O termo “PNL”
O termo
"PNL" e a utilização ética de suas técnicas e pressupostos
Por Nelly Beatriz M.P. Penteado - Psicóloga e Master Practitioner em PNL
O termo "Programação"
vem da “computação” e diz respeito à instalação de um plano ou estratégia, de
um programa no nosso sistema neurológico.
Isto significa que nós
condicionamos o nosso cérebro, nós programamo-lo para obter um resultado
específico.
Por exemplo, para aprender a
dirigir um automóvel, inicialmente praticamos por partes e depois, com o
tempo e com a prática, a habilidade toda torna-se
automática.
Portanto, um
programa fornece um caminho ao nosso sistema neurológico, indicando-lhe a direção a seguir, e este caminho é fortalecido
pela prática e enfraquecido pela ausência desta. Vale
ressaltar que nós possuímos
programas para tudo, inclusive para nos sentirmos felizes ou tristes.
Um exemplo extremo de um programa é a fobia (medos intensos, incontroláveis,
geralmente desproporcionais aos elementos que os causam, como o medo de
baratas, ratos, medo de altura). Uma fobia também acontece através de um condicionamento, em que uma emoção
intensa é associada a um objeto, animal ou situação, o qual, a partir
de então, terá o poder de causar aquela emoção.
O termo "Neuro" refere-se ao sistema
nervoso, através do qual recebemos e processamos informações que nos chegam pelos cinco
sentidos: visual, auditivo, táctil-proprioceptivo, olfativo e
gustativo. A PERCEÇÃO
SENSORIAL!
O termo "Linguística"
diz respeito à linguagem verbal e
não verbal, através das quais as informações recebidas são
codificadas, organizadas e recebem
significado.
Inclui imagens, sons/palavras,
sensações/sentimentos, sabores e odores.
Podemos dizer que a
Linguística/LINGUAGEM, simplificando muito, é o que nos permite "traduzir"
as informações recebidas pela PERCEÇÃO.
O termo "Linguística"
está relacionado também com o modelo
de linguagem que cada indivíduo possui e que lhe permite interagir com o
mundo exterior.
Este modelo/METAMODELO DA LINGUAGEM (Generalizações/Omissões/Distorções,
etc….) amplia ou reduz a compreensão do indivíduo em relação à realidade
externa.
Quando muito empobrecido,
dificultará o contato com o mundo e o indivíduo representará a si mesmo como
tendo poucas opções para enfrentar as mais diversas situações.
Isto porque nós não reagimos à realidade, mas sim
à representação que fazemos dela. Para compreender, ampliar ou
modificar o modelo de alguém, a PNL conta com o Meta Modelo de Linguagem.
Exemplificando o termo todo, tomemos
novamente a habilidade de dirigir automóveis.
“Um programa” permite-nos
fazê-lo automaticamente. FORMATAÇÃO
Neuro: nós vemos (placas de
trânsito, cruzamentos, outros carros), ouvimos (sons do motor, buzinas),
sentimos (uma trepidação no volante, o contato do pé com a embraiagem, etc.) A PERCEÇÃO
DOS 5 SENTIDOS
Linguística: os sons, as imagens e as
sensações/sentimentos são traduzidos/CODIFICADOS
em palavras, para que tenham significado para nós.
Desta forma, um som estridente é
automaticamente reconhecido como o som de uma buzina e lembramo-nos que as buzinas
são usadas para alertar alguém. Estas associações ocorrem rapidamente e
em geral não as percebemos da forma sequencial como a que estamos utilizando
neste exemplo.
Atualmente, podemos
observar um crescimento na utilização da PNL e uma certa popularização
das suas técnicas e pressupostos.
Os “media” e profissionais inescrupulosos vêm se encarregando de associá-la
à literatura de autoajuda e àquela que prega o poder do pensamento positivo.
Repetimos: PNL não é autoajuda e não é "pensamento positivo".
Alertamos o leitor para que
desconfie da velha fórmula, sempre reciclada, segundo a qual o poder do
pensamento positivo é capaz de criar sozinho qualquer resultado que se
deseje.
A PNL mostra-nos que é preciso muito mais do que
isto - são necessárias ESTRATÉGIAS,
que são processos internos de
pensamento, e também um planeamento
que inclua onde
TU estás/EA, onde TU queres chegar/ED e quais os TEUS recursos/ER que vais
utilizar para obter aquilo que desejas.
Vemos, portanto, que não existe
substituto para o trabalho real, objetivo, e que se os resultados
da PNL são espantosos, mas não são mágicos, uma vez que seguem um
caminho, uma sequência, que podem ser descritos, aprendidos e repetidos por
outras pessoas. (MODELADOS)
Quando afirmamos que a PNL estuda a
estrutura da experiência subjetiva humana (que inclui os nossos
processos internos de pensamento, sentimento, sensação, etc.) isto quer dizer
que é possível abordar essa
experiência subjetiva de forma objetiva, pois apesar de ser subjetiva,
ela possui estrutura (uma sequência que pode ser descrita, observada,
modificada). CAUSA e EFEITO.
Talvez por isso um dos
principais livros da PNL se chame A Estrutura da Magia, numa referência
ao facto de que os resultados aparentemente mágicos da PNL possuem uma
estrutura, que é lógica, demonstrável - tu não precisas de acreditar na PNL
para que ela funcione contigo e com as
outras pessoas.
É exatamente por ser prática,
demonstrável, lógica, que a PNL produz bons resultados - e geralmente em
tempos menores que os usados por outras abordagens mais complexas.
Àquelas pessoas que acusam a PNL
de ser simplista, de resolver problemas graves com "fórmulas" prontas,
lembramos que quando um cientista descobre uma fórmula de uma substância ou
processo que poderá ajudar a humanidade, ele anota-a num papel (ou num
computador), possivelmente como uma fórmula matemática.
No entanto, posteriormente alguém
precisará produzir concretamente aqueles passos anotados na fórmula - da
mesma forma que quando tu vais ao restaurante tu não comes o cardápio e sim
os alimentos que posteriormente te são servidos. O MAPA NÃO É O TERRITÓRIO! O cardápio não
são os alimentos!
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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
PNL NAO É autoajuda nem "PENSAMENTO POSITIVO"
Sobre PNL
(texto modificado)
A Programação Neurolinguística -
PNL, foi criada nos E.U.A., na década de 70, por Richard Bandler, um
matemático e perito em computadores, e por John Grinder, um linguista
especializado em Gramática Transformacional.
Bandler e Grinder estavam
interessados em descobrir e descrever o funcionamento do cérebro
de pessoas consideradas “modelos de excelência” em determinada área ou
habilidade, com o OBJETIVO de poderem explicar a mais gente A FORMA/”a
fórmula” como estes “MODELOS”/Pessoas faziam para “ser excelentes”.
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E eles conseguiram mostrar que
para tudo o que fazemos possuímos um Programa, numa analogia/comparação entre o
cérebro humano e um computador, e que as pessoas consideradas “excelentes”
na sua ação e resultados possuem melhores programas, que podem
ser descritos, ensinados e aprendidos por qualquer pessoa. (aprendendo a MODELAR e a perceber conscientemente a interação
entre causa e efeito/RESULTADOS)
Desta forma, SE ALGO É POSSÍVEL
A ALGUÉM, ENTÃO É POSSÍVEL A TODA A GENTE, uma vez que todos nós
possuímos o mesmo tipo de equipamento (hardware).
No entanto, algumas pessoas não sabem explorar todo o potencial deste equipamento
ou então possuem programas (softwares)
ineficientes.
Bandler e Grinder observaram “pessoas excelentes” em diversas
áreas e em seguida descreveram os
programas mentais utilizados por elas, denominados ESTRATÉGIAS.
Em seguida estas estratégias foram
ensinadas a outras pessoas, as quais também foram capazes de apresentar
resultados excelentes. MODELAGEM > Causa e efeito/RESULTADOS.
Mas para chegar às estratégias,
eles descreveram o funcionamento do cérebro quanto aos seus níveis
subjetivos - NÍVEIS NEUROLÓGICOS.
Eles observaram que toda a informação que nos chega é recebida
NEUROlogicamente,
ou seja, através
dos 5 sentidos > visão, audição, paladar, olfato, tato e sensação
– a PERCEÇÃO
SENSORIAL.
Além disso, a nossa neurologia
inclui também as nossas reações fisiológicas diante de ideias e
acontecimentos. Corpo e mente formam uma unidade inseparável. FISIOLOGIA e COMPORTAMENTO.
Em seguida, toda a informação
recebida é codificada linguisticamente, sendo traduzida, categorizada, em sons, palavras, imagens,
sensações/sentimentos, sabores, odores.
A LINGUAGEM, portanto, é a forma que usamos para representar e
organizar a nossa experiência, (uma espécie de código), a nossa visão do mundo, o nosso MAPA DO MUNDO!
A linguagem poderia ser comparada
a um imenso arquivo onde cada palavra, cada som, sensação, sentimento,
representa uma categoria, uma pasta do arquivo.
Surge então a noção de MODELO/ou Mapa DO MUNDO, que nos diz que
as
possibilidades de um indivíduo são decorrentes do seu modelo de mundo:
de como cada pessoa vê o mundo, como
representa as suas escolhas e alternativas nesse SEU Mundo subjetivo,
individual.
Indivíduos com um modelo de mundo
empobrecido terão escolhas limitadas, não contarão com alternativas de ação, por não serem capazes de “vê-las”. Mais ESCOLHAS
= Mais PERSPECTIVAS = Mais POSSIBILIDADES = Mais LIBERDADE pessoal.
E o modelo do mundo de cada
pessoa é expresso através da sua linguagem, entendida aqui não
só em relação ao que ele diz às pessoas e a si mesmo mas também à forma como ele
representa/PENSA
cada situação, emoção, PARA SI PRÓPRIO.
Tome como exemplo um pneu furado.
Alguns indivíduos arquivarão esta experiência na pasta dos aborrecimentos,
outros na pasta das fatalidades (aquelas onde se fica sem saída), outros
arquivarão na pasta dos pequenos contratempos.
Em função do tipo de categorização
feito, cada indivíduo reagirá de uma maneira DIFERENTE à situação, sendo que
alguns terão maiores possibilidades de resolvê-la enquanto outros vão
sentir-se impotentes.
A este processo de representação,
a este arquivo, denominamos LINGUAGEM.
Um PROGRAMA é uma combinação de diversos elementos subjetivos, como imagens, sensações,
palavras, crenças, etc. E os programas permitem
que façamos coisas automaticamente.
Pensa numa habilidade qualquer,
como dirigir carros, por exemplo.
Para seres programado nesta
habilidade, tu um dia precisaste de passar por um certo treinamento, durante
o qual aprendeste comportamentos passo-a-passo:
- Primeiro, carregar na embraiagem,
depois, engatar a marcha, e assim por diante.
Depois de um certo tempo, passaste
a apresentar o comportamento de dirigir automóveis automaticamente, sem
precisares de "pensar" antes de cada ato.
Bandler e Grinder descreveram
várias estratégias, o passo-a-passo de várias habilidades, como por exemplo
estratégias de criatividade, de solução de conflitos, de estabelecimento de
objetivos, de comunicação, etc. Todas estas estratégias constituem um vasto
conjunto de técnicas
e recursos que a PNL tornou disponível a qualquer pessoa que queira
aprendê-los.
Muito mais do que a receita de
como fazer, eles foram capazes de
descrever as quantidades certas de cada ingrediente, num trabalho
minucioso e preciso.
Atualmente a PNL vem sendo
aplicada com sucesso em várias áreas: na saúde (cura de alergias, cancro, sida), na
educação, no desporto, em empresas, e muito mais.
A PNL constitui numa nova abordagem
de crescimento pessoal, com muitas técnicas e ferramentas capazes de produzir resultados positivos no menor tempo
possível.
Ela mostra-nos, entre outras coisas, que pessoas bem-sucedidas não são
aquelas que não têm problemas mas sim aquelas que possuem muitas ferramentas e
recursos para resolver os seus problemas.
A PNL possibilita-nos isto na medida em que nos ensina a pensar criativamente nas situações,
analisando-as sob vários ângulos e buscando vários caminhos que nos levem aos
resultados que desejamos obter.
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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
Workshop "CONSTRUINDO PONTES PARA O FUTURO", PORTO, 16 de Fevereiro das 10h às 19h.
A Transformação da história pessoal subjetiva, rumo a resultados funcionais, de mão dada com a PNL.
Formadora > Isabel Perry da Câmara
Espaço Almas Gémeas ( Av da Boavista)
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