sábado, 20 de setembro de 2008

O que é DIALOGO INTERNO? ( 2 e 3 )

Repara "na conversa" que se desenrola “automaticamente” na tua cabeça…

Há quase sempre “um ruído de fundo” que te acompanha, tu quase que já nem dás por ele,
porque te habituaste a essa espécie de voz que fala no teu cérebro…
- Que diz essa tua voz? Fala de ti?
Critica-te ou apoia-te?

Esse diálogo interno, essa comunicação interna, essa voz que quase nunca te larga dentro da tua cabeça, é o primeiro assunto que vamos analisar ao falar do "Método OUSAR Crescer" e também de outros Métodos semelhante de Desenvolvimento Pessoal e auto-ajuda.

Gostava que durante um dia ou dois estivesses atenta/o a
essa conversa surda dentro do teu cérebro.

EXERCÍCIO:
- E gostava que trouxesses contigo um bloco e uma caneta para a ires anotando.


Este é um dos primeiros exercícios que te proponho para podermos iniciar o nosso Trabalho:
- Verificar a qualidade da tua comunicação interna.


Ela parece ser tua amiga……ou pelo contrário…….desapoia-te e tornou-se na tua pior inimiga? Critica-te, faz-te sentir culpada/o de tudo e mais alguma coisa… ou entusiasma-te e incentiva-te como faria a tua melhor amiga?
ou seja, que dizes tu de ti própria/o a ti própria/o?

Preciso dessa tua análise para podermos prosseguir.

Então? Prestaste atenção à tua “mente-palradora”?

Muitas vezes, afinal, procede não como a tua maior amiga…..mas sim como a tua mais visceral inimiga!!

Quantas vezes a apanhaste a criticar-te, a julgar-te, a dizer mal de ti, A TI PRÓPRIA/O!!!?
Nunca pensaste que tivesses de te defender da tua própria mente…!

Pois é…mas é assim, tomando conhecimento e prestando atenção ao que se passa DENTRO de nós que vamos conseguir TRANSFORMAR muita coisa, precisamente DENTRO DE NÓS e depois….curioso……..quando o conseguimos, muita coisa também se modifica à nossa volta!


Tal como desejamos, às vezes, uma Vida inteira…!

Diz-nos Louise Hay:

"Tu és muito mais que a tua mente.

Poderás pensar que é a mente que dirige todo o espectáculo. Mais isso só acontece porque a treinaste para ela pensar dessa forma.

ESTA TUA FERRAMENTA TAMBÉM PODE SER DESTREINADA E TREINADA DE NOVO.
A mente é uma ferramenta para usares como entenderes. A forma como a usas é somente um hábito e os hábitos, qualquer hábito, podem ser alterados se o quisermos ou até mesmo SE APENAS SOUBERMOS QUE É POSSÍVEL FAZÊ-LO.


Acalma por instantes O BURBURINHO NA TUA MENTE e pensa seriamente no seguinte conceito:
- A TUA MENTE É UMA FERRAMENTA QUE PODES ESCOLHER USAR COMO BEM ENTENDERES!
Os pensamentos que ESCOLHES pensar criam as experiências que tens (a tua Vida).


Se acreditares ( CRENÇA/convicção) que é difícil ou complicado alterar um hábito ou um pensamento, então a tua escolha desse pensamento irá fazer com que isso seja verdade para ti.

Se ESCOLHERES pensar "está a ser cada vez mais fácil para mim fazer mudanças", então a tua OPÇÃO por esse pensamento fará com que ISSO seja verdade para ti.

CONTROLAR A MENTE:

- Existe no teu íntimo um poder e uma inteligência poderosíssimos que reagem constantemente aos teus pensamentos e às tuas palavras.

À medida que fores aprendendo a controlar a tua mente pela ESCOLHA CONSCIENTE dos teus pensamentos, vais-te alinhando com este poder.

Não penses que é a tua mente que detém o controlo.
És TU que deténs o controlo da tua mente!
És TU que utilizas a tua mente.
TU podes deixar de pensar nessas velhas ideias.
Quando a tua velha forma de pensar tentar regressar dizendo "É tão difícil mudar..." reassume o controlo mental.


Diz à tua mente:

- EU AGORA ESCOLHO ACREDITAR QUE É CADA VEZ MAIS FÁCIL PARA MIM FAZER MUDANÇAS.

Mantêm esta CONVERSA COM A TUA MENTE durante algum tempo e repetidas vezes para que ela reconheça QUE ÉS TU que deténs o controlo, e AQUILO QUE TU DITAS...É LEI!!!

A ÚNICA COISA SOBRE A QUAL TENS ALGUM CONTROLO É SOBRE O PENSAMENTO ACTUAL.

Os teus velhos pensamentos foram-se:
- Não há nada que possas fazer a respeito deles a não ser sobreviver às experiências que eles causaram...


O teu pensamento actual, aquilo que estás a pensar ( a dizer a ti própria/o...) neste preciso momento, está totalmente sob o teu controlo.

EXEMPLO:
- Se uma Criança está habituada a deitar-se às horas que bem entende durante muito tempo e, de repente, tu decides que ela terá de passar a deitar-se todas as noites às oito, como será pensas que será a primeira noite?


A Criança irá revoltar-se contra esta nova regra! esperneará, gritará, fazendo tudo o que puder para ficar fora da cama.

SE CEDERES NESTA ALTURA, a Criança vencerá e procurará controlar-te para sempre!
Contudo, se mantiveres tranquilamente a tua posição e insistires com firmeza que esse é o novo horário de ir para a cama, a rebelião amainará e dentro de duas ou três noites o novo horário ficará estabelecido.


PASSA-SE A MESMA COISA COM A TUA MENTE:
- É obvio que a princípio ela revoltar-se-á.
ELA NÃO QUER SER TREINADA DE NOVO!


Mas ÉS TU que estás no comando e, se te mantiveres focado/a e firme, dentro de algum tempo, a tua nova maneira de pensar ter-se-á estabelecido!

E tu........sentir-te-ás tão bem..........ao perceberes que NÃO ÉS UMA VÍTIMA INDEFESA DOS TEUS PENSAMENTOS, mas antes, O/A DONO/A DA TUA MENTE!

O que SOMOS na Vida é praticamente determinado pela forma como comunicamos connosco próprios!"



Lidando com
o diálogo interno negativo (3)
Reg Connolly

" O diálogo interno negativo é a perdição na vida de muitas pessoas!
É um dos problemas mais comuns e uma das razões porque as pessoas procuram os cursos de PNL sobre o assunto:
- Elas querem livrar-se do seu diálogo interno negativo, reduzi-lo, torná-lo menos intrusivo ou pelo menos saber lidar com ele.

As pessoas procuram maneiras para lidar com o diálogo interno negativo porque ele caracteriza fortemente os humores negativos como a raiva, ansiedade, culpa e pânico – de facto, o diálogo interno negativo é, muitas vezes, o modo principal pelo qual nós mantemos e exacerbamos esses humores.

Nós não pretendemos exacerbar intencionalmente os nossos humores negativos dessa maneira. Isto seria insensato.
Isso acontece porque nós não sabemos como conduzir essa forma de pensamento negativo e, como resultado, acreditamos que estamos presos a ele e que ele é somente uma realidade da vida.

Diálogo interno e raiva

A raiva, por exemplo.
Digamos que a Kate teve uma discordância com seu colega de escritório, Dan, que ele a insultou e depois gritou, deixando-a zangada e sentindo-se magoada – e pior, ela nem teve oportunidade de falar.
Agora eles não se falam mais, a menos que seja absolutamente necessário.
Eles ignoram-se, apesar de trabalharem no mesmo local e a discordância ocorreu há algumas semanas atrás.

Provavelmente agora, a Kate está a ter debates internos e imaginários com o Dan, dizendo tudo o que ela pretendia ter dito naquela ocasião – repetidas vezes, dia e noite.
Esses debates ou longos discursos internos corroem a paz de espírito dela, a sua capacidade de se concentrar e, naturalmente, o seu sono.

Qualquer coisa que a faz lembrar do Dan recomeça a fúria interna:
- Ela visualiza-o, sente um ímpeto de raiva, repega na discussão original, ouve-o a insultá-la, critica-se por ter sido ineficiente ao lidar com ele, critica-se por não ser capaz de "tirar isso da cabeça", e assim por diante.
Cada vez que isso acontece, alimenta mais a raiva dela.

O diálogo interno e a visualização deixam-na fisicamente cansada, como também produzem um estado de excitação neurológica e química.
O batimento cardíaco aumenta, os seus músculos ficam mais tensos.
Isso, naturalmente, é acrescido ao seu tumulto interno uma vez que, provavelmente, ela também está furiosa por não ser capaz de controlar o seu próprio humor...

Apenas 10 ou 15 minutos desse tipo de actividade interna e podemos estar tão abalados emocionalmente como se estivéssemos frente a frente com a pessoa.
E, quando isso ocorre durante a noite, elimina qualquer chance de se voltar a dormir por uma ou duas horas.
(E, ironicamente, enquanto estamos experimentando esse tumulto, o objecto do nosso pensamento estará, provavelmente, dormindo em paz e profundamente na sua própria cama!)

Outros exemplos de diálogo interno negativo

Ansiedade:
O Jack está preocupado com a aproximação da reunião que terá com seu gerente para rever o seu progresso, não tão impressivo, num projecto.

Deste modo, no período até a reunião, ele conversa com ele mesmo sobre como será desastroso se ele perder o emprego, visualiza todos os "piores cenários" imaginando como são horrorosos, fala consigo sobre como ele não pode deixar isso acontecer, etc, etc.
O diálogo interno negativo e o ensaio mental fazem com que, no encontro real, ele provavelmente esteja tão tenso e ansioso que realizará exactamente o que o assusta.

Culpa:
A Patty é uma mãe solteira. Ela trabalha para conseguir pagar as suas contas enquanto cuida dos seus dois filhos.
Um deles começou a comportar-se mal na escola e a Patty teve uma reunião desconfortável com a professora. Agora a Patty sente-se culpada por não ter sido mais presente, sempre sorrindo, a mãe sempre paciente que ela aspirava ser e critica-se constantemente por não satisfazer seus padrões não realistas.

Aprendizagem:
O Peter está a estudar para um exame muito importante.
Da maneira que ele vê as coisas, o futuro da sua carreira e o seu salário dependem desse resultado.
Assim sendo, aprender e registrar a informação de modo que ele possa recordá-la mais tarde, sem esforço, exige um bom foco de atenção.

Mas a maneira do Peter focar a sua atenção nesse sentido é conduzir um constante diálogo interno, contínuo e monótono, no qual ele comenta sobre a sua pobre memória, nas conseqüências de não se sair bem, no tempo que ele perdeu a divertir-se em vez de ter ficado a estudar, e assim por diante.
A sua incapacidade de conduzir satisfatoriamente o seu diálogo interno assegura que ele não se dá a oportunidade de ter um bom resultado no exame.

Paz de espírito:
Entre os muitos objectivos de reduzir/REEDUCAR o diálogo interno para melhorar a qualidade das nossas vidas, a paz de espírito é talvez o mais importante.
Paz de espírito torna-se muito mais fácil quando somos capazes de nos sentarmos quietos ou fazer uma caminhada, apreciar um filme ou um concerto, sem ter o nosso diálogo interno tagarelando sobre todas as coisas que temos para fazer, ou comentando sobre o nosso desempenho ou ruminando sobre o passado...

10 maneiras de conduzir o diálogo interno negativo >

O diálogo interno é uma parte normal, importante e valiosa do nosso processamento interno, desde que saibamos como usá-lo e como conduzi-lo.

Mas como poucos recebem lições de como usar e conduzir o processo interno de pensamento e de sensações, nós acabamos por desenvolver o nosso próprio modo de lidar com o diálogo interno, através de tentativas e erros.
E na verdade, são esses resultados da tentativa e erro, mesmo razoavelmente efectivos, que nos colocam na direcção da nossa vida emocional.

Como a PNL nos permite "modelar" ou examinar como usamos a nossa mente e corpo, isso é um insight valioso de como podemos conduzir melhor a nossa vida.
Poderíamos descrever como aulas de direcção para a mente-corpo!

Aplicar a PNL no diálogo interno negativo significa termos escolhas para melhorar a maneira de como nós usamos essa capacidade:

Bloqueá-lo: pois assim você na realidade inibe a sua própria capacidade de diálogo interno.

Substituí-lo: similar ao bloqueio, você substitui um fluxo de diálogo interno por outro.

Inibi-lo: ao prestar atenção à coisas que não exigem diálogo interno ou que recorram fortemente a outros sentidos como barulho, visão ou sensações físicas.

Redireccioná-lo: use o seu diálogo interno com finalidade mais positiva.

Negociar com ele: faça um acordo com seu próprio diálogo interno usando uma técnica da PNL.

Torná-lo desnecessário: muitas vezes, o nosso diálogo interno é um meio de imaginar algo ou de desanuviar a mente de alguém.
Por isto aqui nós usamos as melhores maneiras de atingir esse resultado.

Reduzi-lo: use a consciência e mais outros métodos, para reduzi-lo.

Module-o: mude a maneira como você fala consigo porque isso tem um efeito calmante e dá-lhe mais apoio.

Dirija-o: desenvolva a capacidade de decidir não "acolher" certo tipos de pensamentos.

Reconheça-o: como resultado do uso de outros métodos, o diálogo interno deixa de ser um "ponto importante" – nós reconhecemos que ele é simplesmente algo que estamos fazendo – e que pode ser feito de um modo diferente.

Use-o ou fique à mercê dele

Quando "usado" efectivamente/positivamente, o nosso diálogo interno é um recurso admirável, uma dádiva que nos permite pensar com criatividade, realismo, lógica, com continuidade, com crítica, etc.

Sem essas capacidades, nós não seríamos capazes de atuar efectivamente na vida diária.

O problema com o diálogo interno negativo tem origem no facto de que nós não sabemos que podemos dirigi-lo , ou se sabemos, não sabemos como dirigi-lo.
É mais ou menos como ter um cachorro. :-)
Se o cachorro foi treinado, ele pode ser uma óptima companhia, ajudar na segurança e ser um companheiro fiel.
Porém, se sempre permitiram que ele fizesse tudo que queria, ele pode causar destruição dentro e fora de casa – e até mesmo arriscar a segurança de amigos e da família!

Felizmente o velho ditado "você não pode ensinar novos truques para um cachorro velho" não se aplica neste assunto.
Aqui, essa analogia desmorona, porque é perfeitamente possível aprender a dirigir o diálogo interno. "

Este artigo foi publicado na The Pegasus NLP Newsletter com o título de Dealing with Negative Self-Talk no site www.nlp-now.co.uk

Aconselho consultarem http://www.pnl-portugal.com/ e o Prof. José Figueira para mais informações sobre PNL
Isabel Perry

EXERCÍCIO retirado do Blogue de PNL do Prof José Figueira

http://pnl-portugal.blogspot.com/

Silenciar a voz

Podemos neste momento atingir uma profunda sensação de calma apenas fazendo uma coisa: parar o pensamento.

Assim que a mente se acalma, o nosso estado de consciência transforma-se num estado meditativo.

Mas já se apercebeu de que através dum esforço mental, não pára o pensamento.

As palavras podem ajudar.

As suas palavras são em grande parte o mesmo que o diálogo interno – quer dizer as palavras ou as sub-vocalizações que emprega para compreender o que se passa à sua volta.

Desde que diminua a tagarelice interna, tem menos pensamentos.

Acabe totalmente com as palavras, e terá silêncio e paz.

Isso faz-se da seguinte maneira:

Numa conversa normal fala-se quando se expira.

A tagarelice interna funciona segundo o mesmo padrão.

Se portanto se focalizar na expiração, corta o diálogo interno.

Quanto mais se focar na expiração, mais silenciosos se tornam os pensamentos.

"Ouça isso agora",Paul Wilson, também chamado:“o guru do silêncio”.

“A piece of the quiet. Instant piece and quiet for a noisy”.

(José Figueira )


3 comentários:

Anónimo disse...

quero mais... bjs

Anónimo disse...

Isa,
venho do Brasil para deixar uma palavra de amizade neste seu simpático blog.
O tema de seu interesse, as vozes interiores, é muito bem tratado no capítulo "Idolos" do texto novum organum de Francis Bacon.
Esta reforma interior que nos acontece precisa mesmo de organização.
Chamou-me atenção no seu perfil o fato de você ser "Boi" no zodíaco chines, enquanto eu sou "Tigre".
Como você tem dois anos mais que eu, por alguma razão me pareceu alguém próxima e parecida.
Talvez a fraternidade universal seja isto.
Desejo-lhe felicidades e lindas descobertas pessoais.

Nadia Hidalgo

Anónimo disse...

Isa,

pensei que seria indelicado não lhe deixar meu e-mail:

nadia.hidalgo@hotmail.com