sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Esta é a Shakti Gawain!

SHAKTI GAWAIN e a Visualização Criativa.


Tema a desenvolver em novo WorhShop

Shakti Gawain dedica-se há cerca de 20 anos ao trabalho de consciencialização e de crescimento pessoal de milhões de pessoas em todo o mundo.

Dá palestras e organiza worshops sobre a técnica e os princípios da visualização criativa. A autora mora parte do ano em Mill Valley, Califórnia, e parte no Havaí.

Os pais de Shakti eram ateus e muito intelectualizados. Por isso, cresceu valorizando mais o que dizia respeito à razão/racionalidade. Durante parte da sua Vida, a escritora achava que Deus, e outros Conceitos semelhantes, eram uma invenção da humanidade para sentir um pouco de segurança e dar um sentido à existência.

A falta de iniciação religiosa foi fundamental para o desenvolvimento da autora, que começou a procurar as suas próprias verdades e embarcou numa jornada pessoal para encontrar um Sentido para a vida e encontrar formas de a tornar mais agradável.

Começou a ler livros de psicologia, filosofia e metafísica, aprendeu a fazer yoga e a meditar, e entrou para a Escola Superior de Dança, de que gostava muito, pois lhe ocupava a cabeça/acalmava as Emoções... e movimentava o corpo de forma agradável. ( seria BioDanza? ;-)

http://www.escolabiodanzaporto.com/index.php?option=com_frontpage&Itemid=1

Não deixem de ver este vídeo por favor, depois explico porquê ;-))

e

http://www.escolabiodanzaporto.com/index.php?option=com_content&task=view&id=42&Itemid=16

Durante essa busca, Shakti resolveu viajar sozinha pela Europa e Ásia.
Na Índia, apenas com uma mochila às costas e na companhia do namorado, descobriu que era preciso muito pouco para estar feliz e em paz.
Ao voltar para os Estados Unidos, deu-se conta da mudança que havia ocorrido na sua vida e percebeu que nenhum factor externo poderia trazer-lhe insatisfação, se ela mergulhasse no seu interior e se descobrisse por completo.

A Mãe de Shakti teve participação importante na sua história de Vida, apresentando-lhe as técnicas e Princípios da visualização criativa. Ainda que descrente, Shakti resolveu testar a novidade e ficou surpresa ao descobrir que realmente funcionava.

Foi assim que nasceu o livro "Visualização Criativa". Lançado há cerca de 20 anos, tornou-se um clássico, com mais de 2 milhões de exemplares em circulação, tendo sido traduzido para 25 idiomas.

adaptação de

Isabel Perry

(As técnicas de Visualização Criativa são reconhecidas por muitos Médicos da Medicina convencional, como sendo uma forma de ajuda e prevenção da doença e, tambem uma Terapia Alternativa, em si. Pessoalmente acho Shakti Gawain detentora de uma sensibilidade muito bela)

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

A Pessoa como um TODO. O Poder da nossa Mente



A Ligação MENTE-CORPO

Há muito tempo que a ligação corpo-mente é considerada uma realidade.


Os velhos mestres da Índia e da China diziam que qualquer coisa que se armazenasse na mente ver-se-ia reproduzida no corpo físico.

Qualquer sentimento de amargura, intensa paixão, inveja, grande ansiedade ou inclusive o mau humor, destruíam as células do corpo e provocavam doenças de coração, fígado, rins, baço, estômago, etc.


Hoje em dia, já sabemos que as preocupações e o stress originam novas doenças mortais, como a hipertensão, os problemas cardíacos, as depressões e o cancro.

Começa a acreditar-se que quase todas as doenças têm a sua origem na mente.
As nossas necessidades não satisfeitas, os conflitos, as carências, o stress e as emoções reprimidas, provocam um desequilíbrio na auto-regulação do nosso corpo físico.


O corpo apenas mostra o que não somos capazes de dizer por palavras.
E isso é assim porque a nossa mente inconsciente controla o nosso sistema nervoso autónomo.

Esta ligação psicossomática mostra-nos que o corpo é um espelho da mente. É um reflexo dos nossos pensamentos.

Ignoramos a inteligência do corpo quando o levamos ao médico, como se de uma máquina se tratasse, para que este o repare.
Este comportamento mostra a nossa compreensão distorcida do poder da mente e da sua natureza.

O corpo apenas mostra a doença da mente.

Quando dizemos que nos dói a cabeça, queremos dizer que um conflito interno se está a manifestar na nossa cabeça.

Todos já experimentámos uma dor de estômago quando passamos por um momento de grande ansiedade.

Sabe-se que muitas pessoas submetidas a stress e a grande tensão têm acidentes cardiovasculares.
Quando estamos deprimidos o nosso corpo fica pesado.
As forças abandonam-nos.

Quando estamos nervosos perdemos o apetite ou comemos demais.
Quando estamos calmos parece que nada nos acontece ou pode ferir.

É sabido que quando nos envergonhamos ficamos involuntariamente corados.
É um bom exemplo da interacção mente-corpo.

O estudo deste psicossomatismo é determinante na prevenção de qualquer doença pois todas têm a mesma origem.

A mente.


Nos Estados Unidos da América várias clinicas têm obtido altas percentagens de sucesso na regressão do cancro, aplicando fundamentalmente terapêuticas de transformação pessoal que envolvem, por parte do paciente, a compreensão do processo psicossomático que levou ao desequilibro do seu sistema fisiológico.


O corpo apenas reflecte a doença e a cura da mente.


No entanto, o facto de ficarmos doentes, mostra-nos como temos encarado a vida e dá-nos uma oportunidade de a repensarmos.

Poderá ser um período de reflexão e de adaptação.

Quando não o compreendemos assim é muito provável que mais tarde a doença se manifeste de novo, mas com maior gravidade.
A culpabilidade, a ira, o conflito e a preocupação podem criar mais danos ao corpo que qualquer situação externa.


Não são as situações que nos prejudicam, mas sim a nossa interpretação/CRENÇA delas.
As emoções que elas nos geram.


Não devemos pensar por um só momento que o corpo é uma unidade autónoma e independente e que são os factores exteriores que o debilitam.

A medicina tradicional baseia a sua prática no sintoma físico.

A sociedade de consumo e por objectivos não permite ao médico convencional ter preparação ou dispor de tempo para escutar as razões profundas da doença do paciente.


O desespero, o fracasso e a rejeição, entre outros, são estados emocionais cada vez mais frequentes no cidadão.

Desde que nasce que enfrenta a falta de disponibilidade dos pais, o numerus clausus, a competição, os objectivos empresariais e uma sociedade que o valoriza pelo sucesso económico.

( Mais fazer e ter que........SER! )


Neste ambiente as mensagens que o corpo recebe são de permanente alerta, com sobrecarga das supra-renais e debilitando o sistema imunitário, conduzindo a um processo gradual de degeneração cujo final pode até ser a morte.

A ingestão de medicamentos adia a percepção do conflito emocional, ou seja da verdadeira causa da doença.


Quando reconhecemos que o problema está no nosso interior, damos um sinal positivo ao organismo, dando origem a que este reaja com a convalescença ou até a cura.


Será portanto fundamental reconhecermos os nossos medos, preocupações e inseguranças, armazenados no nosso inconsciente, pois é dele que partem as nossas interpretações negativas e comportamentos consequentes.

Deles emana a doença.

A tristeza e a insatisfação são também formas de doença.


A medicina tradicional não tem tempo para perguntar a um doente se pessoal ou profissionalmente a vida lhe corre bem.

Se gosta das condições de vida que tem.


Existe uma tendência comodista de atribuir muitas das doenças a problemas psicossomáticos. "São nervos" diz o médico.
Sabemos da quantidade de pessoas que tomam ansiolíticos e sonoríferos.

Esta prática da medicina revela a ignorância do papel que a mente tem na realidade de cada indivíduo.


Cada pessoa tem o seu "médico interno".

Poderá alguém saber melhor que nós próprios quais as angustias, frustrações e desilusões que experimentamos no nosso interior?

E se essa for a causa da doença alguém a poderá detectar e curar por nós?
Quando ficamos doentes, a primeira atitude a tomar é fazer um trabalho de detective e analisar os últimos meses ou inclusive os anos da sua vida antes do aparecimento da doença.

Como era o nosso estado emocional?

Houve alguma mudança importante no nosso quotidiano?

Terá havido alguma experiência psicologicamente traumatizante?


É fundamental uma análise cuidadosa ao período da nossa infância. Muitas respostas jazem no nosso inconsciente, estando na origem de tantas condutas erradas e reacções auto-destrutivas.

A falta de afecto, a rejeição, a vergonha pública, a morte prematura do pai ou da mãe, um divórcio, etc., são causa mais que frequente de profundas depressões, apatia e stress, sendo por consequência também causa mais frequente da maior parte das doenças dos nossos dias.


Identificar os nossos conflitos emocionais, não esgota o trabalho que há a fazer para um saneamento emocional.


Temos de mudar as nossas convicções mais arreigadas.

São hábitos de pensamento.

É necessária uma significativa mudança de mentalidade.


Carlos Anastácio

Adapatado por
Isabel Perry

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

RESUMO de TEMAS do 1º WorkShop 25 de Outubro 2008

Como pode o Ser Humano SER TÃO FORTE perante AS CRISES, a aflição e as dificuldades??

Vi Pessoas que se julgavam frágeis, a começar por mim, irem buscar FORÇA DENTRO DE SI, Força essa que não sabiam que possuíam, mas quando precisaram, ELA ESTAVA LÁ!!
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Tudo se baseou no AMOR (o contrário do MEDO) e na Consciência de que o Ser Humano é possuidor de RECURSOS INTERNOS que são autênticos Tesouros inestimáveis!
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......fazendo as Pessoas olhar para dentro de si e descobrir OURO, quando não sabiam que o tinham!!

Foi na verdade ENTUSIASMANTE para todas nós porque ACEITAMOS O DESAFIO de vencer através da Liderança Pessoal, das nossas CAPACIDADES ESCONDIDAS, descobrindo-as. (Isto era uma referência à FV)

Acredito que a nossa VITÓRIA pessoal e profissional levou muita Trabalhadora a sentir aquilo de que o Ser Humano mais precisa nesta Vida:
- AMOR POR SI PRÓPRIO, auto-estima!

Só quando nos amamos podemos dar Amor aos Outros.
Para mim, ilude-se quem pensa poder amar os Outros sem se amar a si próprio primeiro.


Eu sei que este raciocínio ainda choca muita Gente porque pode parecer egoísmo.
MAS NÃO É!!
É a Realidade!
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Há na Vida 2 Emoções, digamos… 2 Emoções-Mestras/Principais… que regem quase tudo aquilo que vivemos.

São elas o AMOR/Alegria de Viver VERSUS o MEDO.

O oposto do Amor é o Medo e o oposto do Medo é o Amor.

Uma Vida regida pelo Amor/ Alegria de Viver regenera-se a si própria, flúi/constrói-se. (GERA Energia)
Uma Vida regida pelo Medo, torna-se caótica e leva à do-ença.( DRENA Energia)

O que nos pode libertar do Medo?
O DISCERNIMENTO aliado à construção de uma boa auto-estima/AUTO-AMOR.

DISCERNIR, REFLECTIR sobre as nossas Emoções é o Objectivo de OUSAR CRESCER.

Mas esse objectivo serve para nos levar A UM OBJECTIVO MAIOR:

- A PREVENÇÃO da NOSSA SAÚDE MENTAL
e
SER MAIS FELIZ!

Hoje em dia, já quase toda a Gente tem consciência da interligação MENTE-CORPO.

As nossas Emoções reflectem-se EM ABSOLUTO no nosso organismo.

Emoções POSITIVAS dão origem a ESTADOS DE SAÚDE POSITIVOS, Emoções NEGATIVAS, levam-nos a acumular TOXINAS e conduzem à Doença.

As Emoções NEGATIVAS SÃO TÓXICAS e “contagiam-se”.

Por isso, aquilo que vamos fazer utilizando a Filosofia Louise Hay e os Conhecimentos de outros Pensadores, é um “levantamento” do nosso estado emocional, ou seja, uma TOMADA DE CONSCIÊNCIA do estado emocional em que normalmente vivemos. / e o que o provoca!

Se ele é POSITIVO, continuemos.
Se ele é NEGATIVO, atiremo-nos ao Trabalho com as Emoções para o TRANSFORMARMOS em POSITIVO, pela nossa rica Saúde!!

Transformar as nossas Emoções, trabalhá-las, “dá trabalho”, requer persistência/resiliência, requer CORAGEM DE SE OLHAR.

Às vezes é mais cómodo não olhar para nós e comentar sempre acerca dos Outros.
E sobretudo culpá-los.
É muito fácil atirar a responsabilidade de tudo o que nos acontece para cima dos Outros.

E então, fazemos o tal Papel de VÍTIMAS, choramos as nossas eternas desgraças no ombro daqueles, coitados, que nos apanham numa esquina e que já não têm oportunidade de fugir de nós.

Digam-me lá:
- Quem de entre vocês todos que me escutam não conhece uma ou duas Pessoas que nunca estão bem, que se lamentam sempre, embora tenham de enfrentar as mesmas dificuldades que quase toda a Gente enfrenta?
E porque é que UNS, tocam a Vida para a frente enquanto há “outra raça” que vive a chafurdar no pântano das suas lamentações?

ISSO, meus Amigos, é que é a QUESTÃO DA LIDERANÇA PESSOAL, da auto-responsabilização por si próprios que aqui iremos habituarmo-nos a analisar assim como da possibilidade de gerirmos as nossas Emoções, reprogramando diariamente o nosso Pensamento.

Sermos co-Criadores da nossa Vida.
Pensamento produz Emoção>Sentimento>Estado.

Para isso, para nos TRANSFORMARMOS, vamos realmente ter que abandonar a nossa “zona de conforto”…

Metáfora:
O condutor do auto-carro e o conduzido:
- Com qual nos identificamos?

Nós somos “animais de hábitos” e as vezes temos que REPENSAR OS NOSSOS HÁBITOS, porque o comodismo do hábito inconsciente pode ser uma grande ratoeira na nossa Vida.

Metáfora dos elefantes

Ensinaram-nos “tudo” quando éramos Crianças.
CONDICIONARAM-nos involuntariamente!
MAS NÃO NOS ENSINARAM A PENSAR!!

- Vivemos numa Sociedade que se preocupa com a fachada, preocupa-se com a APARÊNCIA.
Vivemos de fora para dentro,
em vez de saudavelmente fazermos exactamente o contrário.
Fomos ensinados a viver para agradar aos Outros não reflectindo se isso nos violenta a nós próprios e ao nosso Direito à DIFERENÇA.

Exercício: O que mudaria gostosamente em si, a nível exterior, se ficasse isolado/a numa Terra dita “não civilizada”onde não se sentisse obrigado/a a prestar contas a ninguem?

O mais SAGRADO DE NÓS, o nosso Pensamento, está ESCONDIDO e a maior parte das vezes……em muito mau estado…….porque nunca tivemos a OPORTUNIDADE de o EDUCAR nem fomos consciencializados para isso, por ninguém!
(Não é motivo para desatarmos a pôr as culpas para cima dos Outros, Pais, etc, pois tb eles não sabiam mais….Somos vítimas de vítimas e seria uma estupidez seguir esse caminho de culpabilizar…)

A nossa Mente PENSA-SE a ela própria.

E como não temos bons hábitos de Pensamento porque ninguém nos ensinou a Pensar, aquilo em que a nossa Mente ocupa mtas vezes a maioria do tempo é A PRODUZIR LIXO TÓXICO DE PENSAMENTOS que nos conduzem à do-ença, à depressão, ao medo, à tristeza, enfim, às Emoções Negativas.

Nós já todos sabemos hoje em dia que O SER HUMANO É ENERGIA, e tal como a Electricidade…

…como Formas de Energia que somos, temos, como a Electricidade, 2 pólos:
- O pólo positivo e o pólo negativo.

Nenhum em si é mau, depende da utilização que damos e da intensidade com que usamos os nossos 2 pólos emocionais.

Não podemos impedir as Emoções, nem as Positivas nem as Negativas. Ambas fazem parte da nossa CONDIÇÃO de SER HUMANO.

Podemos EQUILIBRÁ-LAS, consciencializando-nos delas e…. se elas se encontrarem em desequilíbrio e nos derem mau-estar/ má Qualidade de Vida, precisamos de as “TRABALHAR”, de as aprender a gerir.

As Emoções ( do latim e-motere/mover em direcção a..), levam-nos à ACÇÃO.
Se a Emoção é a adequada, AGIMOS/produzindo a Acção adequada.
Se a Emoção é desadequada, então agimos desadequadamente, com as consequências pouco agradáveis que isso nos traz em tudo nesta Vida, desde a Profissão aos Relacionamentos amorosos e Amizades, à Saúde, à Prosperidade, etc etc etc…

Quantos de nós, em certos dias ou fases da Vida, parece que “acordamos com o pé esquerdo” e nada nos corre bem?
- Se nos dermos ao trabalho de parar para analisar as nossas Emoções nessas alturas, certamente vamos descobrir a causa desses “azares” que parecemos atrair como ímanes ….

Ainda falando de Emoções, somos capazes de pensar:
- Mas como raio vou eu trabalhar as minhas Emoções?
As Emoções, quando prolongadas, transformam-se em Sentimentos mais ou menos duradouros que provocam ESTADOS no nosso Corpo físico e mental.

Aquilo que é possível REALMENTE conseguir, é CRIARMOS NOVOS CAMINHOS NEURONAIS, ou seja, activar novos circuitos celulares no nosso cérebro, que produzam melhores Estados emocionais.

Vamos imaginar que a Mente é como um músculo:
- Nós vamos treinar o “músculo da Mente” e isso realmente é um trabalho para ser feito com uma certa calma!
Nada se consegue da noite para o dia.

Vamos CRIAR os tais novos caminhos neuronais, e isso requer NOVOS HÁBITOS DE PENSAMENTO.

Ninguém vai destreinado e fora de forma para um Ginásio e consegue ficar “em bom estado” de um momento para o outro!!!

E aqui é a mesma coisa:
- Não se vê por fora.
Mas ao fim de algum Tempo ATÉ SE VÊ MESMO POR FORA pois uma boa condição mental reflecte-se num bom “parecer físico”!!

Olhemos para uma Pessoa equilibrada com um bom Amor por si própria, uma boa AUTO-ESTIMA:
- Reparem na postura física dessa Pessoa.
Normalmente tem as costas direitas, a cabeça levantada, o peito para fora.
Normalmente a pele tem um ar de Saúde, tem a cor e o brilho do Entusiasmo!

Portanto, até por fora se vê!

Vamos utilizar Técnicas que envolvem aprender mais sobre:
Respiração abdominal, hiperventilação.
Relaxamento e ondas alfa e beta
Visualização Criativa
Trabalho com espelho
Afirmações
Construção do nosso Mapa do Tesouro

Portanto>
Vamos aprender a re-programar o Pensamento!

Isabel Perry
OUSAR CRESCER (utilizando as palavras de Vera Faria Leal http://www.verafarialeal.com.pt/ ), são Workshops vivenciais com técnicas de transformação interna, que proporcionam uma libertação do passado, ensinam a mestria emocional e a escolher os pensamentos para co-criarmos uma realidade mais autêntica, plena e apaixonada pela vida (baseado na filosofia Louise Hay)


Vamos reflectir e trabalhar:
Auto-estima.
Criança Interior.
Emoções Negativas como raiva, culpa, medos, criticismo, falta de merecimento.
Os padrões familiares.
Resistência à mudança.
O Poder da Gratidão.
As Leis universais

- PODEMOS pois REaprender a pensar e a co-criar a nossa realidade pessoal.

- Fazer a Descoberta das crenças negativas e sabotadoras que a nossa Criança Interior terá formado a partir das primeiras manifestações de desaprovação parental/crítica dos pais/família etc. (Figuras de Autoridade)

- Identificar a rejeição, experiências que poderão ter roubado a espontaneidade da Criança Interior.

A partir daqui perceberemos a origem da nossa baixa auto-estima e de crenças negativas sobre falta de merecimento que bloqueiam a nossa capacidade de recebermos bem-estar nas nossas vidas, seja afectiva, material ou espiritual.
- Aprender a identificar a nossa Criança Interior em todas as circunstâncias da vida, para melhor podermos gerir as nossas emoções.


· A dinâmica do grupo, cria uma partilha muito rica que ajuda a dissolver bloqueios pessoais e a ter maior prazer e segurança nas relações com os outros. ( e connosco próprios!)

terça-feira, 28 de outubro de 2008

8 e 15 de Novembro e 6 de Dezembro, datas PREVISTAS

Amigos e Amigas!
Por mim, podemos voltar a fazer WorkShops nas datas acima referidas.

Os 2 fins de semana de Novembro são seguidos, para compensar a minha ausência, de 21 de Novembro a 2 de Dezembro.

Um GRANDEEEEEEEEeeeeeeee ABRAÇO (daqueles bons!! ;-) para todos e dêem-me notícias por favor, ou seja, confirmem-me a vossa disponibilidade.

E beijinhos com Alegria!
Isabel

Não se esqueçam de trazer roupa mt confortavel, meias, toalha....lanche....e almofadas! para aqueles que gostam de se sentar no chão.

O PODER ESTÁ DENTRO DE SI!!

A RESPONSABILIDADE versus CULPA

Creio que contribuímos com os nossos Pensamentos e PADRÕES de Sentimentos para toda e qualquer situação na nossa Vida, boa ou má.


Os PENSAMENTOS CRIAM *(as Emoções e depois) os SENTIMENTOS e vivemos a nossa Vida de acordo com esses Sentimentos e Convicções/CRENÇAS.

Isto não quer dizer que tenhamos de nos culpar por tudo o que correu mal nas nossas Vidas.

Há uma grande DIFERENÇA entre SER RESPONSÁVEL e culpabilizar-nos ou aos Outros.

Quando me refiro a RESPONSABILIDADE, na verdade estou a a falar sobre TER PODER.

A culpa é UM PROCESSO DE DESISTÊNCIA DO PODER.


A responsabilidade *(liderança pessoal) atribui-nos o poder de introduzir A MUDANÇA/*Transformação nas nossas Vidas.


Se fizermos O PAPEL DE VÍTIMA, estamos a utilizar o nosso Poder Pessoal para nos tornarmos indefesos.


Se DECIDIRMOS ACEITAR a responsabilidade, não PERDEMOS TEMPO a culpabilizar ninguém ou uma coisa qualquer.

Algumas Pessoas sentem-se culpadas pela doença, a pobreza ou problemas que surgem.
Interpretam a responsabilidade como culpa.

(Alguns membros da comunicação social referem-se a este fenómeno como Culpa da Nova Era.)

Estas Pessoas sentem-se culpadas por julgarem que falharam em alguma coisa.

No entanto, de uma maneira ou de outra, aceitam tudo como uma onda de culpa, porque essa é apenas mais uma maneira de se enganarem.

Mas não é disso que estou a falar.

Se aproveitarmos os nossos problemas e doenças como OPORTUNIDADES para pensar sobre COMO MUDAR/*transformar AS NOSSAS VIDAS, então temos Poder!

Muitas Pessoas que atravessam períodos catastróficos de doença afirmam que as implicações desse acontecimento foram maravilhosas ao proporcionar-lhes a hipótese de olhar a Vida de uma maneira diferente.

Por outro lado muita Gente vai por aí chorando:
- “ Sou uma vitima, coitado de mim… Por favor, doutor, cure-me”.
Penso que vai ser muito difícil essas Pessoas curarem-se ou resolverem os seus problemas.


RESPONSABILIDADE É A NOSSA CAPACIDADE DE REAGIR A UMA SITUAÇÃO.

Temos sempre escolha. Isto não quer dizer que neguemos quem somos e o que temos nas nossas Vidas…

Assumindo a responsabilidade, temos o poder de MUDAR/de nos transformarmos.

Podemos dizer:
- “O que é que eu posso fazer para alterar esta situação?”

Precisamos de compreender que todos dispomos SEMPRE do PODER PESSOAL.

Depende do modo como o USAMOS!

Louise Hay
O Poder Está Dentro De Si!


*alterado por mim
Isabel Perry


ILUMINEMO-NOS pois!! :-)


Realizou-se no passado Sábado, dia 25 de Outubro, o primeiro Workshop OUSAR CRESCER, na Cooperativa CHELOURO.

Se não me enganei a contar, estavam presentes 10 Pessoas.
Eu quero aqui deixar um Pensamento de GRATIDÃO a todos/as que tornaram possível este Encontro.

Foi para mim maravilhoso re-activar-me após uma "paragem forçada", dura, muito dura, mas que me levou a Crescer e a aprender, ou, como diz Augusto Cury, "a garimpar ouro no meio dos escombros".

As Crises, quando estamos atentos a elas, ensinam-nos o Ouro da Vida.
Nestes últimos anos aprendi a não odiar as Crises, mas sim a aceitá-las sabendo que, como tudo, contêm em si....O OUTRO LADO....
Luz-sombra In-Yang Sol-Lua ..... tantos exemplos das nossas dualidades pessoais...

Quando se faz a "travessia" e se chega à outra margem de nós, percebemos frequentemente o Significado mais profundo da nossa Vida.

É aí que normalmente se iniciam percursos de uma riqueza sem nome.
É aí que eu páro e AGRADEÇO. E sei que a Gratidão me ajudou a chegar aqui.

Conto convosco e com mais Gente para continuarmos este Caminho.

Como diz Louise Hay " ser iluminado é mergulharmos dentro de nós e sabermos quem e o que realmente somos e saber que temos a capacidade de nos aperfeiçoarmos através do Amor por nós próprios e da responsabilização.
Podemos realmente contribuir para o Planeta se nos situarmos num espaço de Amor e Alegria numa base individual".

ILUMINEMO-NOS pois!

Um grande abraço!
Isabel Perry

sábado, 25 de outubro de 2008

Obrigada Outono...


No Outono a Natureza começa a preparar-se para o recolhimento.


É assim que eu vejo o Outono:

Um Tempo de parar, reflectir, saborear as cores das Árvores e deixá-las penetrar no mais profundo do nosso Ser....


Também a Natureza se acalma para Pensar...Ela dá-nos a beleza das folhas que espalha no chão e constrói a Poesia, ao transformar-se...


Isabel Perry

25 de Outubro 2008

TRANSFORMAÇÃO

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Uma abordagem à CRIANÇA INTERIOR

A inadequação do adulto

Quando uma criança nasce, a alegria irrompe no lar.

Ela traz consigo uma tendência natural para só transmitir amor.

Quando sorri toda a gente sorri e quando chora já ninguém sabe o que fazer.

Todos estão prontos a ocorrer para satisfazer a mínima necessidade que ela pareça ter. É como um milagre. Tudo lhe é provido sem que tenha que articular uma só palavra.


Que se passou, entretanto?

Porque é que quando crescemos, olhamos ao nosso redor e vemos que esse poder desapareceu?


Aprendemos a olhar para o mundo com antagonismo e individualismo.

Aprendemos o significado de maldade, culpa, limitação e morte.


O amor é aquilo com que nascemos.
O medo é o que aprendemos aqui.

Renunciar ao medo é o objectivo principal desta viagem a que chamamos vida.

Viver uma vida sem conhecer o amor é condenar-se ao sofrimento e à depressão.


Muitas crianças em todo o mundo cresceram e tornaram-se adultas fisicamente mas não emocionalmente.

São o resultado do abandono e de todo o tipo de abusos durante a infância.

A negligência no atendimento das suas necessidades de afecto, carinho e apoio impediram o desenvolvimento de uma infância saudável.

São o resultado de um ambiente familiar desequilibrado.
Quando uma infância não é saudavelmente desenvolvida, isto é quando não são satisfeitas as suas necessidades psicológicas essenciais existirá um desenvolvimento físico normal mas, inevitavelmente, esse ser agora adulto sentirá no seu interior uma criança que, psicologicamente, continuará ferida e abandonada.

Emocionalmente sentir-se-á uma criança num corpo de adulto.


Será uma pessoa caracteristicamente agressiva e extremamente insegura embora com um coração pleno de amor que nunca foi despejado por não ter com quem o trocar.

Está bloqueado. Por isso não sente alegria nem sabe brincar. Leva tudo a sério.


Quando pergunto a um desses adultos como foi a sua relação com os pais, a sua expressão até ali dura, transforma-se numa expressão de surpresa e os seus olhos humedecem-se.

Cai a máscara. Sentem-se envergonhados. Muitas pessoas choram. Algumas não o faziam desde crianças. Depois sentem-se melhor.


Aquilo que compõe o conhecimento que temos de cada um de nós, ou seja aquilo que queremos significar quando dizemos "eu sou..." é o nosso conceito interno.

Ele forma-se com os nossos primeiros sentimentos, crenças e memórias.
É o filtro
através do qual passarão as novas experiências.


Por isso imagine-se como é importante uma infância saudável.


Isso explica porque existem pessoas que escolhem continuamente o mesmo tipo de relação amorosa destrutiva; é também a razão pela qual para alguns a vida é uma repetição de uma série de traumas; a razão porque é que não conseguem aprender com os próprios erros.

Freud chamou a esta insistência "o impulso da repetição". Alice Miller, chamou-a de " lógica do absurdo".


Por isso é fundamental compreender que se sentirmos que a nossa vida está carregada de problemas que parecem repetir-se, isso deve-se ao nosso conceito interno e que se a queremos mudar teremos que analisar o nosso "eu" , a nossa criança-interior que o compõe e trabalhar nela.

Ajudá-la a desfazer os medos, e garantir-lhe que já ninguém lhe poderá fazer mal.

Já é adulta e poderá defender-se.


Um exemplo do aparecimento da nossa criança-interior feliz é quando nos rimos às gargalhadas e quando somos criativos e espontâneos.
A criança-interior ferida aparece quando fazemos más-caras, mentimos ou fazemos birras.


O melhor exemplo da criança-interior irritada é-nos dado por John Bradshaw: " quando nos recusamos a atravessar um semáforo vermelho mesmo sabendo que ele está avariado, que não há mais ninguém à nossa volta e que nada pode acontecer de errado".


As crianças que têm uma infância reprimida tornam-se adultos pensando que o mundo lhes é hostil e que têm de defender-se dele. Para eles este é um mundo perigoso e ameaçador. Assim foi o seu ambiente familiar


Quando nascemos, os primeiros rostos que vemos e que aprendemos a reconhecer com alegria, são os dos nossos pais. Como é bom sentir o peito cálido da nossa mãe quando nos dá de mamar ou nos aconchega no seu colo.

Sentir a batida familiar do coração que nos acompanhou durante tantos meses. Como é bom ouvir a sua voz doce que nos embala para adormecer.

Como é seguro sentir os braços fortes do nosso pai que nos abraça e nos defende, que nos levanta e nos anima quando caímos.

Em quem poderíamos confiar mais? Lavam-nos, mudam-nos as fraldas, dão-nos de comer e ensinam-nos a andar e a falar.

Tínhamos alternativa?
Que pensará uma criança quando vê aqueles em quem ela mais confiava, espancarem-na, envergonharem-na, humilharem-na, abandonarem-na, e às vezes, em situações mais deploráveis, roubarem-lhes a própria vida.


Muitos pais são vitimas de vitimas.

Não podem dar o que não receberam. Era a informação que tinham. São adultos apenas fisicamente. Não cresceram psicologicamente e vivem apavorados nesse papel.


Imaginem por um momento o vosso pai com três anos de idade. Vejam-no com as lágrimas correndo pelo pequeno rosto, percorrendo os cantos da casa à procura de alguém que o ouça porque se magoou ou porque simplesmente procura a mãe que não encontra porque ela o deixou sozinho para ir trabalhar.
Intuitivamente não compreende como pode ser tão diferente a realidade que experimentou no interior do ventre da sua mãe e esta realidade que lhe proporcionam agora.

Ele não pediu para nascer. Ninguém o ouve. Muitas vezes, quando quer chamar a atenção batem-lhe para que se cale.

Vai para a cama sem uma história de embalar. Não bebe o leite morno para aconchegar. Ninguém lhe ajeita as roupas da cama. Ninguém brinca com ele em casa. Não se dirige às pessoas em quem mais confia porque parece que cada vez que o tenta fazer, elas ficam zangadas com ele e até lhe batem para que não as incomode.


Aprende a reprimir para sobreviver. Parecem culpá-lo de tudo o que se passa na casa. Da falta de dinheiro, de não poderem ir ao cinema ou à festa que desejavam ir. É um empecilho. Os filhos dos vizinhos são sempre mais inteligentes e bem comportados do que ele.

É o que lhe dizem repetidamente. Se este fosse o seu pai como poderia considerá-lo culpado?


Uma criança neste ambiente acaba por considerar-se alguém horrível. Cria por isso um conceito interno que a faz envergonhar-se e preferir o isolamento.

Não quer que os outros descubram o quão horrível é.


Cria um falso "eu". E é esse "eu" que lhe permitirá sobreviver no tal mundo hostil que a rodeia.

Cria uma fachada.

Aprende que fazer má cara afasta os indesejáveis. Era assim que o seu pai fazia.


Quando algo não corre como ela quer, grita ou bate.

São regressões espontâneas. Foi isso que viu fazer na infância.

À mínima contrariedade desiste.
Não tem confiança nela própria porque não lhe foi possível incorporar essa característica no seu auto-conceito .
Abandona facilmente. Provavelmente porque também alguma vez terá sido abandonado.


Perante contrariedades ou confrontos engole a raiva e toma a única atitude que lhe permitiram ter quando era criança : castigar os adultos com a retirada.


Nada mais podia fazer. E amua.

Nunca teve a oportunidade de sentir o apoio forte e amigável do pai. Não foi apoiada no inicio da sua caminhada. Por isso todos são seus inimigos.
Na idade adulta a esposa substitui a mãe que emocionalmente não teve.

Não tem um circulo de amigos porque tem medo de se expor.

Tem medo que descubram tudo de mau que ele é. A verdade é que se ele fosse bom os pais não lhe teriam batido, nem lhe teriam dito aquelas coisas horríveis, pensa.


Eles disseram-lhe, vezes sem conta, que não havia nada que ele fizesse bem.
Que não estudava o suficiente.

Que não era capaz e que por isso nada merecia.

Ele pensa então que, se as outras pessoas souberem como ele é realmente, irão também abandoná-lo ou agredi-lo.

Foi assim que aconteceu com os seus pais. E querem evitar essa dor de novo. Querem evitar mais uma desilusão. É doloroso. Preferem por isso o seu mundo privado.
Assim ninguém os decepcionará. Tornam-se obsessivamente controladores. Controlam tudo porque: "se eu controlar tudo ninguém me poderá apanhar desprevenido e magoar-me".


Penso ser importante frisar esta matéria porque cada vez mais existe uma tendência na sociedade moderna a menosprezar a importância que este fenómeno tem na explicação da depressão e no aparecimento da doença física.


Vivemos numa época e adoptamos um modo de vida que é propício a negligenciar a infância dos nossos filhos que, se não tiverem a oportunidade de ter uma infância apoiada, experimentarão um sem número de conflitos em todas as áreas da sua vida adulta.


Geram-se assim comportamentos compulsivos que geram alcoólicos, pesados fumadores, obsessão sexual, sucessivos divórcios, etc....


Como já foi dito, uma outra característica comum nestas pessoas é uma adição (ex:droga) ou compulsão (compras excessivas, fumar, jogar, beber, etc... etc...).

A criança-interior ferida é a causa principal de todas as adições.
Se o pai era alcoólico e o abandonou física e emocionalmente quando criança, ele não sabe como comportar-se como pensa que um homem se deve comportar.

Bebe e fuma para demonstrar que é um homem. Mas fá-lo por imitação, sem confiança. Poderá ter outras adições como o sexo, o jogo e os rituais religiosos.


A nossa criança-interior ferida pede que a cuidemos.

Quer atenção. Que brinquemos com ela. Que lhe demos segurança porque ela sente-se assustada.
E, enquanto não for feito um trabalho de recuperação da nossa criança-interior, levando-a a um crescimento saudável, as nossas vidas serão muito dolorosas e carregadas de solidão e amargura.
Uma criança-interior revoltada pode ser bastante caprichosa e tornar-nos a vida num inferno.


Os nossos pais não são culpados. Eles comportaram-se de acordo com a informação que possuíam. Eles também eram vítimas. Não lhes ensinaram mais.


Compreender este processo é perdoar. É desvalorizar.
A nossa vida muda drasticamente quando abraçamos aqueles que tememos.


Então percebemos que dentro dessa mascara que durante tantos anos nos assustou, afinal estava apenas uma criança tão assustada como nós.


Tinham esse aspecto apenas para se protegerem. Eles não sabiam fazer melhor pois ninguém lhes ensinou.
A sua fúria era proporcional ao medo que sentiam.

Então em vez de castigá-los podemos ampará-los e libertá-los da culpa que afinal nunca tiveram.


Uma vez recuperada e cuidada a nossa criança- interior, a energia criativa que lhe é natural começa a surgir nas nossas vidas.

Uma vez bem integrada, ela é uma fonte de regeneração e de nova vitalidade.


Carl Jung chamou à criança natural "criança maravilhosa", o nosso potencial nato de exploração, admiração e criatividade.

Essa criança-interior aparece naturalmente quando nos encontramos com um velho amigo, quando nos rimos às gargalhadas, quando somos criativos e expontâneos, quando nos extasiamos perante uma paisagem maravilhosa.


Trabalhar com a nossa criança-interior é a forma mais rápida de efectuar mudanças nas pessoas. É um processo que permite uma transformação verdadeira e duradoura.
Devemos pois analisar-nos e dedicar-nos todos os dias uma parte do nosso tempo.


Muitas vezes pergunto à minha criança-interior onde é que lhe apetece ir e levo-a lá. Muitas vezes apetece-lhe ir ao cinema e levo-a.

Apetece-lhe ver as outras crianças a brincar num parque e vou até lá. Outras vezes quer que eu lhe compre um gelado e eu compro-lho.

Pergunto-lhe também muitas vezes, porque está triste.

E ela responde-me que gostaria de se divertir, então eu levo-a a ver uma boa comédia no cinema.


Muitas das mudanças que gostaríamos de ver nas nossas vidas e na maneira como a percepcionamos estão ao nosso alcance desde que atendamos à criança que todos levamos dentro de nós."....


(Carlos Anastácio)

adaptado

Isabel Perry

TRANSFORMAÇÃO


Círculo vicioso do medo

Queres ISTO para ti?

MEDO.................

SE NÃO AGES porque tens medo...

....ficas tão frustado/a por não agir que te enches.......DE RAIVA!

...remoes a raiva dentro de ti.......não a "digeres"........vais enchendo enchendo...

.....o teu Corpo fica INTOXICADO de RAIVA....

....e a tua RAIVA, provocada pelo teu MEDO, provoca-te.....uma DEPRESSÃO!!!!

Ainda AS CRENÇAS/ aquilo que acreditamos ser verdade....mesmo que não seja.../ e os MEDOS


"NÃO HÁ NADA A TEMER, SENÃO O MEDO"

Quantas coisas deixas de fazer por causa dos teus medos?
Por não confiares em ti, deixas de fazer.

É assim que muitas pessoas levam uma vida cheia de limitações, frustrações e angústias.
Enfim, não vivem a vida que gostariam de viver!

É o medo de achar que não vais conseguir algo e aí ficas realimentando fantasias, crenças de que não és capaz, de que não consegues.

Tudo é reforçado em função das tuas experiências passadas, principalmente quando algo não sai como tu quiseste.

Ficas apegado às experiências negativas do teu passado e, quando algo sai errado, de repente as mesmas sensações e emoções do passado vem à tona.

Portanto, através de nossas crenças o destino de cada um é cumprido, as vidas são vividas, as profissões são escolhidas e os relacionamentos são feitos.

Por exemplo, lamentas-te porque o teu casamento não deu certo.

E então, quando conheces e te interessas por alguém, ficas com medo de abrir o teu coração para esse novo amor, porque dizes para ti mesmo(a) que:

“Vais sofrer novamente, só tu sabes quanto já sofreste”.

Desta forma, por causa do medo de sofrer - se vieres a envolver-te novamente - tu acabas não te dando hipóteses de ser feliz.

Isso chama-se sabotagem e, o pior, é que tu não percebes que estás a fazer isso!

Daí a importância de, em 1º lugar, tomares consciência de onde vêm os teus medos e, num segundo momento, desapegares-te e libertares-te do teu passado.

Se o não fizeres, tu ficas cheio/a de mágoas, de ressentimentos/raiva, preso/a ao passado ou antecipando o futuro.

Desapegar do passado significa seres capaz de te libertar dos pensamentos e sentimentos negativos que já experimentaste no passado.

Ficas com medo de viver, querendo controlar tudo para não sofrer.

Acabas por te tornar rígido/a, inflexível.

Assim, a tua vida acaba por não fluir porque tu não está aberto/a a um novo relacionamento.

Diz um ditado hindu que “O Universo não dá aquilo que tu pedes, mas aquilo em que tu acreditas”. (isto é a base da Lei da Atracção!...)

Não adianta pedir ao Universo de joelhos para que ele atenda os teus pedidos se TU não acreditares ou não te julgares merecedor daquilo que pedes.


Tu pedes e, em vez de te entregares e confiar, ficas na dúvida, sofrendo por antecipação, perdendo noites de sono, vivendo algo que nem sabes se vai acontecer.


É necessário, portanto, que TU TE LIBERTES DAS TUAS CRENÇAS LIMITADORAS, que se iniciaram, muitas vezes, no teu passado e que na vida presente se manifestam na forma de vários tipos de medos, fobias e bloqueios.

Trabalhando com as memórias do inconsciente muitas Pessoas superam os seus Medos.

- Medo da solidão em função da dificuldade de se relacionar afectivamente com o sexo oposto.

- Medo de se entregar por causa de experiências negativas do passado, ou seja, sucessivas decepções amorosas.

- Medo da solidão em muitos casos vem acompanhado do medo de ser traído(a).
É o medo de ser enganado(a). Essa pessoa torna-se muito desconfiada por cultivar a crença de que o sexo oposto não é de confiança.


- Medo de contrair doenças incuráveis e/ou também que os seus entes queridos as contraiam. São pessoas que por qualquer motivo, seja uma pequena verruga na pele ou mancha, já acham que estão com uma doença oncológica. Torturam-se de forma constante psicologicamente.

- Medo de falar em público ;-)Em verdade, é o medo de se expor, de ficar em evidência. Muitas vezes essas pessoas acabam perdendo bons empregos e oportunidades de crescerem profissionalmente por sua excessiva timidez!!

- Medo do fracasso, de ficar sem dinheiro.

- Medo intenso de perder o emprego, de falir, de não conseguir pagar as suas dívidas
- Medo de lugares fechados como o Metro, elevador, avião.



- MEDO!!! Dos Medos!
JÁ VIRAM COMO O MEDO FAZ TANTO "CINZENTO" NA VIDA?

(Adapatação)

Isabel Perry



Aqui e Agora PODEMOS Ousar E.... Crescer!

" O momento DE PODER está no Presente.
Os nossos Pensamentos e as Palavras que proferimos,
interna e externamente,
constroem a nossa Existência."

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Falando de Auto Estima > AMA-TE e ABRAÇA-TE!....

Já reparaste que por vezes queremos abraçar o mundo quando na verdade não conseguimos abraçar-nos a nós mesmos?

Quando foi a última vez que tu te abraçaste?
Queremos cuidar de todos e, muitas vezes, não conseguimos ou não sabemos cuidar de nós.

Se não recebemos amor e atenção dos nossos progenitores do modo que precisávamos quando éramos crianças, passamos a vida à procura desse amor na forma de reconhecimento e aprovação exterior.

Esperamos sempre, consciente ou inconscientemente, que alguém reconheça o nosso valor e, quando isso não acontece, perdemos o nosso referencial interno e também a nossa auto-estima.

Esperamos aprovação exterior pelo que fazemos e, acima de tudo, pelo que somos e realizamos.
E quando não somos reconhecidos, principalmente por pessoas significativas, deixamos de acreditar nas nossas capacidades.

É assim que passamos a procurar amor sempre no outro e nunca dentro de nós.

Esquecemos como é essencial aprender a amarmo-nos.

Em alguns momentos perdemos o nosso amor-próprio e com ele a nossa confiança.
Por isso a opinião dos outros se torna tão importante.

Quantas vezes já disseste a ti própria que te amas?

Nunca? Pode ser! Mas nunca é tarde para começar.

Do mesmo modo que o nosso o corpo físico precisa de água e alimento, as nossas emoções também precisam de ser alimentadas.

Mas estamos sempre à espera que o outro nos ame, nos abrace, que reconheça o nosso valor, demonstre o quanto somos importantes pois não nos sentimos suficientemente capazes.

Porque não nos amamos? Não nos aprovamos? Não nos sentimos importantes?

Já pensaste que, se não nutrirmos estes sentimentos por nós mesmos, como podemos esperar que alguém o faça, e ainda mais, que faça melhor que nós?

Por que desprezamos tanto as nossas capacidades? Já pensaste sobre isso?

É preciso aprender a identificar cada Emoção e Sentimento, sabendo o que se sente e depois respeitar/interpretar estes mesmos sentimentos e não os desprezar.

Não nos respeitamos e depois reclamamos que os outros não nos respeitam.

Quantas vezes já sentiste algo e ignoraste esse sentimento para ti mesma?

Muitas vezes isto acontece porque durante a vida, as pessoas tidas por ti como significativas, ignoraram as tuas reais necessidades emocionais e, com o tempo, tu aprendeste a fazer o mesmo.

Porque desprezaram a tua dor, tu vais fazer igual?
Pára com esse círculo vicioso.

Olha para dentro de ti.

Olha de verdade para dentro do teu ser, da tua alma.
Sentes medo?
Ele não permite que tu cresças.
Enfrenta-o e acredita que irás descobrir muitas qualidades que talvez ninguém reconheça, mas que há dentro de ti.

E se encontrares defeitos, quem não os têm?
Olha para eles com carinho, para mudar cada um, se quiseres.

Transforma este momento no que podemos chamar verdadeiramente de Crescimento, evolução.

Aprende a libertar-te das necessidades não supridas de amor, aprovação, reconhecimento e sabe que só tu te podes aprovar.

Aprende a abraçar-te, a respeitar-te, a aceitar-te, a amar-te.
Dá a ti mesma todo o amor
que esperas receber de alguém, pois só assim tu poderás ser realmente amada e amar.

Liberta-te das culpas, perdoa-te e perdoa!
Liberta-te também das mágoas e dos ressentimentos do passado que só aprisionam e tanto magoam.
APRENDE a deixar ir….!

Agora fica com as mãos livres e faz o seguinte exercício:
- Coloca a tua mão direita sobre o teu braço esquerdo e a tua mão esquerda sobre o teu braço direito.
Pronto! Tu estás a aprender a abraçar-te.

Abraça-te com carinho, fala do quanto tu és capaz, do quanto tu podes conquistar com os teus próprios méritos.

Fala do quanto tu acreditas em ti e, principalmente, do quanto tu te amas.

Diz para ti mesma que, a partir de agora, só tu mesma podes aprovar ou não o que fazes.
Se ninguém te ama, ama-te TU A TI.

Se ninguém vibra com as tuas conquistas, tu, mais que ninguém passarás a valorizar e a celebrar cada uma delas.

Não esperes mais que o "outro" venha salvar-te, venha aprovar-te e reconhecer tudo de bom que TU fazes.

Pára de colocar a tua vida e os teus sentimentos, que são tudo o que tu tens de mais valioso, nas mãos de alguém.

É claro que podes dividir tudo isso com alguém muito especial que te ame muito.
Se não, guarda tudo só para ti.

Agora olha para dentro de ti, sem medo, para que possas descobrir-te.

Percebe a tua essência, deixa brilhar a tua Luz.
Só assim tu encontrarás paz e poderás valorizar a tua maior dádiva:
- A tua vida neste momento presente! Afinal, o passado já se foi... e o amanhã, ah, o amanhã! Quem saberá?

Por isso, a hora de começar é agora, faz o teu melhor já!
Começa a irradiar Amor.
Primeiro por ti, depois vais contagiar aqueles que amas...


(texto adaptado)

Isabel Perry




domingo, 5 de outubro de 2008

Em que ACREDITA, ou seja, quais são as suas CRENÇAS sobre...

Exercício
Pense em todas as CRENÇAS que as PALAVRAS abaixo lhe fazem lembrar.

Acrescente outras áreas da sua Vida nas quais as coisas não estejam a correr bem.

Faça a lista tão longa quanto quiser.
ESCREVA TUDO O QUE LHE SURGIR ESPONTANEAMENTE - tanto as suas crenças positivas como as negativas - para que possa ter UMA VISÃO MAIS CLARA DOS SEUS PENSAMENTOS.

Estas são regras internas e inconscientes pelas quais rege a sua Vida.

Não poderá fazer mudanças positivas/Transformações na sua Vida enquanto não reconhecer quais são as suas CRENÇAS...

Isabel Perry
( trabalhando com Louise Hay)



(Work Book, L.Hay)

Os homens
...são superores...ou ...são um amparo?
...são mandões...ou...são carinhosos?
...abandonam-na sempre...ou...respeitam-na?

As mulheres
...têm salários mais baixos que os homens...ou...são poderosas?
...estão sobrecarregadas com trabalho doméstico...ou...merecem ter o seu Espaço?
...têm de obedecer aos homens...ou...são uma companhia muito agradavel?

O Amor
...não lhe está destinado...ou...é aquilo que Você merece?
...é uma coisa que Você deixou passar...ou...pode surgir a qualquer altura?
...resulta sempre em perda e infelicidade...ou...é uma parte maravilhosa da Vida?

O Sexo
...é uma coisa suja...ou...é natural e saudavel?
...é só para pessoas casadas...ou...é uma dádiva a partilhar?
...é doloroso e assustador...ou...é uma experiência aprazível?

O Trabalho
...é uma maçada...ou...é uma coisa importante que o/a faz sentir realizado/a?
...é uma necessidade desagradavel...ou...é agradavel todos os dias?
...é frustrante, do ponto de vista financeiro...ou...dá-lhe o salário que você merece?

O Dinheiro
...é sempre pouco...ou...pode tornar-se abundante na sua Vida?
...é assustador...ou...ajuda-o a ter uma Vida mais agradavel?
...resulta sempre em dívidas...ou...traz-lhe segurança?

O Sucesso
...é um objectivo que você nunca vai atingir...ou...pertence-lhe por direito?
...só existe para os ricos...ou...está ao alcance de qualquer um?
...só acontece aos outros, nunca a si...ou...faz parte da sua Vida neste momento?

O Fracasso
...é inaceitavel...ou...é algo que Você aceita e perdoa em si?
...significa fazer qualquer coisa mal...ou...é uma parte normal da Vida?
...é algo que é previsível que lhe aconteça...ou...pode ser uma oportunidade para aprender?

etc etc etc... DESENVOLVA outros Temas pf