sexta-feira, 31 de julho de 2009

Tem muito a ver com o que penso sobre a famigerada "Lei da Atracção"....

O que é o pensamento?
Comecemos por perceber o que é, afinal, o “pensamento”.
Dito de uma forma simples é o trabalho mental contínuo (um processo dinâmico tanto consciente como não-consciente) que nos permite reorganizar a realidade que nos cerca, formar juízos, ter ideias, exercitar a imaginação, fazermos escolhas, etc.
É um exercício orgânico complexo que envolve múltiplas estruturas cerebrais.
Existem pelo menos 76 tipos de atividades mentais relacionadas com o “pensar” (ex: analisar, deduzir, inferir, julgar, prever, refletir, perceber, etc.).
Uma caraterística do “pensar” é que ele está associado à acção (manifestada ou simplesmente imaginada).
Convem saber também que existem vários tipos de pensamento: o comum (que é o que usamos a todo o instante como um rio que está sempre a fluir); o analítico, o criativo, etc.
Os pensamentos encadeiam-se em outros através daquilo que chamamos de “raciocínio” (ele liga os pensamentos).
Por que é que dizemos que os pensamentos têm poder?
Por que é que o poder da mente é o poder que reside nos nossos pensamentos?
Porque é através deles que orientamos a nossa vida, que fazemos escolhas e tomamos decisões.
É através de diferentes formas de pensar e de actuar mentalmente (observar, ouvir, estudar, etc.) que construimos as realidades que nos envolvem (as perceptíveis através dos sentidos e as que imaginamos).
O pensamento é um processo sujeito a fragilidades. Por isso, o Poder da Mente não é assim uma coisa simples de ter ou de aplicar.
Por exemplo, há pessoas que sofrem de pensamentos lentos (como na depressão), pensamentos desorganizados (como nas demências), pensamentos fantasistas (como na esquizofrenia), etc., etc.
O nosso próprio tipo de personalidade e temperamento influencia o tipo de pensamentos (e de mente) que possuimos.
Por que é que muita gente diz que não consegue aceder ao chamado Poder da Mente?
Porque para que possamos ter acesso ao Poder Mental através do pensamento não basta querer.
Não chega aprendermos a controlá-lo e a tranquilizá-lo, por exemplo através da meditação. Isso é pouco e nem sempre é suficiente.
Temos de ser capazes de dar à nossa mente capacidade para torná-la flexível, aberta ao conhecimento, curiosa, interrogativa, ou seja, fortalecê-la e ampliá-la.
Devemos aprender a conhecermo-nos a nós próprios.
Conhecer a nossa própria mente, o nosso Eu, através da introspeção e da aprendizagem para que possamos defender-nos das falsas crenças, das ilusões, das emoções intranquilas, das pessoas negativas, dos “assassinos” de ideias e de motivações (quantas pessoas, incluindo professores, não produzem inibições e castrações nos outros, incluindo as crianças?).
Alargar a Lei da Atracção:
É muito importante termos consciência de que para sermos capazes de alcançar o tal Poder da Mente devemos aprender a ser "engenheiros" de nossos pensamentos, a conhecer a nossa personalidade, a não ser manipulados por emoções negativas (como o ódio, raiva, inveja, etc.), a diversificar os nossos conhecimentos e nossa cultura, a sermos pessoas curiosas dispostas a perguntar mais do que a responder e a sermos livres de esquemas mentais que nos fazem escravos crónicos de manias das grandezas, de narcisismo, de medos e inibições, de crendices, etc.
Chegados a esse patamar de desenvolvimento a Lei da Atração estará ao nosso alcance de forma mais simples!
Atrairemos então as pessoas boas, interessantes, inteligentes, magníficas que não andam muito longe da nossa vida.
E também outras riquezas como a amizade, a solidariedade, o amor, a admiração, e outros tesouros e sucessos.

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