O Zen não é o mundo do crente.
Não é para fiéis; o Zen é destinado àquelas almas ousadas que são capazes de desfazer-se de toda crença, descrença, dúvida, razão, mente, e mergulhar simplesmente na sua existência pura, sem fronteiras.
Ele traz, porém, uma transformação tremenda.
Permitam-me, portanto, dizer que, enquanto outros caminhos estão envolvidos com filosofias, o Zen está envolvido com metamorfose, com uma transformação.
Trata-se de uma alquimia autêntica: o Zen transforma você de metal comum em ouro.
Mas a sua linguagem precisa ser entendida, não com o seu raciocínio e o seu intelecto, mas com o seu coração amoroso.
Ou até mesmo simplesmente escutar, sem se importar se é verdade ou não.
Um momento chega, repentinamente, em que você enxerga aquilo que não percebeu a vida inteira.
De repente, abre-se aquilo que o Buda Gautama denominou "oitenta e quatro mil portas".
1 comentário:
Estava a fazer uma pesquisa para o trabalho sobre o nosso planeta terra.
Curiosamente, fui parar ao seu blog e adorei cada ensinamento. Não acho que tenha sido por acaso. Foi no momento certo e estou certa que me vai ajudar a crescer :).
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