quinta-feira, 13 de agosto de 2009

NÃO SEJAM INGÉNUOS ( Dr Nelson Lima)

http://sejafeliz.ning.com/profiles/blogs/nao-seja-ingenuo

Cidadãos informados são cidadãos mais esclarecidos, mais habilitados a cuidarem do seu próprio futuro e dos seus interesses.
Lembremo-nos que as boas decisões só podem ser tomadas por quem tenha ao seu dispor as melhores informações.
Por exemplo, quando os nossos filhos precisam de decidir sobre o futuro, eles devem estar informados sobre os cursos e as carreiras profissionais que interessarão não agora mas daqui por 6 ou 7 anos quando saírem da universidade.
Ora 6 ou 7 anos é, hoje em dia, um período de tempo em que muita coisa acontece, até mesmo ao nível das profissões.
O extraordinário mundo novo que estamos a viver neste século XXI, com todas as suas coisas boas e menos boas, faz um apelo crescente à nossa inteligência, à nossa capacidade de aprender e ao nosso senso crítico.
Mais do que nunca a inteligência é aquilo que separa as pessoas e as empresas mais competitivas das menos capazes de se adaptarem; mais do que nunca a necessidade de aprender e de reciclarmos os nossos conhecimentos se tornou numa urgência inadiável; mais do que nunca o sentido crítico se revela determinante para sabermos fazer escolhas e tomar decisões.
Competitivo, incerto, rápido, indeterminado, complexo, eis o nosso mundo.
Colocar a cabeça na areia e ignorar que as transformações sociais, tecnológicas, económicas e outras interferem na nossa vida é má política e pode ser suicida.
Por isso recordo aqui alguns conselhos de Augusto Cury que recolhi na sua teoria da Inteligência Multifocal.
Desenvolvermos a Arte da Pergunta (sermos curiosos na procura de mais saberes).
Desenvolvermos a Arte da Dúvida (para que nos interroguemos sobre nós próprios e os outros antes de tomarmos decisões).
Desenvolvermos a Arte da Crítica (fundamental para decisões inteligentes).
Analisarmos as diversas variáveis que estão em jogo para atingirmos os nossos objectivos (procurando prever os obstáculos, o impensável e o inesperado mas não impossível).
Valorizarmos as relações sociais e procurarmos ser agentes sociais.
Aprendermos a expor as nossas ideias (o mundo hoje ferve de ideias e inovações).
Termos uma visão multifocal da espécie humana.
Expandirmos o mundo das ideias através do uso das artes da inteligência (a arte da pergunta, dúvida, crítica, observação, análise).
Aprendermos a colocar-nos como "eternos" aprendizes.
10º Procurarmos ser engenheiros de ideias actuando com consciência crítica.
Muito do nosso futuro é previsível, mas pode surpreender-nos!

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