sábado, 26 de setembro de 2009

As Emoções nas IDADES AVANÇADAS

O envelhecimento enquanto experiência psicoafectiva altamente exigente, está marcado por um conjunto de transformações de naturezas diferentes.
Mudanças corporais que afectam em muitos casos a imagem que os indivíduos têm de si próprios, diminuição de algumas capacidades sensoriais ou lutos de pessoas próximas que confrontam o indivíduo com a proximidade da sua própria morte, são apenas alguns exemplos dos desafios que o sujeito de idade avançada tem forçosamente de enfrentar.
O idoso depara-se nesse sentido com um conjunto de transformações que exigem toda uma série de competências que contribuam para atravessar de forma ajustada mais esta etapa do seu processo de desenvolvimento.
Algumas dessas competências estão associadas ao que vulgarmente se apelida de inteligência emocional.
Trata-se de um conceito que conquistou grande popularidade com a publicação em 1995 de um livro com o mesmo título por Daniel Goleman.
Apesar de relativamente pouco estudado entre os mais idosos, a inteligência emocional abarca um conjunto de cinco competências básicas, a saber:
1. A empatia que está relacionada com a facilidade da pessoa idosa identificar sentimentos, desejos e problemas dos indivíduos que as rodeiam, através, por exemplo, da leitura de comportamentos não verbais tais como o tom de voz, a postura corporal ou a expressões faciais daqueles com quem interagem.
2. A sociabilidade que consistiria na capacidade de iniciar e preservar relações de amizade ao longo dos anos, independentemente da idade, sendo esta rede social de apoio decisiva para melhor se tolerar os desafios impostos neste momento tão sensível do desenvolvimento
3. A automotivação que está associada à capacidade de elaborar planos para a própria vida com esperança e optimismo, apesar de, no caso da pessoa idosa, se estar a atravessar as derradeiras etapas do ciclo de vida.
4. O autocontrole que passa pela capacidade de lidar com os próprios sentimentos e impulsos gerados por situações, por exemplo, ligadas à impossibilidade de realizar actividades que se constituíam antes como fonte de satisfação.
5. A autoconsciência ligada à capacidade de identificar, nomear e avaliar os sentimentos, por exemplo, associados muitas vezes à reforma e à perda de status económico.
Como se desenvolvem estas competências ao longo da vida?
Será que as pessoas “nascem” com determinados níveis de empatia?
Ou esta competência, como outras que estão envolvidas na inteligência emocional, vai-se desenvolvendo em resultado das experiências de vida?
A resposta a estas questões reabre uma discussão bizantina ao nível da psicologia e que opõe nature vs. nurture, ou seja o peso relativo dos aspectos constitucionais ou inatos, comparativamente à influência do meio ambiente.
Se por um lado a investigação sugere que existe uma componente genética associada à inteligência emocional, pesquisas na área da psicologia do desenvolvimento têm vindo a demonstrar que as experiências relacionais que os indivíduos vão acumulando ao longo da vida modulam decisivamente os índices deste tipo de inteligência.
Talvez nunca alcancemos uma resposta cabal a esta questão, mas um dado parece ser mais consensual:
A inteligência emocional aumenta com a idade.
Ao contrário do que se passaria com o declínio que algumas funções cognitivas sofrem em resultado do envelhecimento normal (e que importa ter em conta na altura de estabelecer a diferença entre estes quadros e os de deterioração cognitiva e demência), grupos de pessoas mais velhas apresentam resultados significativamente superiores aos dos grupos mais jovens na maioria das dimensões da escala de inteligência emocional.
Uma explicação mais ligada ao “senso comum” associaria estes resultados à “maturidade” que as pessoas vão adquirindo ao longo da idade.
Mas se assim é, como é explicaríamos a cifra avultada de pessoas que sucumbem nesta fase da vida a perturbações psíquicas como estados depressivos, perturbações de ansiedade e agravamento das perturbações de personalidade?
O que hoje se acredita ao nível da psicogerontologia é que o envelhecimento se constitui como uma etapa marcada por um potencial evolutivo.
Torna-se por isso necessário compreender as mudanças que ocorrem nesta altura da vida à luz dos recursos que cada pessoa foi acumulando em resultado dos diferentes acontecimentos de vida e da forma como se foi organizando em resultado disso, ou seja, em função do nível de desenvolvimento emocional alcançado.
O desenvolvimento psicológico não fica portanto estagnado e se, em termos da personalidade, se regista uma tendência em termos de estabilidade, as possibilidades de mudança comportamental continuam em aberto, se bem que pessoas previamente melhor adaptadas encontrem um leque mais variado de alternativas.
Pensar portanto a inteligência emocional no âmbito da pessoa idosa passa sobretudo por um esforço de individualização, ou seja, mais do que darmos o trabalho por terminado no cálculo do quociente de inteligência emocional, torna-se mais importante que isso, perceber as susceptibilidades e pontos de maior coesão em termos do funcionamento mental nas diferentes competências que este conceito compreende.
Só assim estaremos efectivamente em melhores condições de avaliar o modo como esses recursos serão postos ao serviço do bem-estar psicológico da pessoa idosa, isto é, se se revelam insuficientes para fazer frente aos desafios que o envelhecimento coloca ou, se serão eles que os responsáveis por tornar verdade o aforismo de Madame de Staël-Holstein:
“quando uma existência digna preparou a velhice, não é a decadência que se recorda, mas sim os primeiros dias da imortalidade”.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Para uma Vida Mais FELIZ!



Programa do Curso da Academia da Inteligência para a Qualidade de Vida

Texto em Brasileiro

Para uma vida melhor:

1.Tenha pensamentos positivos, sempre. Não pense como vítima das circusntâncias, pense que sofrer é uma oportunidade de ser forte. “A crise económica atual” é uma oportunidade de pensar nossos valores”, lembra Danah.

2. Descubra quem você é. O que me faz levantar de manhã?
Para que eu vivo, por o que daria minha vida? O que me motiva para fazer coisas todos os dias?

Quem eu sou realmente ?

Comprar, trabalhar, sair com os amigos faz parte de nosso universo, mas o “ser” é mais do que isso.
Quando eu digo “minha vida é minha oração”, significa saber que minha vida é um presente de Deus e que precisamos fazer a diferença nesse planeta.

3. Tenha humildade. Precisamos saber que o que fazemos parte de um sistema, e que precisamos prestar atenção nos outros, lembrando que existem diversos pontos-de-vista – não o seu, unicamente.

4. Viva a compaixão.
A origem dessa palavra significa “sentir com”.
Sentir a dor do outro como se fosse a sua dor.
“Eu não somente cuido dos pobres, eu sou pobre.
“O planeta é parte de mim – nascemos quando o Big Bang surgiu”.
Lembre-se sempre: eu sinto que sou você, e que você sou eu.

5. Reveja seus valores. Precisamos pensar menos em “eu, mim” e mais em “nós, nossos”.
E precisamos rever nossos valores para servir uns aos outros.
Como fazer isso?

“Pergunte a você mesmo, qual é o melhor que você pode dar”.avisa a filósofa.

6. Viva o presente. Tire o peso do passado e das preocupações – e.viva o agora!

7. Estamos conectados, e o jeito que vivo minha vida afecta a vida do outro.
“Se me sinto negativo, espalho essa negatividade para minhas relações, minha comunidade.

Mas se me sinto esperançosa e que posso fazer melhor, espalho essa atitude para as outras pessoas”.

8. Responda a uma questão fundamental: sempre perguntar porquê!
Nós nos fechamos a verdade se não questionamos.

9. Mude a sua mente, seus paradigmas, e coloque seus pontos-de-vista sob uma nova perspectiva.

Precisamos de uma revolução do pensamento também nas lideranças e na educação. Educação significa memorização, imposição?

Ou é ajudar as crianças a fazerem boas perguntas?

A comunicação social também precisa rever o seu papel e ajudar as pessoas a formarem consciência crítica.

10. Valorize seus princípios, mesmo que sejam impopulares.
Entretanto, não seja arrogante de que está certo, mas questione-se.
Escute os outros, mas veja o que você quer acreditar, para o que você quer lutar.

11. Celebre a diversidade. Isso não significa numa empresa, por exemplo, colocar uma mulher ou negro num cargo alto, mas construir um pensamento do que significa a diferença para você, e o que ela tem a te ensinar.

Dizer “obrigada por ser diferente, por me fazer questionar a mim mesmo”.

12. Descubra a sua vocação, o seu propósito de vida e em como você pode fazer a a diferença.

“Você não precisa ser o Gandhi ou o Barack Obama.

Cozinhar um bolo pra sua família, um pai que vai brincar com seu filho, dando o seu melhor, é uma maneira de servir a humanidade com o melhor que temos”.
Da Cientista Danah Zohar

Sobre Motivação INTELIGENTE!!



Texto em Brasileiro
http://sejafeliz.ning.com/



Você sabia que há diferentes estilos de motivação?



A divisão mais clássica é esta:

Há a chamada motivação intrínseca (que nasce de dentro da pessoa e impulsiona-a para a acção pelo prazer obtido) e há a extrínseca (que resulta da certeza ou da expetativa de uma recompensa externa).


É usufruindo destes dois tipos de motivação que vamos levando a nossa vida.


Mas há mais a dizer sobre isto.


É que uma coisa é ter MOTIVAÇÃO e outra é CONCRETIZAR, passar à prática, obter resultados.


Ora isso depende bastante da autonomia da pessoa.


Quero dizer: da capacidade que a pessoa tem de conhecer seus próprios recursos e de definir seus objetivos.


Quer dizer que a motivação é uma coisa que se aprende!


Aí surge o conceito de VONTADE (que os manuais de psicologia não aprofundam muito por considerarem a palavra suspeita e sujeita a más interpretações).


Claro que a utilizamos todos os dias: "Tenho vontade de comer uma pizza!".


Pronto. Aí está a vontade na sua forma mais folclórica.


Mas a vontade é algo mais do que isso.


Ou seja, mais do que a expressão de um desejo.


Você pode ter vontade de comer pizza mas se estiver no meio do mato tem de controlar seu impulso.


Não há forma de obter pizza nessa circunstância.

Adiante.


Temos então que a vontade envolve:

- a capacidade de controlar impulsos;

- a capacidade para escolher;

- a capacidade para decidir,

- a capacidade para executar e

- a capacidade para adiar o prazer / recompensa!


O que é que isto tem a ver com motivação?- perguntará você!


Eu respondo: tudo!


E porquê?


Porque a vontade é um hábito! Algo que se aprende a gerir.


Dizia um importante psicólogo francês (Pradines) que "desenvolver a vontade consiste em adquirir hábitos de querer".

Aqui entra a inteligência (?). Porquê?


Porque há muitas formas de vontade: teimosia, fanatismo, obsessão...e temos de saber escapar das vontades....estúpidas.


Percebe?

Motivação e....inteligência


Temos então vontades estúpidas (como aquelas) e vontades inteligentes.


O que confere qualidade à vontade....é a inteligência.


E a inteligência está agregada à personalidade da pessoa.


Faz parte dela e está na base das suas escolhas, nomeadamente aquelas que são impulsionadas pela vontade.

Assim, a vontade - que é um hábito susceptível de ser aprendido - alimenta a motivação, algo mais complexo pois envolve geralmente decisões e opções mais importantes em nossa vida.


A pessoa com "força de vontade" tem mais hipóteses de se auto-motivar para o que quer que lhe seja solicitado.


Porque ela QUER.

Não necessita de motivação exterior, de recompensas materiais ou sociais.


Ela se auto-motiva porque é uma pessoa autónoma que também sabe o que QUER.


Aqui a educação dos primeiros anos de vida tem um papel poderoso.


A pessoa cresce dentro do seu sentimento de autonomia e sabendo para onde quer ir não precisa que os outros a motivem.


Necessita talvez que apreciem a sua força. Que não a ignorem.


O elogio surge então como uma poderosa força de persuasão.


Que alimenta a motivação da pessoa....

domingo, 20 de setembro de 2009

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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

DECISÕES: O PODER OCULTO DO INCONSCIENTE EMOCIONAL

http://codigodasemocoes.ning.com/
Dr Nelson Lima
Estima-se que mais de 90% da nossa actividade mental se processe em modo não consciente, isto é, sem a nossa percepção e conhecimento.
É fácil de entender, por exemplo, que milhares de memórias e conhecimentos estejam fora do nosso alcance consciente mas estão algures guardados no cérebro. Basta lembrar-nos como, de repente, temos uma ideia ou uma solução que buscávamos sem sucesso.
Ou então, o material dos sonhos.
Onde está esse material que alimenta os sonhos que ocupam uma boa parte do nosso sono?
Mais ainda: aquilo que se chama intuição - uma espécie de conhecimento difuso mas que muitas vezes está certo.
Onde se gera a intuição? E os pensamentos?
Já reparou que estamos sempre a pensar em alguma coisa?
De onde vêm os pensamentos?
Na verdade, eles são produzidos por campos de energia psíquica de que não temos previamente consciência.
Podemos afirmar que o mundo inconsciente da nossa psique é enorme, intemporal e não ocupa espaço no cérebro.
Está lá e não está.
Há toda uma actividade mental, incluindo emoções, que desconhecemos e que interferem na nossa vida consciente.
Mais impressionante ainda: está demonstrado cientificamente que tomamos as nossas decisões meio segundo antes de sabermos o que decidimos.
É como se uma inteligência inconsciente agisse em nosso nome pondo em causa a ideia de que somos seres independentes e que mandamos nos nossos pensamentos.
Parece que não é bem assim que as coisas se passam.
Os processos inconscientes ajudam a automatizar gestos.
Por exemplo: depois de muito treino um atleta ou um artista executa as suas provas de forma natural, sem necessidade de pensar o que fazer a não ser manter-se concentrado.
Mas o conteúdo da competência foi aprendido e depois age sob o efeito do inconsciente cognitivo.
Todos os dias os nossos sentidos captam milhões de informações (imagens, sons, cheiros, etc).
A maior parte dessa informação nós não damos conta dela pois é recolhida de forma não consciente.
Ela fica guardada na memória.
O registo é automático, quer queiramos, quer não.
Depois, mais cedo ou mais tarde, esse material vai alimentar ideias, pensamentos, intuições e sonhos.
Sabia que a simples e vulgar máquina de costura que as nossas mães e avós tinham em casa?
Pois ela foi inventada por um americano de nome Elias Howe (1819-1867) graças ao trabalho da sua mente inconsciente.
Ele tinha um problema: como fazer correr a linha?
Teve a sorte de uma noite sonhar que deveria abrir um orifício na ponta da agulha. No dia seguinte, estava inventada a máquina de costura cujo mecanismo ainda hoje é o mesmo.
A diferença é que as máquinas de costura agora são eléctricas.
Este é apenas um exemplo de muitos outros que demonstram a existência de um inconsciente cognitivo e emocional por detrás da nossa consciência e de nossos actos.
E sobre a tomada de decisões?
Você acredita que as decisões, por muito racionais, lógicas e conscientes que lhe pareçam não são influenciadas pela mente inconsciente, incluindo emoções não percebidas conscientemente?
São influenciadas e muito, na verdade.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

GOSTEI!



TRANSFORMAÇÃO

texto em Brasileiro


Um mestre de Zen não é simplesmente um professor.

Em todas as religiões, há apenas professores.

Eles ensinam a respeito de assuntos que você não conhece, e lhe pedem para acreditar no que dizem, porque não há jeito de transformar essa experiência em realidade objetiva.

O professor tampouco as vivenciou - ele acreditou nelas, e transmite a sua crença para outras pessoas.


O Zen não é o mundo do crente.


Não é para fiéis; o Zen é destinado àquelas almas ousadas que são capazes de desfazer-se de toda crença, descrença, dúvida, razão, mente, e mergulhar simplesmente na sua existência pura, sem fronteiras.



Ele traz, porém, uma transformação tremenda.



Permitam-me, portanto, dizer que, enquanto outros caminhos estão envolvidos com filosofias, o Zen está envolvido com metamorfose, com uma transformação.


Trata-se de uma alquimia autêntica: o Zen transforma você de metal comum em ouro.


Mas a sua linguagem precisa ser entendida, não com o seu raciocínio e o seu intelecto, mas com o seu coração amoroso.


Ou até mesmo simplesmente escutar, sem se importar se é verdade ou não.


Um momento chega, repentinamente, em que você enxerga aquilo que não percebeu a vida inteira.


De repente, abre-se aquilo que o Buda Gautama denominou "oitenta e quatro mil portas".



Osho, em "Zen: The Solitary Bird, Cuckoo of the Forest"Imagem por GroggyFroggyhttp://www.palavrasdeosho.com/

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

O Coração e as Emoções

texto em Brasileiro


As emoções de cariz positivo influenciam 1.400 alterações químicas no nosso corpo.
Por outro lado, as emoções ditas negativas provocam desequilíbrios hormonais, alterações pouco sadias do ritmo cardíaco, nebulosidade mental e outras perturbações.
Saiba também que o campo magnético do nosso coração é 5.000 vezes superior ao produzido pelo cérebro e pode ser captado até 2 metros de distância com o auxílio de aparelhos sofisticados.
Esse campo magnético corresponde à intensidade das emoções sentidas.
Muitas arritmias (irregularidade no ritmo cardíaco) devem-se a emoções.
Pense no assunto.
ESPIRITUALIDADE SADIA
Danah Zohar é formada pelo MIT – Massachusetts Institute of Technology, dá aulas sobre liderança em Oxford, na Inglaterra, e escreve livros sobre física quântica.
Tornou-se mundialmente conhecida com o seu livro "O Ser Quântico" no qual aborda a inteligência espiritual.
Inteligência espiritual tem a ver com o que eu sou, com os meus valores”, lembra a pensadora, que avisa:
precisamos alimentar essa inteligência para motivar a cooperação – entre a família, a comunidade, os países.
Só assim vamos encontrar soluções positivas para o planeta, e nos encontrar nessa busca também.
Acompanhe o que Danah expôs sobre os princípios da inteligência espiritual – e motive-se!
1.Tenha pensamentos positivos, sempre. Não pense como vítima das circunstâncias, pense que sofrer é uma oportunidade de ser forte. “A crise econômica actual” é uma oportunidade de pensar nossos valores”, lembra Danah.
2. Descubra quem você é. O que me faz levantar de manhã?
Para que eu vivo, por o que daria minha vida?
O que me motiva para fazer coisas todos os dias?
Quem eu sou realmente?
Comprar, trabalhar, sair com os amigos faz parte de nosso universo, mas o “ser” é mais do que isso.
Quando eu digo “minha vida é minha oração”, significa saber que minha vida é um presente de Deus e que precisamos fazer a diferença nesse planeta.
3. Tenha humildade. Precisamos saber que o que fazemos parte de um sistema, e que precisamos prestar atenção nos outros, lembrando que existem diversos pontos-de-vista – não o seu, unicamente.
4. Viva a compaixão. A origem dessa palavra significa “sentir com”.
Sentir a dor do outro como se fosse a sua dor.
“Eu não somente cuido dos pobres, eu sou pobre.
“O planeta é parte de mim – nascemos quando o Big Bang surgiu”.
Lembre-se sempre: eu sinto que sou você, e que você sou eu.
5. Reveja seus valores. Precisamos pensar menos em “eu, mim” e mais em “nós, nossos”.
E precisamos rever os nossos valores para servir uns aos outros.
Compo fazer isso?
“Pergunte a você mesmo, qual é o melhor que você pode dar”.avisa a filósofa.
6. Viva o presente. Tire o peso do passado e das preocupações – e.viva o agora!
7. Estamos conectados, e o jeito que vivo minha vida afecta a vida do outro.
“Se me sinto negativo, espalho essa negatividade para minhas relações, minha comunidade.
Mas se me sinto esperançosa e que posso fazer melhor, espalho essa atitude para as outras pessoas”.
8. Responda a uma questão fundamental: sempre perguntar porquê!
Nós nos fechamos a verdade se não questionamos.
9. Mude a sua mente, seus paradigmas, e coloque seus pontos-de-vista sob uma nova perspectiva.
“Precisamos de uma revolução do pensamento também nas lideranças e na educação”.
Educação significa memorização, imposição?
Ou é ajudar as crianças a fazerem boas perguntas?
“A mídia também precisa rever o seu papel e ajudar as pessoas a formarem consciência crítica.
10. Valorize os seus princípios, mesmo que sejam impopulares.
Entretanto, não seja arrogante de que está certo, mas questione-se.
Escute os outros, mas veja o que você quer acreditar, para o que você quer lutar.
11. Celebre a diversidade. Isso não significa numa empresa, por exemplo, colocar uma mulher ou negro num cargo alto, mas construir um pensamento do que significa a diferença para você, e o que ela tem a te ensinar.
Dizer “obrigada por ser diferente, por me fazer questionar a mim mesmo”.
12. Descubra a sua vocação, o seu propósito de vida e em como você pode fazer a a diferença.
“Você não precisa ser o Gandhi ou o Barack Obama.
Cozinhar um bolo pra sua família, um pai que vai brincar com seu filho, dando o seu melhor, é uma maneira de servir a humanidade com o melhor que temos”.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Este homem sabia tanto.... :-)


Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver
apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas
e tornar-se
um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si,
mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma .
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...
(Fernando Pessoa)
Obrigada, querida Lut!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Personalidade, SAÚDE e Felicidade...

Dr Nelson Lima
Sucedem-se os estudos que revelam a íntima relação entre a inteligência, a saúde e longevidade.
De facto, confirma-se que quanto mais inteligente for a pessoa menos sujeita está a problemas de saúde e mais probabilidades tem de gozar uma longa vida.
Ou seja, as pesquisas têm revelado que as pessoas muito inteligentes - pelo menos, em grande percentagem - sabem adequar os seus comportamentos (hábitos alimentares , estilo de vida, higiene activa, cuidados preventivos, etc) às exigências de uma vida saudável.
Perguntar-se-á: mas então um indivíduo muito inteligente mas que seja um fumador compulsivo está menos sujeito aos efeitos nocivos do tabaco?
Bem, neste caso, se for um grande fumador e insistir no seu vício não está a ser muito inteligente pois sabe que corre grandes riscos.
Convém esclarecer que o conceito de inteligência é muito mais do que aquilo que o Quociente de Inteligência expressa!
A inteligência deve ser avaliada através dos comportamentos…inteligentes.
São estes (os comportamentos) e não os valores do QI que atestam a nossa inteligência.
O conhecido investigador e professor de psicologia Robert Sternberg afirma que uma coisa é a inteligência que se mede nos testes (inteligência teórica) e outra a que usamos na vida quotidiana (inteligência prática).
A primeira pode ser boa para resolver problemas intelectuais, mas é a segunda que se repercute nos nossos comportamentos.
É esta a inteligência de que falamos quando nos referimos à saúde.
O problema mente-corpo é uma das mais excitantes áreas da neuropsicologia, em parte, porque é negligenciada há bastante tempo e, em parte, porque o incremento da sofisticação nas pesquisas, na metodologia e nas técnicas, tornou possível examinar as finas relações entre eles.
Actualmente, existem provas de que aquilo que pensamos influencia o nosso bem-estar.
Também a nossa mente pode fazer-nos acreditar que estamos doentes, se estamos ou não doentes em sentido objectivo, ou seja, clínico.
O nosso estado psicológico e emocional afecta a nossa percepção dos sintomas físicos e a nossa reacção a esses sintomas.
Por exemplo, uma personalidade insegura, reactiva aos acontecimentos de vida, tende a desenvolver problemas de saúde com mais ou menos gravidade, que podem ir desde o aumento da frequência de reacções alérgicas até ao despoletar de problemas cardiovasculares.
A saúde e a doença são resultantes de múltiplas linhas de força, biológicas, psicológicas e sociais.
Mesmo as doenças infecciosas não são redutíveis a uma acção unilateral de microrganismos, mas a uma luta dialéctica entre os microrganismos e o macrorganismo, o que vai decidir o aparecimento da doença e o seu curso.
As forças do organismo, as suas capacidades de defesa, vão desempenhar um importante papel nesta confrontação, na qual certos factores psíquicos modulam as suas potencialidades de resposta.
Apesar das dificuldades para se descobrir a precisa associação entre factores psicológicos, comportamentais e médicos, uma quantidade razoável de evidências empíricas afirma que os factores psicológicos afectam a saúde física e o início e o fim de, pelo menos, algumas doenças.
Uma nova ciência - a psiconeuroimunologia - dedica-se ao estudo das relações entre os processos comportamentais, neuronais, endócrinos e imunológicos.
As mudanças no sistema imunológico constituem um importante mecanismo, no qual os factores psicológicos podem influenciar a saúde e a doença.
Experiências científicas revelam também que a capacidade de acreditar na força que há em nós próprios, ou em algo que nos é exterior, contribui para proteger o estado de saúde e melhorar a recuperação da doença.
E, assim, a religião constitui, para muita gente, uma grande fonte de confrontação (coping) com os diversos problemas da vida e de adaptação.
Quando não é possível mudar a situação, a fé ajuda a mudar as atitudes da pessoa frente às dificuldades, talvez porque dá sentido mesmo ao sofrimento e à própria morte.
Dr Nelson S Lima

UMA SAÚDE FELIZ > Onde a Mente e o Corpo se tocam...



Aparentemente, o corpo e a mente são realidades distintas.
Na verdade vemos o corpo e sentimos as emoções e as actividades mentais em planos distintos.
O corpo ocupa espaço e tem peso.
A mente parece refugiar-se no interior do corpo e é intangível.
Não se vê nem é mensurável.
Mas, a um nível muito profundo, para além das células, das moléculas e dos átomos que fazem o nosso corpo, há um espaço onde a mente se encontra com aquele.
É um espaço pequeníssimo e ao mesmo tempo enorme onde decorrem múltiplas trocas de energia subtil que fazem com que, por exemplo, as emoções se exprimam através do corpo e os pensamentos influenciem a saúde.
Já um antigo ditado indiano diz algo como "se quiser ver como foram os seus pensamentos ontem, olhe para o seu corpo hoje".
A ciência já reconhece que o tecido principal da natureza se encontra nesses níveis profundos (chamado de níveis quânticos) onde emana uma energia vibratória que não percebemos directamente mas que constitui a base de tudo o que somos, desde os nossos pensamentos aos nosso órgãos.


UMA SAÚDE FELIZ...
O título pode parecer estranho mas o nosso corpo também tem uma relação muito directa com a felicidade.
Quem estuda estas áreas sabe que uma componente fundamental da felicidade é o bem-estar (físico, emocional, social, etc.).
Neste capítulo, a saúde é um elemento estratégico.
Uma pessoa doente pode dizer que é feliz mas será totalmente verdade?
Há quem acredite que o sofrimento corporal é uma forma de redimir os males da alma.
Será?
A medicina quântica defende que para tornar a nossa saúde grandiosa é preciso termos acesso a um novo tipo de conhecimento baseado num conceito de vida diferente.
Não podemos ignorar que o corpo físico é a porta de entrada para a nossa realidade quântica, algo que se situa muito para lá dos átomos e das moléculas que o constituem.
Um "quantum" (de onde surge a palavra quântica) é uma unidade pequeníssima de matéria ou energia, sendo 10 milhões a 100 milhões mais pequena que o âtomo mais pequeno.
Ou seja, é algo pequeníssimo, inatingível.
Todos os "quanta" são feitos de vibrações invisíveis que criam flutuações energéticas antes de se reunirem e darem origem a matéria.
O nosso corpo quântico é a base por trás de tudo aquilo que somos: moléculas, células, órgãos, pensamentos, emoções.
Curiosamente, o nosso sistema nervoso consegue detectar e reagir com essa matéria invisível.
Outra verdade indesmentível: todos nós somos responsáveis por criar o corpo que temos e, em boa medida, a sua saúde.
Estamos permanentemente a reconstruir e a renovar o nosso corpo!
Com pensamentos, emoções, atitudes, hábitos, ideias....




http://sejafeliz.ning.com/
Dr Nelson Lima

Para que serve a Psicologia Positiva?

Gostaria de comentar que a Psicologia Positiva tem um propósito:
- Estudar as estratégias que podem elevar o sentimento de bem-estar das pessoas.
Mas ela não se resume (o que já não seria pouco) a estudar a Felicidade e a dizer-nos como Ser Mais Feliz.
De facto, algumas pessoas confundem Psicologia Positiva com Pensamento Positivo e com Felicidade.
Ora, percebe-se que são matérias distintas.
Poder-se-á dizer que, em última instância, a Psicologia Positiva visa ajudar as pessoas a aprender a serem mais felizes.
Mas é muito mais do que isso.
Na minha profissão exerço atendimento psicológico; logo encontro-me frequentemente com pacientes que sofrem de fobias, ansiedade, depressão, baixa auto-estima e outros desconfortos.
O uso que faço da Psicologia Positiva nestes e noutros casos é ajudar as pessoas a reverem a sua compreensão do mundo: o seu e o dos outros no qual todos estamos mergulhados.
A forma como vemos o nosso mundo e o dos outros pode ter um efeito benéfico ou devastador nos nossos sentimentos.
Geralmente, as pessoas que se dizem infelizes sofreram (ou sofrem) de solidão (estão sozinhas com seus fantasmas), vivem num clima de angústia constante, seu optimismo está muito debilitado (pode mesmo nem existir), apresentam problemas de saúde (ou caminham para eles), etc.
Não consigo fazer feliz uma pessoa que se apresente sufocada por uma série de problemas pessoais cujo controlo pertence a outros (nem a ela nem a mim).
A minha preocupação é então melhorar primeiramente a sua saúde orgânica (aumentando suas defesas com nutrição saudável, exercícios físicos, etc.) e alterar seus "esquemas cognitivos".
Os esquemas cognitivos são "imprintings", "códigos", "hábitos mentais" que se instalam na mente das pessoas e que alteram sua relação com o mundo.
Outra estratégia é a "abertura da mente" para que elas possam absorver outros estímulos e informação que alargue o seu horizonte de saberes e de opções para poderem usufruir de outras escolhas na vida e não vejam apenas um caminho à sua frente.
O objectivo é então explorar as suas "outras possibilidades" e "alternativas".
A vida é sempre uma "oportunidade em aberto": muita coisa podemos fazer para mudar a nossa percepção das coisas, incluindo aquilo que nos torne menos felizes.
A mente é formatada por hábitos, crenças, convicções, educação, cultura, modas, informações, etc.
Ter também a "mente aberta" não é um cliché; é uma estratégia psicológica que pode conduzir-nos à descoberta de novos desafios.
E os desafios, em níveis certos, são, frequentemente, uma das melhores receitas para uma vida plena.
Tranformar os problemas em desafios (mudando, na verdade, a percepção das coisas) é, então, uma das soluções mais interessantes para quem quer avançar rumo a um patamar aceitável de bem-estar e conforto (psicológico, social, etc.).
Concluindo: a Psicologia Positiva, que está agora entrando na maturidade, oferece um potencial de intervenção muito grande já que se socorre de investigação séria e não apenas de intuições e não se contenta com o que já se sabe.
É um campo de sabedoria sempre em aberto e em evolução.
Querem um exemplo do que vale a investigação em Psicologia Positiva?
Até agora acreditava-se que as pessoas com sofrimento depressivo eram mais susceptíveis de provocarem suicídio.
Parecia lógico.
Um estudo recentíssimo afinal descobriu que não é a depressão que pode levar ao suicídio mas a angústia (algo que pertence à família da ansiedade e, por conseguinte, clinicamente bem diferente da depressão).
Saudações,Nelson S Lima
em SEJA FELIZ!

domingo, 6 de setembro de 2009

Livros recomendados

Eis os melhores livros de ajuda à conquista da FELICIDADE!
(a lista vai sendo actualizada regularmente).





APRENDER A VIVER
Autor: José António Marina



TREINANDO A EMOÇÃO PARA SER FELIZ
Autor: Augusto Cury

FLUIR

Autor: Mihaly Csikszentmihalyi



O CÓDIGO DA INTELIGÊNCIA
Autor: Augusto Cury



INTELIGÊNCIA ESPIRITUAL
Autores: D.Zohar e I.Marshall



PALAVRAS QUE CURAM
Larry Dossey



REVOLUCIONE A SUA QUALIDADE DE VIDA
Autor: Augusto Cury



A FÓRMULA DA FELICIDADE
Autor: Stefan Klein



UM GUIA PARA A VIDA
Autores: Dalai Lama e H.Cutler



MAIS PLATÃO, MENOS PROZAC
Autor: Lou Marinoff



A MUDANÇA DE SENTIDO E O SENTIDO DA MUDANÇA
Autor: Pierre Weil



FAÇA A SUA SESTA, MUDE A SUA VIDA
Autor: Sara C. Mednick



O SER QUÂNTICO
Autor: Danah Zohar



AFINAL, O QUE SABEMOS NÓS?
Vários autores



INTELIGÊNCIA
Autor: Osho



MATURIDADE
Autor: Osho2012



TRAVESSIA PARA O FUTURO
Autor: Mark Borax



O UNIVERSO AUTOCONSCIENTE
Autor: Amit Goswami




Em
http://sejafeliz.ning.com/