domingo, 19 de julho de 2009

O QUE É a Mente?

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Para Augusto Cury a mente humana é um sofisticado e complexo campo de energia psíquica que coexiste e co-interfere com o campo de energia físico-química do cérebro.
A energia psíquica transmuta-se ou transforma-se em energia física, e vice-versa.
O campo de energia físico-química está preso a um sistema de leis lineares, previsíveis e lógicas, enquanto o campo de energia psíquica ultrapassa os limites dessas leis.
A psique também transmuta tensões emocionais no campo de energia cerebral gerando possíveis microalterações metabólicas psicossomáticas e sintomas psicossomáticos, às vezes clinicamente detectáveis.
De acordo com a neurobiologia, a mente emerge a partir da actividade do cérebro e é moldada pela estimulação externa e a experiência interpessoal (vivências).
O conceito de mente pode ser definido de diferentes maneiras consoante nos colocarmos, por exemplo, na perspectiva da investigação filosófica, neurofisiológica ou das ciências psicológicas.
Segundo o psiquiatra António Imbasciati “há uma certa tendência geral em considerar o complexo dos sentimentos, afectos e emoções como um conjunto de processos psíquicos diferentes do que constitui os processos cognitivos (pensamento, memória, inteligência, etc.)” reservando-se para estes últimos o termo “mental”.
Este modo diferente de dividir a mente em “psique” (afectos) e processos “mentais” (cognitivos) tem origem na concepção medieval da psicologia como “ciência da alma” e da contraposição dos dois princípios – matéria e espírito – na actividade humana.
A mente envolve todos os acontecimentos comportamentais, desde os mais simples aos mais complexos sendo sustentada por um “programa”, facto que remete para a existência da percepção, da memória e da aprendizagem como funções determinantes para a função mental.
É importante salientar que não existem funções psíquicas ou mentais isoladas.
A mente é um todo onde decorrem simultaneamente actividades conscientes e não conscientes.
Na verdade, ela resulta de padrões no fluxo de energia e informações no interior do cérebro e entre cérebros, é criada no seio da interacção dos processos neurofisiológicos internos e das experiências interpessoais, a estrutura e o funcionamento do cérebro são determinadas pelo modo como as experiências (vivências e estímulos) moldam a maturação geneticamente programada do sistema nervoso.
A mente, que não pára de se desenvolver ao longo da vida, possui meios distintos de processar as informações e os estímulos oriundos do exterior e do seu relacionamento com outras mentes.
Neste aspecto, é de destacar o papel das emoções que intervêm de forma activa na organização central do cérebro.
Assim, a capacidade de um indivíduo organizar as suas emoções determina a capacidade da mente de integrar a experiência e de se adaptar a futuros focos de tensão.

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