, estamos acordados, estamos educados, estamos esforçados, estamos atentos, estamos felizes e assim por diante.

O que "está" pode ser mudado, mas o que "é" não pode.
Há uma enorme diferença entre "ser” e “estar".
Quando dizemos que estamos sem dinheiro, estamos solitários, estamos tristes, estamos sem imaginação, estamos com problemas... deixamos claro para os outros (e para nós mesmos) que esta é uma condição transitória e que estamos a trabalhar para mudar o quadro.

Dizer: "eu estou acima do peso" é muito diferente de dizer :
- "Eu sou gordo".

Quando usamos o verbo "ser", definimos uma condição de vida que não depende de nossa vontade.

Sou do planeta Terra -- é uma condição imutável.


Estou em França -- é uma condição transitória.

Escute o que diz aos outros e à sua própria mente.

Se você disser algo que comece com a frase "eu sou assim mesmo..." verifique imediatamente se não está somente a tentar explicar o inexplicável para seu próprio coração.


Não tente enganar-se, porque, no fundo, você vai saber que é uma afirmação falsa.

Somente quem muda e se transforma, VIVE.

Como diz William Shakespeare:

"Ser ou Não Ser? Eis a questão."

Neste caso, é a sua questão, porque é a sua Vida.

Aldo Novak

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Percepção > Crenças > Pensamento


O nosso Pensamento não é a Realidade.
Que quero eu dizer com ISTO?

“A nossa percepção de um acontecimento ocorre na medida em que experimentamos as informações que nos chegam através dos nossos canais sensoriais de entrada, que são:
- OS NOSSOS 5 SENTIDOS:
Visão
Olfacto
Tacto
Audição
Gosto”

…..mas….entre os canais de entrada/os nossos 5 Sentidos, e o NOSSO Pensamento do acontecimento, há uma espécie de barreiras que filtram o referido acontecimento.


Uma dessas barreiras que MODIFICA/filtra a Realidade sem nós nos apercebermos, são as nossas crenças. (Tanto as habilitadoras como as limitadoras)

Ou seja, as nossas crenças podem fazer com que aceitemos como reais coisas que não são verdadeiras!!
Muito complicado?

Então vamos a um exemplo prático:


- Em tempos, eu conheci duas Irmãs.


Uma, um pouco mais velha, sobressaía desde muito pequena pelo seu interesse pela Leitura.
Aprendeu inclusivamente a ler sozinha, pelos 5 anos.


Claro que toda a Família admirava “os feitos” e a inteligência desta Criança e assim, com a maior das naturalidades, esta Criança era considerada “A INTELIGENTE” da Família!


Na Escola e na Faculdade era sempre a melhor aluna, a que recebia os parabéns dos Professores e dos Pais. Sim, sem dúvida tornou-se “o orgulho da Família”!

A outra Irmã, um pouco mais nova, interessava-se por coisas diametralmente opostas:


- Não pegava num livro, gostava de falar com as Pessoas, de aprender as tarefas da casa, de conviver, rir, dançar e BRINCAR.


Gostava realmente de brincar!
E tinha uma sensibilidade absolutamente especial para se relacionar, tanto com Pessoas, como com Animais, como com Plantas.


Vivia no Mundo mágico dela, o Mundo da Infância despreocupada e sadia.
Era feliz.

Um dia,
essa felicidade começou a diminuir.
E isso porquê?


Porque essa Irmã mais nova (que ouvia sempre a mais velha ser elogiada e o foco das atenções) era constantemente comparada “à brilhante” Irmã, quando no fim dos trimestres chegavam as notas da Escola….


As suas, eram notas normais.

Donde, ela “desiludia”os Pais e a Família (ou sentia/PENSAVA que desiludia!) por comparação com aquela outra Irmã, mais virada para os Estudos.


Foi assim que, na Infância e Adolescência, a Irmã mais nova INTERPRETOU inconscientemente (pensou!) a falta de entusiasmo dos Crescidos perante as suas Notas como sendo uma falta de ESTAR CERTA, de fazer bem as coisas.
E pior, uma FALTA DE AMOR por ela.

Na verdade, sentia-se “menos gostada”/rejeitada pelos Pais. Afinal ela era a “ovelha negra”…a que destoava da outra

E, por outro lado, se a Irmã era tão brilhante, de que lhe serviria a ela esforçar-se para tirar um 15 quando ao lado tinha sempre a Irmã cheia de 19S e de 20S absorvendo automaticamente todas as atenções?

Desistiu.
Muito cedo na Vida….desistiu.

Tornou-se uma “desistente”. Para ela, (na cabeça dela), não havia chances.

Que diálogo interno e que crenças teria esta Criança, sozinha dentro de si, ainda sem RECURSOS para aprender a Pensar com Saúde?


- Claro! Pensava Pensamentos desabilitadores CONSTRUÍDOS no seu isolamento de Ser Humano que se sentia “inferior”! e sentia-se uma vitima, claro está!

Que crenças transportou toda a Vida esta Criança, sem saber que o fazia?


- Pois claro, crenças limitadoras:
- Ela era A BURRA, a preguiçosa, a culpada, a má aluna, a má da fita…

Donde, durante muitos anos ela fez TUDO (nomeadamente palermices!) para ser notada, amada, olhada, admirada.
Também queria um pouco da atenção e da admiração para ela!



Durante décadas ela viveu uma Vida de insegurança, medos e ansiedade, viveu a sua Sombra e não a sua PESSOA REAL.

Sim, porque desta vez a história acaba bem:


- A pequena Irmã, ao crescer, conseguiu ir aprendendo com a Vida e com as oportunidades.

E a certa altura, acabou por perceber que, de burra não tinha nada.
E assim, um dia chegou o seu tempo de brilhar naturalmente.

E ela brilhou e CUROU-SE! Quando percebeu que afinal…….
ERA CAPAZ!

Há muitas histórias como esta, umas acabam bem, outras, nem por isso.



As crenças limitadoras podem tornar-se devastadoras na Vida de uma Pessoa porque conduzem a emoções negativas que normalmente são auto-destrutivas.
É como beber o seu próprio veneno.

(esta história vai levar-nos a falar mais tarde dos Temas “vítimas de vítimas” e “o processo do perdão”)

Resumindo:
- Na Realidade, os Pais gostavam daquela Filha.

Ela era diferente da outra, mas não menos amada…era amada de outra maneira!



Mas na Realidade da Criança mais nova o filtro das suas crenças influenciou negativamente durante décadas o seu Pensamento e O SEU COMPORTAMENTO.

Exercício:

Eu convido-a/o a reflectir nesta história. Terá alguma parecida?

Este Blogue está aberto a comentários. Deixe-nos a sua opinião e seja sempre bem-vindo/a.
Obrigada.

Isabel Perry









PERCEPÇÃO/5 sentidos > CRENÇAS/filtros > PENSAMENTO/representação interna do acontecimento externo depois de "filtrado"

domingo, 28 de setembro de 2008

Viagens dentro de nós...para chegarmos às Crenças!

Neste momento é-nos então pedido que façamos uma reavaliação das nossas crenças, para detectarmos as limitadoras, com o objectivo de nos libertarmos delas.

Isso pode levar-nos a ter de revisitar o Passado, mas somente pelo Tempo necessário a “investigar” se lá estará instalado/alojado/gravado “o tal comando para a nossa cabeça”- as crenças- que nos levam a agir ou a sentir, de formas menos favoráveis e menos vantajosas para nós.

É AQUI e AGORA que está a nossa Vida actual, por isso, é no momento Presente que é saudável sentirmo-nos bem e confortáveis:
- O “Passado passou”, o Futuro é desconhecido, portanto é muito conveniente que saibamos viver BEM o dia de hoje!

Não se pretende portanto deslocar o foco da nossa atenção para o Passado, senão por tempo limitado:
- Se lá houver algum assunto importante que ficou GRAVADO no nosso cérebro de uma forma desagradável e meia inconsciente, é conveniente aprendermos a lidar com essa situação de modo a podermos dissolvê-la e a podermos libertar-nos dela e da sua influência, para seguirmos mais harmoniosamente, EM FRENTE.

Num Grupo de Desenvolvimento Pessoal deste tipo, procuramos ajudar-nos a nós próprios em situações que estão ao alcance das nossas capacidades.
Há resultados notáveis que se alcançam pela simples consciencialização dos factos e pela partilha com o Grupo.

No entanto, pode haver situações que nos ultrapassem e em que a nossa auto/inter-ajuda poderá não ser suficiente.

Se nos sentirmos a precisar de ir mais alem do que aquilo que o Grupo nos pode proporcionar, precisamos de ser lúcidos e encarar a hipótese de procurar um/a Técnico/a de Saúde abalizado/a.
Normalmente conseguimos ter essa consciência, felizmente!


Exercício
Reparem numa coisa engraçada:
- Quando, relaxadamente, pensamos no Passado, no Presente e no Futuro, a maioria de nós imagina “uma linha”, ou seja, “vê” os acontecimentos da nossa Vida como se estivessem num “enfiamento”, numa sucessão cronológica em linha.

Essa linha imaginária, chama-se Linha do Tempo.
Por exemplo, quando falamos de Equador, já sabemos que é uma linha imaginária.
Não existe realmente nenhuma Linha gravada no centro do Globo terrestre!!
Mas nós “vemo-la” lá, quando a pensamos… :)

A Linha do Tempo é algo semelhante e, em presença, não aqui no Blogue, é relativamente fácil fazermos exercícios apropriados e encontrarmos a nossa LT/Linha do Tempo.

Estou aqui a falar deste tema somente por um motivo:
- Se por acaso já percebeu e “sentiu” este conceito da LT (que acabei de descrever muito sumariamente) repare que nessa Linha, por exemplo, em relação ao seu Passado, é capaz de haver pontos da Linha que parecem mais escuros, sem luz, como se fossem cinzentos…

E outros pontos que “vê”/visualiza como se tivessem Cor, brilho e luminosidade própria.

Normalmente os sítios escuros correspondem a épocas menos boas da nossa Vida e os sítios luminosos a épocas em que fomos felizes.

Exercício
Se conseguiu aperceber-se da sua Linha do Tempo imaginária, p.f. descreva numa folha os sítios escuros e os sítios luminosos, em relação ao seu Passado.
Que tipo de acontecimento visualiza associado aos pontos escuros?
E aos pontos luminosos?

Talvez pensar nisto pela 1ª vez lhe faça alguma confusão, ou até lhe possa causar algum incómodo, se der por si a recordar coisas menos agradáveis.

Se ao fazer este exercício não ocorrer nenhum incomodo especial para si, investigue mais profundamente e descubra os seus pontos escuros e os seus pontos claros e o que lhes está associado e que ainda permanece na sua Vida actual/no Presente.

Se este exercício “mexer demais” consigo, mexer negativamente, quero eu dizer, não insista.
Não se pretende que ninguém fique mal disposto/a.

Vamos só até onde pudermos, com segurança e sem aventureirismos!

Somente com a saudável curiosidade de nos AUTO-CONHECERMOS melhor, de modo a SERmos Mais Felizes! e a descartarmos da nossa Vida o que realmente já não nos faz falta nem queremos para nós!

A ideia é realmente “fazer uma limpeza ao nosso Pensamento” e perceber que inutilidades podemos deitar fora para dar lugar AO NOVO e à nossa Transformação COM SAÚDE!
(continua)
Isabel Perry

sábado, 27 de setembro de 2008

Pontos fortes.Pontos fracos e CRENÇAS LIMITADORAS.

São os nossos pontos fortes (aquilo em que nos achamos "bons"/seguros) que nos ajudam a construir uma Vida plena de Significado, aquilo a que eu chamo “uma Vida a cores”!
São eles que nos fazem não deixar escapar oportunidades de realização pessoal e outras:
- São eles os nossos PROPULSORES de Felicidade.

No entanto, frequentemente, deparamo-nos com dificuldades dentro de nós que não são propriamente reais nem racionais e que nos impedem de SER mais felizes.

Às vezes, somos surpreendidos por medos, inseguranças, temores e outras Emoções não construtivas que limitam as nossas acções e NOS PARALISAM:
- São os nossos pontos fracos.

Nem reparamos, mas arranjamos um monte de desculpas para não avançarmos, para não nos expormos, e aqui alerto nomeadamente para o perfeccionismo.

Fazer as coisas BEM FEITAS é muito bom e desejável.

Mas, não fazer nada porque achamos sempre que “isto ainda não está no ponto”…….e adiamos……e adiamos…….e adiamos…hummmmm…..ISSO faz acender dentro de mim "a tal luz vermelha" que me diz:


- AQUI HÁ OUTRA COISA POR TRÁS!
…e o que há por trás é normalmente…
uma CRENÇA LIMITADORA!

As crenças limitadoras, tal como o nome indica, limitam a nossa Vida toda, não deixando que ela aconteça como precisamos, “atrasando-a”contra o nosso desejo, o que depois nos entristece e derrota, cria frustrações, dá raiva, desprezo pela nossa Pessoa……….enfim……..uma série de emoções negativas são despoletadas por crenças limitadoras inconscientes ou insuficientemente conscientes!

Por exemplo, a depressão é um ESTADO atrás do qual frequentemente se escondem um monte de crenças limitadoras responsáveis por nos impedirem de deitar cá para fora o melhor de nós, aquilo que nos faria MESMO felizes, o que depois nos induz no cinzentismo!!

Eu sei que “há depressões e depressões”, mas muitas delas são por nós FABRICADAS inconscientemente, porque "pensamos Pensamentos" errados que nos desabilitam e nos tolhem, no momento em que precisávamos de AGIR, originando nós mesmos assim, uma Vida sem brilho e depois, entristecemos...

Uma espécie de insegurança selvagem e irracional ata-nos os pés e as mãos!
Ouvimos “a tal vozinha na nossa cabeça”/diálogo interno a massacrar-nos o juízo, a desajudar-nos, em vez de nos ajudar…

Muitas dessas Emoções inconvenientes e limitadoras advêm de ACREDITARMOS em ALGO NEGATIVO a nosso respeito.

E frequentemente nem temos consciência do que é!

Isto pode tornar-se problemático, pois a nossa Vida, a forma como ela nos “corre” ou não, depende muito DAQUILO EM QUE ACREDITAMOS SOBRE NÓS e do que dizemos a nós próprios de nós próprios.
( Self talk)

Portanto, quando sentimos este tipo de coisas, é importante RE-avaliarmos as NOSSAS CRENÇAS actuais, estarmos atentos à nossa COMUNICAÇÃO INTERNA, aos PENSAMENTOS e às Palavras que ocupam a nossa mente, de um modo geral.

Normalmente,
se acreditamos que somos capazes tornamo-nos capazes.
Quanto mais não seja, usamos toda a nossa Energia e Tempo para nos tornarmos capazes…e lá chegamos geralmente, mais tarde ou mais cedo!


Se acreditamos que não somos capazes (de uma forma irreal, claro, mas real para nós), então, o mais certo é tornarmo-nos mesmo incapazes, deixando de aproveitar todo o potencial que temos dentro de nós mas que, infelizmente, não sabemos reconhecer.

Felizmente, TUDO ISTO PODE SER REEQUACIONADO e alterado.

Então e como se reequaciona uma coisa destas? ISTO é Pensamento, não é?
É!


Então, é aqui mesmo neste ponto que vamos pegar para começarmos a re-EDUCAR o nosso Pensamento!

Boas noticias:
- Tal é possível!


Pode dar trabalho mas é possível e torna-nos MAIS SAUDÁVEIS e logo….MAIS FELIZES!!

Exercício:
- Numa folha de papel, pf escreva aqueles Pensamentos sobre si próprio/a que em vez de a/o ajudar, desajudam.


Repare se se costuma insultar mentalmente dizendo coisas do estilo:
“És uma burra”, “Nunca fazes nada bem feito”, “Eu nunca consigo nada do que quero”, “Eu sou má”, “ Eu sou horrível”, etc etc etc, esse tipo de coisas…. :-/


Ok, não desespere! A nossa Mente/Pensamento consegue
TRANSFORMAR-SE
quando nós estamos dispostos/as
a que esse Transformação aconteça
na nossa Vida!

Aconselho visitarem o site http://www.pnl-portugal.com/index.htm
Próximo Tema: De onde vêm as nossas Crenças?
Isabel Perry

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Em que é que eu ACREDITO SOBRE MIM?

(Aquilo em que eu ACREDITO, seja em que campo for, são as minhas crenças.)



Neste Blogue, quando falarmos de CRENÇAS vamos desde já definir que estamos a falar daquilo em que acreditamos SOBRE NÓS PRÓPRIAS/OS.

E tambem usarei o termo CONVICÇÕES para falar de crenças. Vai significar o mesmo aqui, vamos descomplicar que não é necessário entrarmos em perfeccionismos escusados.

O que nos interessa neste momento é começarmos a perceber onde se pretende chegar.

Peço-vos uma reflecção:
- Há PARTES de nós de que nos orgulhamos, campos em que somos seguros, qualidades que sabemos ter e que nos ajudam a "tocar a Vida para a frente", nomeadamente nos momentos difíceis.

Eu peço-vos para ELABORAREM UMA LISTA de tudo aquilo que mais gostam em vocês! aquilo que vos faz "sorrir interiormente"... aquilo que vos dá ALEGRIA e em que se sentem mesmo confortáveis convosco próprias/os.

Às vezes, algumas Pessoas, têm menos facilidade em se apontarem qualidades que "defeitos", mas vá lá, façam um esforço, ninguem vos está a ver...digam lá em VOZ ALTA aquilo em que são FANTÁSTICOS/AS!! :-)

Ou seja>

Exercício
- EU GOSTO DE MIM PORQUE:
bláblábláblábláblá....NÃO SE PONHAM COM FALSAS HUMILDADES, deitem TUDO cá para fora, e, de preferência escrevam numa folha A4 e AFIXEM num sítio onde possam ver ISSO todos os dias, QUANTAS MAIS VEZES MELHOR!! :-))

Estes serão aqueles a que chamaremos OS NOSSOS PONTOS FORTES!!

São as nossas CONVICÇÕES HABILITADORAS, aquilo que nos leva a fazer algo de jeito por nós próprias/os nesta Vida!

Bom Exercício! Até logo! :)

Outro exercicio!

A sua especialidade


Faça uma avaliação do seu conhecimento, mestrias e qualidades para tentar descobrir alguma coisa em si que seja único e que lhe dê prazer e satisfação.

Reveja os seus objectivos pessoais e recursos pessoais e manchas do passado. ( Utilizar o conceito da Linha do Tempo acima descrito)

Seleccione aquelas qualidades e talentos que sente que o fazem sentir -se "fora da
multidão".
Estes são os talentos que lhe dão maior sentido de prazer e satisfação quando os usa bem.
Os meus talentos especiais são:
1.
2.
3.


domingo, 21 de setembro de 2008

O próximo passo é....

..... compreender como DIALÓGO INTERNO e CRENÇAS (convicções) podem estar correlacionados com a nossa AUTO-ESTIMA/auto-Amor...

OBJECTIVO:
- Sempre o mesmo! Mais Saúde Mental através da consciência do conceito Mente-Corpo.

SER mais feliz!
:-)


Isabel Perry

sábado, 20 de setembro de 2008

DANTES, quando eu não sabia..... ( 1 )

Dantes, eu nem sequer sabia que havia uma coisa chamada
"DIÁLOGO INTERNO"!!!
Portanto, como havia eu de "educar o meu diálogo interno" se nem sequer tinha consciência dele?

-Fecha os olhos. Respira fundo 2 ou 3 vezes, relaxa e fica calmamente sentado/a ou deitada/o na tua cama ou no sofá ou onde te der mais jeito.

Repara agora nos teus Pensamentos.
Sobretudo repara NO TIPO de Pensamentos que te costuma acompanhar, de uma forma geral:

- São Pensamentos encorajadores, alegres, construtivos, animadores?

- Ou são Pensamentos que "te deitam abaixo"?

Reflete sobre isto.

A seguir, vais ler p.favor estes artigos sobre Diálogo Interno que vou publicar, numerando-os sequencialmente.

Até já!! :-)

Isabel Perry

O que é DIALOGO INTERNO? ( 2 e 3 )

Repara "na conversa" que se desenrola “automaticamente” na tua cabeça…

Há quase sempre “um ruído de fundo” que te acompanha, tu quase que já nem dás por ele,
porque te habituaste a essa espécie de voz que fala no teu cérebro…
- Que diz essa tua voz? Fala de ti?
Critica-te ou apoia-te?

Esse diálogo interno, essa comunicação interna, essa voz que quase nunca te larga dentro da tua cabeça, é o primeiro assunto que vamos analisar ao falar do "Método OUSAR Crescer" e também de outros Métodos semelhante de Desenvolvimento Pessoal e auto-ajuda.

Gostava que durante um dia ou dois estivesses atenta/o a
essa conversa surda dentro do teu cérebro.

EXERCÍCIO:
- E gostava que trouxesses contigo um bloco e uma caneta para a ires anotando.


Este é um dos primeiros exercícios que te proponho para podermos iniciar o nosso Trabalho:
- Verificar a qualidade da tua comunicação interna.


Ela parece ser tua amiga……ou pelo contrário…….desapoia-te e tornou-se na tua pior inimiga? Critica-te, faz-te sentir culpada/o de tudo e mais alguma coisa… ou entusiasma-te e incentiva-te como faria a tua melhor amiga?
ou seja, que dizes tu de ti própria/o a ti própria/o?

Preciso dessa tua análise para podermos prosseguir.

Então? Prestaste atenção à tua “mente-palradora”?

Muitas vezes, afinal, procede não como a tua maior amiga…..mas sim como a tua mais visceral inimiga!!

Quantas vezes a apanhaste a criticar-te, a julgar-te, a dizer mal de ti, A TI PRÓPRIA/O!!!?
Nunca pensaste que tivesses de te defender da tua própria mente…!

Pois é…mas é assim, tomando conhecimento e prestando atenção ao que se passa DENTRO de nós que vamos conseguir TRANSFORMAR muita coisa, precisamente DENTRO DE NÓS e depois….curioso……..quando o conseguimos, muita coisa também se modifica à nossa volta!


Tal como desejamos, às vezes, uma Vida inteira…!

Diz-nos Louise Hay:

"Tu és muito mais que a tua mente.

Poderás pensar que é a mente que dirige todo o espectáculo. Mais isso só acontece porque a treinaste para ela pensar dessa forma.

ESTA TUA FERRAMENTA TAMBÉM PODE SER DESTREINADA E TREINADA DE NOVO.
A mente é uma ferramenta para usares como entenderes. A forma como a usas é somente um hábito e os hábitos, qualquer hábito, podem ser alterados se o quisermos ou até mesmo SE APENAS SOUBERMOS QUE É POSSÍVEL FAZÊ-LO.


Acalma por instantes O BURBURINHO NA TUA MENTE e pensa seriamente no seguinte conceito:
- A TUA MENTE É UMA FERRAMENTA QUE PODES ESCOLHER USAR COMO BEM ENTENDERES!
Os pensamentos que ESCOLHES pensar criam as experiências que tens (a tua Vida).


Se acreditares ( CRENÇA/convicção) que é difícil ou complicado alterar um hábito ou um pensamento, então a tua escolha desse pensamento irá fazer com que isso seja verdade para ti.

Se ESCOLHERES pensar "está a ser cada vez mais fácil para mim fazer mudanças", então a tua OPÇÃO por esse pensamento fará com que ISSO seja verdade para ti.

CONTROLAR A MENTE:

- Existe no teu íntimo um poder e uma inteligência poderosíssimos que reagem constantemente aos teus pensamentos e às tuas palavras.

À medida que fores aprendendo a controlar a tua mente pela ESCOLHA CONSCIENTE dos teus pensamentos, vais-te alinhando com este poder.

Não penses que é a tua mente que detém o controlo.
És TU que deténs o controlo da tua mente!
És TU que utilizas a tua mente.
TU podes deixar de pensar nessas velhas ideias.
Quando a tua velha forma de pensar tentar regressar dizendo "É tão difícil mudar..." reassume o controlo mental.


Diz à tua mente:

- EU AGORA ESCOLHO ACREDITAR QUE É CADA VEZ MAIS FÁCIL PARA MIM FAZER MUDANÇAS.

Mantêm esta CONVERSA COM A TUA MENTE durante algum tempo e repetidas vezes para que ela reconheça QUE ÉS TU que deténs o controlo, e AQUILO QUE TU DITAS...É LEI!!!

A ÚNICA COISA SOBRE A QUAL TENS ALGUM CONTROLO É SOBRE O PENSAMENTO ACTUAL.

Os teus velhos pensamentos foram-se:
- Não há nada que possas fazer a respeito deles a não ser sobreviver às experiências que eles causaram...


O teu pensamento actual, aquilo que estás a pensar ( a dizer a ti própria/o...) neste preciso momento, está totalmente sob o teu controlo.

EXEMPLO:
- Se uma Criança está habituada a deitar-se às horas que bem entende durante muito tempo e, de repente, tu decides que ela terá de passar a deitar-se todas as noites às oito, como será pensas que será a primeira noite?


A Criança irá revoltar-se contra esta nova regra! esperneará, gritará, fazendo tudo o que puder para ficar fora da cama.

SE CEDERES NESTA ALTURA, a Criança vencerá e procurará controlar-te para sempre!
Contudo, se mantiveres tranquilamente a tua posição e insistires com firmeza que esse é o novo horário de ir para a cama, a rebelião amainará e dentro de duas ou três noites o novo horário ficará estabelecido.


PASSA-SE A MESMA COISA COM A TUA MENTE:
- É obvio que a princípio ela revoltar-se-á.
ELA NÃO QUER SER TREINADA DE NOVO!


Mas ÉS TU que estás no comando e, se te mantiveres focado/a e firme, dentro de algum tempo, a tua nova maneira de pensar ter-se-á estabelecido!

E tu........sentir-te-ás tão bem..........ao perceberes que NÃO ÉS UMA VÍTIMA INDEFESA DOS TEUS PENSAMENTOS, mas antes, O/A DONO/A DA TUA MENTE!

O que SOMOS na Vida é praticamente determinado pela forma como comunicamos connosco próprios!"



Lidando com
o diálogo interno negativo (3)
Reg Connolly

" O diálogo interno negativo é a perdição na vida de muitas pessoas!
É um dos problemas mais comuns e uma das razões porque as pessoas procuram os cursos de PNL sobre o assunto:
- Elas querem livrar-se do seu diálogo interno negativo, reduzi-lo, torná-lo menos intrusivo ou pelo menos saber lidar com ele.

As pessoas procuram maneiras para lidar com o diálogo interno negativo porque ele caracteriza fortemente os humores negativos como a raiva, ansiedade, culpa e pânico – de facto, o diálogo interno negativo é, muitas vezes, o modo principal pelo qual nós mantemos e exacerbamos esses humores.

Nós não pretendemos exacerbar intencionalmente os nossos humores negativos dessa maneira. Isto seria insensato.
Isso acontece porque nós não sabemos como conduzir essa forma de pensamento negativo e, como resultado, acreditamos que estamos presos a ele e que ele é somente uma realidade da vida.

Diálogo interno e raiva

A raiva, por exemplo.
Digamos que a Kate teve uma discordância com seu colega de escritório, Dan, que ele a insultou e depois gritou, deixando-a zangada e sentindo-se magoada – e pior, ela nem teve oportunidade de falar.
Agora eles não se falam mais, a menos que seja absolutamente necessário.
Eles ignoram-se, apesar de trabalharem no mesmo local e a discordância ocorreu há algumas semanas atrás.

Provavelmente agora, a Kate está a ter debates internos e imaginários com o Dan, dizendo tudo o que ela pretendia ter dito naquela ocasião – repetidas vezes, dia e noite.
Esses debates ou longos discursos internos corroem a paz de espírito dela, a sua capacidade de se concentrar e, naturalmente, o seu sono.

Qualquer coisa que a faz lembrar do Dan recomeça a fúria interna:
- Ela visualiza-o, sente um ímpeto de raiva, repega na discussão original, ouve-o a insultá-la, critica-se por ter sido ineficiente ao lidar com ele, critica-se por não ser capaz de "tirar isso da cabeça", e assim por diante.
Cada vez que isso acontece, alimenta mais a raiva dela.

O diálogo interno e a visualização deixam-na fisicamente cansada, como também produzem um estado de excitação neurológica e química.
O batimento cardíaco aumenta, os seus músculos ficam mais tensos.
Isso, naturalmente, é acrescido ao seu tumulto interno uma vez que, provavelmente, ela também está furiosa por não ser capaz de controlar o seu próprio humor...

Apenas 10 ou 15 minutos desse tipo de actividade interna e podemos estar tão abalados emocionalmente como se estivéssemos frente a frente com a pessoa.
E, quando isso ocorre durante a noite, elimina qualquer chance de se voltar a dormir por uma ou duas horas.
(E, ironicamente, enquanto estamos experimentando esse tumulto, o objecto do nosso pensamento estará, provavelmente, dormindo em paz e profundamente na sua própria cama!)

Outros exemplos de diálogo interno negativo

Ansiedade:
O Jack está preocupado com a aproximação da reunião que terá com seu gerente para rever o seu progresso, não tão impressivo, num projecto.

Deste modo, no período até a reunião, ele conversa com ele mesmo sobre como será desastroso se ele perder o emprego, visualiza todos os "piores cenários" imaginando como são horrorosos, fala consigo sobre como ele não pode deixar isso acontecer, etc, etc.
O diálogo interno negativo e o ensaio mental fazem com que, no encontro real, ele provavelmente esteja tão tenso e ansioso que realizará exactamente o que o assusta.

Culpa:
A Patty é uma mãe solteira. Ela trabalha para conseguir pagar as suas contas enquanto cuida dos seus dois filhos.
Um deles começou a comportar-se mal na escola e a Patty teve uma reunião desconfortável com a professora. Agora a Patty sente-se culpada por não ter sido mais presente, sempre sorrindo, a mãe sempre paciente que ela aspirava ser e critica-se constantemente por não satisfazer seus padrões não realistas.

Aprendizagem:
O Peter está a estudar para um exame muito importante.
Da maneira que ele vê as coisas, o futuro da sua carreira e o seu salário dependem desse resultado.
Assim sendo, aprender e registrar a informação de modo que ele possa recordá-la mais tarde, sem esforço, exige um bom foco de atenção.

Mas a maneira do Peter focar a sua atenção nesse sentido é conduzir um constante diálogo interno, contínuo e monótono, no qual ele comenta sobre a sua pobre memória, nas conseqüências de não se sair bem, no tempo que ele perdeu a divertir-se em vez de ter ficado a estudar, e assim por diante.
A sua incapacidade de conduzir satisfatoriamente o seu diálogo interno assegura que ele não se dá a oportunidade de ter um bom resultado no exame.

Paz de espírito:
Entre os muitos objectivos de reduzir/REEDUCAR o diálogo interno para melhorar a qualidade das nossas vidas, a paz de espírito é talvez o mais importante.
Paz de espírito torna-se muito mais fácil quando somos capazes de nos sentarmos quietos ou fazer uma caminhada, apreciar um filme ou um concerto, sem ter o nosso diálogo interno tagarelando sobre todas as coisas que temos para fazer, ou comentando sobre o nosso desempenho ou ruminando sobre o passado...

10 maneiras de conduzir o diálogo interno negativo >

O diálogo interno é uma parte normal, importante e valiosa do nosso processamento interno, desde que saibamos como usá-lo e como conduzi-lo.

Mas como poucos recebem lições de como usar e conduzir o processo interno de pensamento e de sensações, nós acabamos por desenvolver o nosso próprio modo de lidar com o diálogo interno, através de tentativas e erros.
E na verdade, são esses resultados da tentativa e erro, mesmo razoavelmente efectivos, que nos colocam na direcção da nossa vida emocional.

Como a PNL nos permite "modelar" ou examinar como usamos a nossa mente e corpo, isso é um insight valioso de como podemos conduzir melhor a nossa vida.
Poderíamos descrever como aulas de direcção para a mente-corpo!

Aplicar a PNL no diálogo interno negativo significa termos escolhas para melhorar a maneira de como nós usamos essa capacidade:

Bloqueá-lo: pois assim você na realidade inibe a sua própria capacidade de diálogo interno.

Substituí-lo: similar ao bloqueio, você substitui um fluxo de diálogo interno por outro.

Inibi-lo: ao prestar atenção à coisas que não exigem diálogo interno ou que recorram fortemente a outros sentidos como barulho, visão ou sensações físicas.

Redireccioná-lo: use o seu diálogo interno com finalidade mais positiva.

Negociar com ele: faça um acordo com seu próprio diálogo interno usando uma técnica da PNL.

Torná-lo desnecessário: muitas vezes, o nosso diálogo interno é um meio de imaginar algo ou de desanuviar a mente de alguém.
Por isto aqui nós usamos as melhores maneiras de atingir esse resultado.

Reduzi-lo: use a consciência e mais outros métodos, para reduzi-lo.

Module-o: mude a maneira como você fala consigo porque isso tem um efeito calmante e dá-lhe mais apoio.

Dirija-o: desenvolva a capacidade de decidir não "acolher" certo tipos de pensamentos.

Reconheça-o: como resultado do uso de outros métodos, o diálogo interno deixa de ser um "ponto importante" – nós reconhecemos que ele é simplesmente algo que estamos fazendo – e que pode ser feito de um modo diferente.

Use-o ou fique à mercê dele

Quando "usado" efectivamente/positivamente, o nosso diálogo interno é um recurso admirável, uma dádiva que nos permite pensar com criatividade, realismo, lógica, com continuidade, com crítica, etc.

Sem essas capacidades, nós não seríamos capazes de atuar efectivamente na vida diária.

O problema com o diálogo interno negativo tem origem no facto de que nós não sabemos que podemos dirigi-lo , ou se sabemos, não sabemos como dirigi-lo.
É mais ou menos como ter um cachorro. :-)
Se o cachorro foi treinado, ele pode ser uma óptima companhia, ajudar na segurança e ser um companheiro fiel.
Porém, se sempre permitiram que ele fizesse tudo que queria, ele pode causar destruição dentro e fora de casa – e até mesmo arriscar a segurança de amigos e da família!

Felizmente o velho ditado "você não pode ensinar novos truques para um cachorro velho" não se aplica neste assunto.
Aqui, essa analogia desmorona, porque é perfeitamente possível aprender a dirigir o diálogo interno. "

Este artigo foi publicado na The Pegasus NLP Newsletter com o título de Dealing with Negative Self-Talk no site www.nlp-now.co.uk

Aconselho consultarem http://www.pnl-portugal.com/ e o Prof. José Figueira para mais informações sobre PNL
Isabel Perry

EXERCÍCIO retirado do Blogue de PNL do Prof José Figueira

http://pnl-portugal.blogspot.com/

Silenciar a voz

Podemos neste momento atingir uma profunda sensação de calma apenas fazendo uma coisa: parar o pensamento.

Assim que a mente se acalma, o nosso estado de consciência transforma-se num estado meditativo.

Mas já se apercebeu de que através dum esforço mental, não pára o pensamento.

As palavras podem ajudar.

As suas palavras são em grande parte o mesmo que o diálogo interno – quer dizer as palavras ou as sub-vocalizações que emprega para compreender o que se passa à sua volta.

Desde que diminua a tagarelice interna, tem menos pensamentos.

Acabe totalmente com as palavras, e terá silêncio e paz.

Isso faz-se da seguinte maneira:

Numa conversa normal fala-se quando se expira.

A tagarelice interna funciona segundo o mesmo padrão.

Se portanto se focalizar na expiração, corta o diálogo interno.

Quanto mais se focar na expiração, mais silenciosos se tornam os pensamentos.

"Ouça isso agora",Paul Wilson, também chamado:“o guru do silêncio”.

“A piece of the quiet. Instant piece and quiet for a noisy”.

(José Figueira )


sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Qual deles ÉS tu?

http://www..com.br/



Metáfora do Golfinho, da Carpa e do Tubarão

Uma brilhante metáfora criada por Dudley Lynch e Paul Kordis do Brain Technologies Institute - do tubarão, da carpa e do golfinho.

Existem três tipos de animais: as carpas, os tubarões e os golfinhos.

A carpa é dócil, passiva e que quando agredida não se afasta nem revida.
Ela não luta mesmo quando provocada. Se considera uma vítima, conformada com seu destino.
Alguém tem que se sacrificar, a carpa se sacrifica.

Ela se sacrifica porque acredita que há escassez.
Nesse caso, para parar de sofrer ela se sacrifica.
Carpas são aquelas pessoas que numa negociação sempre cedem, sempre são os que recuam; em crises, se sacrificam por não poderem ver outros se sacrificarem.
Jogam o perde-ganha, perdem para que o outro possa ganhar.

Declaração que a carpa faz para si mesmo:
"Sou uma carpa e acredito na escassez. Em virtude dessa crença, não espero jamais fazer ou ter o suficiente. Assim, se não posso escapar do aprendizado e da responsabilidade permanecendo longe deles, eu geralmente me sacrifico."

Nesse mar existe outro tipo de animal: o tubarão.
O tubarão é agressivo por natureza, agride mesmo quando não provocado.
Ele também crê que vai faltar. Tem mais, ele acredita que, já que vai faltar, que falte para outro, não para ele!

"Eu vou tomar de alguém!" O tubarão passa o tempo todo buscando vítimas para devorar porque ele acredita que podem faltar vítimas. Que vítimas são as preferidas dos tubarões?
Acertou, as carpas.

Tanto o tubarão como a carpa acabam viciados nos seus sistemas.
Costumam agir de forma automática e irresistível.
Os tubarões jogam o ganha-perde, eles tem que ganhar sempre, não se importando que o outro perca.
Declaração que o tubarão faz para si mesmo:
"Sou um tubarão e acredito na escassez. Em razão dessa crença, procuro obter o máximo que posso, sem nenhuma consideração pelos outros. Primeiro, tento vencê-los; se não consigo, procuro juntar-me a eles."

O terceiro tipo de animal:
O golfinho.
Os golfinhos são dóceis por natureza.
Agora, quando atacados revidam e se um grupo de golfinhos encontra uma carpa sendo atacada eles defendem a carpa e atacam os seus agressores.

Os "Verdadeiros" golfinhos são algumas das criaturas mais apreciadas das profundezas.
Podemos suspeitar que eles sejam muito inteligentes - talvez, à sua própria maneira, mais inteligentes do que o Homo Sapiens.
Seus cérebros, com certeza, são suficientemente grandes - cerca de 1,5 quilograma, um pouco maiores do que o cérebro humano médio - e o córtex associativo do golfinho, a parte do cérebro especializada no pensamento abstrato e conceitual, é maior do que o nosso.

E é um cérebro, como rapidamente irão observar aqueles fervorosos entusiastas dedicados a fortalecer os vínculos entre a nossa espécie e a deles, que tem sido tão grande quanto o nosso, ou maior do que o nosso, durante pelo menos 30 milhões de anos.

O comportamento dos golfinhos em volta dos tubarões é legendário e, provavelmente, eles fizeram por merecer essa fama.
Usando sua inteligência e sua astúcia, eles podem ser mortais para os tubarões.
Matá-los a mordidas? Oh, não! Os golfinhos nadam em torno e martelam, nadam e martelam. Usando seus focinhos bulbosos como clavas, eles esmagam metodicamente a "caixa torácica" do tubarão até que a mortal criatura deslize impotente para o fundo.

Todavia, mais do que por sua perícia no combate ao tubarão, escolhemos o golfinho para simbolizar as nossas idéias sobre como tomar decisões e como lidar com épocas de rápidas mudanças devido às habilidades naturais desse mamífero para pensar construtiva e criativamente.

Os golfinhos pensam?
Sem dúvida.
Quando não conseguem o que querem, eles alteram os seus comportamentos com precisão e rapidez, algumas vezes de forma engenhosa, para buscar aquilo que desejam.
Golfinhos procuram sempre o equilíbrio, jogam o ganha-ganha, procuram sempre encontrar soluções que atendam as necessidades de todos.

Declaração que o golfinho faz para si mesmo:
"Sou um golfinho e acredito na escassez e na abundância potenciais. Assim como acredito que posso ter qualquer uma dessas duas coisas - é esta a nossa escolha - e que podemos aprender a tirar o melhor proveito de nossa força e utilizar nossos recursos de um modo elegante, os elementos fundamentais do modo como crio o meu mundo são a flexibilidade e a capacidade de fazer mais com menos recursos."

Se os golfinhos podem fazer isso, por que não nós? Achamos que podemos.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Pensar SAÚDE Mental

O que é Ousar Crescer?
Ousar Crescer
é criarmos o hábito de nos virarmos para dentro de nós e aprendermos a encontrar, precisamente no nosso Interior, na nossa Mente, os RECURSOS de que necessitamos para fazer face à Vida, em todas as suas dimensões.

Basicamente, há duas formas de se estar na Vida:
- Ou somos conduzidos por Outros e queixamo-nos deles, assumindo constantemente o papel da “vítima”, ou aprendemos nós a conduzirmo-nos, saindo do nosso espaço-de-conforto e tornando-nos líderes de nós próprios.
Claro que esta segunda opção nos dá muito mais trabalho do que deitar sempre “a culpa” para cima “deles”……. e deixar andar…!!

A LIDERANÇA PESSOAL obriga-nos a viajarmos voluntariamente dentro de nós, de encontro ao nosso Cerne, procurando a nossa ESSÊNCIA (a nossa Criança Interior).

É encontrarmos QUEM SOMOS em vez de ficarmos por aquilo EM QUE NOS TORNÁMOS.

Desenvolvimento Pessoal, na minha óptica, trata-se de adquirir Conhecimentos que vão funcionar como FERRAMENTAS para o nosso auto-conhecimento.

Eu gostaria de fazer convosco um primeiro exercício que será responder por escrito, após uma pequena reflexão e relaxamento, à pergunta:
- QUEM SOU EU?
EU SOU: ……………….

Isto, para muitos, é difícil de responder pois habituamo-nos demais a ser quem os Outros esperam que sejamos em vez de SERMOS nós próprios!!


Muitas vezes, andamos toda uma Vida a representar um papel, enfiamos uma máscara que corresponde às exigências da Sociedade….e um dia…tornamo-nos ESSA MÁSCARA e podemos deixar de saber quem somos realmente…

O que, por sua vez nos pode levar a adoecer, porque sem sabermos bem o quê, há algo em nós que está sempre em conflito latente e não nos deixa sossegar…retirando-nos a nossa PAZ INTERIOR.
É então que nós, adoecidos, sem percebermos bem o que (não) temos – uma Identidade - sentimos falta de um equilíbrio interior, sentimo-nos inquietos, deprimidos, ansiosos, pré-ocupados, frustrados, amargurados, desesperados………….. E SÓS!!!
Sem saber o que fazer connosco e a nossa Vida, vamos perdendo a Esperança de dias melhores….

É aí que um Grupo como o Ousar Crescer se pode tornar muito útil.
Porquê? Porque num Grupo destes vamos ter a oportunidade de reflectir e essa reflexão, muitas vezes, ao ser partilhada com o Grupo, leva-nos a descobertas muito importantes e úteis sobre o nosso EU.
Descobertas que podem potenciar uma Cura. Que nos podem conduzir gradualmente à tal Paz Interior.

É crucial esclarecer o seguinte:
- Um Grupo de Desenvolvimento Pessoal não pretende substituir um bom Psicólogo ou qualquer outro Técnico de Saúde, devidamente abalizado.
Seria uma irresponsabilidade do/a Facilitador/a do Grupo chamara a si tal papel!

É preciso não esperar de um Grupo de Desenvolvimento Pessoal algo que ultrapassa a sua “missão”.
São Saberes diferentes, COMPETÊNCIAS DIFERENTES! ou complementares...
O Desenvolvimento Pessoal pode levar-nos a soluções suficientes e eficientes mas também nos pode levar a perceber que precisamos de algum tipo de ajuda mais especializada, mais profunda.
Se assim for, deveremos procurá-la sem preconceitos nem constrangimentos.

O objectivo último do Desenv.Pessoal é unir Pessoas que, dialogando, estão a induzir em si a prevenção da sua Saúde mental.

Nunca, pelo que dizem as estatísticas, houve tanta Gente deprimida.
Haverá alguma forma correcta de invertermos essa tendência?


Eu creio que sim, apostando no Conhecimento, na Cultura e não no obscurantismo disfarçado e perigoso de certos “gurus” que teimam em se apresentar como Sábios.
Sábios do oportunismo e da crendice, isso sim, gloriosos substitutos de “novelas”, “footbóis” e outros que tal!!! Porque enquanto estamos distraídos…ok.
- Cada um é livre de fazer as suas escolhas e de pagar/MUITO CARO, por elas!!

Todos sabemos que a situação económica do nosso País não é um factor que contribua para a nossa alegria e tranquilidade. Mas, mais uma vez, vamos bater no ponto:
- Há duas opções, ou nos deixamos arrastar pelo desânimo ou MOBILIZAMOS OS NOSSOS RECURSOS INTERNOS para fazer frente, dinamicamente, a situações de crises várias em que cada um de nós se pode ver envolvido.
Ou seja, ou nos deixamos vencer OU VENCEMO-NOS!

Aprender a Coragem de enfrentar internamente os nossos medos criados por situações reais de dificuldades várias, vai contribuir para externamente sermos mais bem sucedidos.

Uma Pessoa saudável e em paz consigo própria, possuidora de uma boa auto-estima, tem muito mais chances de resistir a momentos difíceis da sua Vida, que outra que se sinta logo derrotada à partida…
Estamos a falar de TRANSFORMAR dificuldades em oportunidades, estamos a falar de Aprendizagem e do seu poder alquímico.

Este meu projecto pode parecer-vos ambicioso ou irrealista. Para mim, não é!
Só seria se não houvesse aqui ninguém disposto a apostar em si próprio e a aceitar este Desafio!

Eu não quero que me vejam como “uma detentora de Verdades” nem como uma protagonista. O meu papel aqui é estar acordada e ajudar a acordar, ajudar também a criar aquilo a que poderemos chamar um “continente afectivo”, que se transforme num Espaço em que haja lugar para a companhia saudável, ou seja, o avesso da solidão emocional!

Num Grupo destes há uma FERRAMENTA muito poderosa que é a PARTILHA VOLUNTÁRIA das Emoções de cada um.
Quando há partilha, ouvimos muitas vezes da boca “do outro” a verbalização das nossas próprias aflições.
Esse “outro” é muitas vezes um ESPELHO nosso. Isso vai ajudar-nos a tornar objectivo, a tomar consciência do que mais precisamos de resolver em nós mesmos.

Vamos falar de diversos temas, alguns estão escritos abaixo, outros não, vamos ler textos de alguns livros e falar sobre o que lemos, vamos ter, conto eu, outras Pessoas alem de mim para dinamizar e trazer a debate, assuntos de interesse comum.

Portanto, em resumo, o objectivo principal de Ousar Crescer é, tornando-se um espaço de convívio dialogante e de debate, promover a Saúde emocional de todos nós, eu incluída, claro está!

Começaremos por falar em 3 verbos através dos quais podemos definir a nossa forma de estar na Vida até agora.
Estes verbos levam-nos a perceber como temos vivido e ao que temos dado prioridade nas nossas Vidas.
Esses 3 verbos são > SER, FAZER, TER.

A 1ª questão, sim, é esta:
- QUEM SOU?
Às vezes temos alguma dificuldade em responder. Isto, porque na sociedade ocidental se privilegia muito o FAZER e o TER em detrimento do SER.

Respondam por escrito pf.
- Que FAÇO?
- Que TENHO/possuo?
- Que SOU?

Vão ver que muitas vezes confundimos TER/FAZER/SER.
- Se eu não fizesse, SERIA quem sou?
- Se eu não tivesse/possuísse, SERIA quem sou?
- Se eu não fosse ( de SER, Essência, EU MESMA ), poderia ser feliz por só fazer e ter? Por quanto Tempo?

E se eu fosse impedida de fazer ( por uma doença, por desemprego, etc ) ou perdesse o que tenho ( bens materiais), QUEM SERIA EU, nessa altura?
Isto é o tema-motor à volta do qual se desenrolarão as nossas Sessões de Desenv.Pessoal.

Eu propus-vos responder a este tema através da minha AFIRMAÇÃO de que:
- SOMOS AQUILO QUE PENSAMOS!

É sobre este Tema que eu vos desafio a reflectirmos em conjunto ao longo de algumas sessões que realizaremos daqui em diante.
Muito obrigada a todos pela vossa comparência nesta palestra de apresentação do Grupo OUSAR CRESCER.

Isabel Perry
Setembro 2008

Dedico, com respeito e carinho, este meu Trabalho ao meu Professor José Figueira, à minha querida Carla Afonso e à minha "Irmã-Gémea-do-Coração", Cristina Figueiredo.
E agradeço que me corrijam se virem aqui escrita alguma coisa errada...!!
Isa